O livro 'Autocracia S.A.', de Anne Applebaum, revela como líderes autocratas de diferentes países estão se unindo em uma colaboração semelhante a um conglomerado empresarial, não por ideologia, mas por interesses pragmáticos comuns. Esses líderes buscam maneiras de evitar sanções do Ocidente e fortalecer seus regimes por meio de sistemas de vigilância e repressão. A autora critica a ingenuidade do Ocidente, que acreditou que a economia de mercado seria suficiente para promover a democracia, e argumenta que a fraqueza na regulação de informações e inteligência artificial prejudica ainda mais os democratas ao redor do mundo.

O Ministro do STF, Flávio Dino, dictou a retirada de quatro livros jurídicos com conteúdo homofóbico e misógino, atendendo a um pedido do Ministério Público Federal (MPF). Publicadas entre 2008 e 2009, as obras ofendem a dignidade da pessoa humana, rotulando a homossexualidade como 'anomalia sexual' e afirmando que certas mulheres estão à disposição de homens jovens. Dino explicou que a decisão não é censura, mas sim uma proteção contra discriminação, enfatizando que a liberdade de expressão não é absoluta e que a Constituição protege a igualdade e dignidade dos grupos vulneráveis.

O jornal americano The New York Times organizou uma votação com mais de 500 escritores, críticos e jornalistas para eleger os cem melhores livros publicados neste século. Elena Ferrante liderou a lista com seu best-seller 'A Amiga Genial', e outros autores como Philip Roth, Hilary Mantel, George Saunders, Zadie Smith, Denis Johnson e Jesmyn Ward aparecem múltiplas vezes. As histórias que encabeçam o ranking incluem o êxodo de afro-americanos, a ascensão de Thomas Cromwell no Reino Unido e assassinatos não resolvidos em uma cidade fronteiriça mexicana.

A popularidade de livros finos e curtos tem crescido nos últimos tempos, contrastando com o formato de tijolos como 'Viva o Povo Brasileiro'. Essas publicações magrelinhas, algumas não passando de 100 páginas, são ideais para leitores que consomem livros rapidamente e buscam praticidade. Além disso, esses exemplares tendem a custar menos e oferecem uma leitura mais dinâmica. A qualidade de um livro não está necessariamente ligada ao seu tamanho, e obras como plaquetes de poucas páginas têm se destacado, como 'Goya, A Linha de Sutura', mostrando que menos pode ser mais na literatura.