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Tudo sobre LGBTQIA+

Violência contra a comunidade LGBTQIA+ aumenta no Dia Internacional contra a Homofobia

No Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, comemorado em 17 de maio, a situação dos direitos LGBTQIA+ ainda é alarmante no mundo. Apesar de alguns avanços legais, a comunidade enfrenta violência e discursos de ódio crescentes. Na França, as agressões aumentaram 5% em 2024, enquanto no Brasil, um assassinato de pessoa LGBTQIA+ ocorre a cada 18 horas. No Quênia, um projeto de lei que criminaliza a homossexualidade ainda está em discussão. A polarização e os ataques continuam a ameaçar a segurança e o bem-estar da comunidade LGBTQIA+ globalmente.

Casamentos homoafetivos batem recorde em 2023 no Brasil

Os casamentos homoafetivos atingiram um novo recorde em 2023, com 11.198 registros, conforme dados do IBGE. Este é o maior número desde 2013, quando o CNJ confirmou o direito ao casamento civil para a população LGBTQIA+. O aumento de 1,6% foi impulsionado principalmente pelas uniões entre mulheres, que cresceram 5,9%. Por outro lado, os casamentos entre homens caíram 4,9%. Apesar do crescimento, essas uniões representam apenas 1,9% do total de casamentos civis no Brasil, com casais homossexuais se unindo em média a idades superiores aos casais heterossexuais.

Homem resgatado após nove anos de trabalho análogo à escravidão em Minas Gerais

Um homem de 32 anos, mantido em condições análogas à escravidão por nove anos em Minas Gerais, foi resgatado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ele e uma mulher trans de 29 anos foram encontrados durante uma operação que resultou na prisão de três homens, que aliciavam pessoas LGBT+ com falsas promessas de emprego e educação. Sob a exploração, o homem foi coagido a tatuar as iniciais dos patrões nas costelas, enquanto a mulher relatou ter sofrido sérias agressões. Os suspeitos foram autuados por tráfico de pessoas e as investigações continuam.

Amor entre mulheres ganha nova vida em Vale Tudo

No remake de 'Vale Tudo', as personagens Laís e Cecília, interpretadas por Maeve Jinkings e Lorena Lima, vivenciam um amor que agora é pleno, substituindo a amizade da versão original de 1988. A autora Manuela Dias destaca a evolução da narrativa em relação à representatividade e ao contexto social. A inclusão da história de um casal homoafetivo reflete a importância de dar visibilidade a essas relações. As atrizes enfatizam que a temática do amor resiste ao tempo, enquanto lembram que o preconceito ainda persiste, apesar dos avanços da sociedade em relação à aceitação LGBTQIA+.

Elayne Baeta: do fracasso ao sucesso literário com amor e coragem

Elayne Baeta, autora lésbica, alcançou notoriedade com seu livro 'O Amor Não É Óbvio', que destaca uma jovem se descobrindo lésbica. Embora tenha enfrentado hostilidade, como quando foi cuspida por uma mulher durante uma sessão de autógrafos, o sucesso foi retumbante, vendendo 100 mil cópias e transformando-se em um fenômeno literário. Agora, Baeta está prestes a lançar sua sequência, 'Coisas Óbvias sobre o Amor', que teve 15 mil exemplares vendidos em 24 horas na pré-venda. A artista, que procura diversificar a representação LGBTQIA+ na literatura, será destaque na Bienal do Livro de São Paulo.

Cassio Scapin: 'Sou contra o casamento, principalmente o gay'

Cassio Scapin, ator e ativista LGBTQIA+, expressou sua aversão ao casamento, inclusive ao homoafetivo, durante uma entrevista. Ele argumenta que esse tipo de matrimônio perpetua uma estrutura que historicamente exclui a comunidade gay, e critica a ideia de que o casamento é essencial para a definição de família. Ao completar 60 anos, Scapin reflete sobre a velocidade do tempo e a pressão que existe sobre os indivíduos LGBTQIA+ para 'sair do armário'. Ele acredita que a diversidade e a representatividade são fundamentais na mídia, e defende que a cultura deve ir além do simples entretenimento.

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