Henrique Manuel Morgado, bancário aposentado de 72 anos, enfrenta um tratamento de câncer agressivo que atinge diversos órgãos. Ele viu a mensalidade de seu plano de saúde saltar de R$ 2.761 para R$ 11.062, um aumento de mais de 300%. O reajuste, considerado abusivo por especialistas, reflete a realidade dos reajustes aplicados pelas operadoras em contratos coletivos. O idoso, em meio ao tratamento e sem utilizar o plano anteriormente, se vê em uma situação desesperadora, buscando soluções junto à operadora e à ANS. O aumento exorbitante compromete o acesso ao tratamento e coloca em risco a saúde do aposentado.