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Tudo sobre Exoplanetas

Cientistas discutem se vida na Terra surgiu por acaso ou por condições favoráveis

Cerca de 300 mil anos atrás, os Homo sapiens surgiram na África, representando um ponto recente em uma história que começou há 4,5 bilhões de anos. A teoria dos passos difíceis, proposta em 1983, sugere que a evolução da vida inteligente é resultado de eventos improváveis. Novas pesquisas, no entanto, questionam essa ideia, indicando que o desenvolvimento de espécies como a nossa pode ser uma consequência natural em condições planetárias adequadas. O estudo, publicado na 'Science Advances', sugere que a vida inteligente não é tão rara quanto se pensava, abrindo novas possibilidades sobre nosso lugar no universo.

Estudo revela que vida inteligente pode ser comum em outros planetas

Um estudo da Universidade Estadual da Pensilvânia sugere que a vida inteligente em outros planetas pode ser mais comum do que se imaginava. Os pesquisadores refutam a teoria dos 'passos difíceis', que afirma que a evolução de civilizações complexas é um evento raro. Em vez disso, argumentam que o desenvolvimento da inteligência é previsível e ocorre sob condições ambientais adequadas. O autor principal, Dan Mills, destaca que a evolução humana na Terra seguiu um padrão lógico, indicando que outros planetas podem alcançar essas condições em diferentes tempos, sugerindo que a busca por vida deve ser intensificada.

Cientistas confirmam descoberta de novo planeta em zona habitável

Pesquisadores do Reino Unido confirmaram a existência do exoplaneta HD 20794 d, situado a apenas 20 anos-luz do sistema solar, na zona habitável de uma estrela semelhante ao Sol. A descoberta, publicada na revista Astronomy & Astrophysics, é resultado de 20 anos de observações e abre novas possibilidades para o estudo de exoplanetas que possam abrigar vida. Com massa seis vezes maior que a da Terra, o HD 20794 d possui uma órbita excêntrica que permite variações em sua distância da estrela, possibilitando que água líquida possa existir em sua superfície.

Asteroides podem ter trazido os ingredientes essenciais para a vida à Terra

Pesquisas recentes realizadas com amostras do asteroide Bennu revelaram a presença de compostos orgânicos essenciais à vida, como aminoácidos e componentes do DNA. Essas descobertas sugerem que asteroides podem ter sido fundamentais na entrega de ingredientes vitais para a Terra primordial. Ao identificar materiais como água, carbono e nitrogênio, a pesquisa aprofunda nossa compreensão sobre os processos químicos e biológicos na formação da vida. Os achados indicam que asteroides como Bennu podem ter funcionado como fábricas químicas no espaço, levantando novas questões sobre a origem da vida no nosso planeta e em outros lugares do sistema solar.

Telescópio de 1,45 bilhão de euros avança em sua construção no deserto do Atacama

O Telescópio Extremamente Grande, em construção no deserto do Atacama, no Chile, avança com 60% de conclusão. Este projeto de 1,45 bilhão de euros, do Observatório Europeu do Sul, busca investigar a vida em exoplanetas e recriar momentos do início do universo, como a formação das primeiras estrelas e galáxias. Com um espelho primário de 39,3 metros, composto de 798 peças, o telescópio é posicionado a 3.050 metros de altitude. As primeiras observações científicas estão previstas para 2028, prometendo avanços significativos na compreensão astronômica e atmosférica de mundos fora do nosso sistema solar.

Astrobiologia: o enigma da vida extraterrestre além da Terra

Os astrobiólogos enfrentam um desafio significativo ao buscar vida extraterrestre, uma vez que a única referência conhecida é a vida na Terra. A ausência de um consenso sobre a definição de vida gera incertezas, dificultando a busca por outras formas. A NASA considera vida uma reação química autossustentável com potencial de evolução darwiniana, mas existem questionamentos sobre a universalidade desse conceito. Com a detecção de mais de 5.000 exoplanetas que podem suportar vida, os cientistas exploram alternativas, como diferentes solventes e formas de biologia, para ampliar suas hipóteses sobre a vida fora da Terra.

Cientistas descobrem planeta extremamente jovem que desafia teorias sobre formação planetária

Cientistas da Universidade da Carolina do Norte descobriram um novo exoplaneta, chamado TIDYE-1b, que é 1.500 vezes mais jovem que a Terra, com apenas 3 milhões de anos. Essa descoberta desafia o conhecimento atual sobre a formação planetária, já que planetas tão jovens eram apenas conhecidos entre 10 e 40 milhões de anos. O TIDYE-1b, visível devido à sua órbita em um ângulo diferente do disco protoplanetário, completa uma volta em torno de sua estrela em nove dias. Esta descoberta pode fornecer novas informações sobre as etapas iniciais da formação de planetas no universo.

James Webb revela atmosfera intrigante de vapor d’água em exoplaneta

O Telescópio Espacial James Webb fez uma descoberta surpreendente ao identificar vapor d’água na atmosfera do exoplaneta GJ 9827 d, localizado a quase 100 anos-luz da Terra. Este planeta, que tem o dobro do tamanho da Terra, apresenta uma atmosfera única predominantemente composta por vapor d’água, o que marca a primeira confirmação de um “mundo a vapor”. Apesar de inóspito para a vida como conhecemos, a descoberta abre novas possibilidades para pesquisas sobre outros cenários em exoplanetas. GJ 9827 d foi observado pela equipe da Universidade de Montreal usando espectroscopia de transmissão.

Nova mini Terra é descoberta perto do Sistema Solar

Astrônomos descobriram um novo exoplaneta, Barnard b, que orbita a estrela de Barnard, a mais próxima do nosso Sistema Solar. Com aproximadamente metade da massa de Vênus, este pequeno planeta tem um período orbital de pouco mais de três dias terrestres. Localizado a 2,9 milhões de quilômetros da estrela anã vermelha, Barnard b se destaca por ser um dos exoplanetas de menor massa conhecidos, cumprindo os critérios de proximidade e composição rochosa. Entretanto, sua temperatura elevada impossibilita a presença de água líquida, desconsiderando sua habitabilidade. A pesquisa foi publicada na revista Astronomy & Astrophysics.

PLATO: O novo telescópio que buscará planetas habitáveis

A missão PLATO, que será lançada no final de 2026, tem como objetivo encontrar exoplanetas com características semelhantes à Terra que orbitam estrelas similares ao Sol. O satélite irá determinar com precisão o tamanho, a massa e a idade desses planetas, além de verificar se estão localizados em zonas habitáveis, onde a água líquida pode existir, fator crítico para a vida. Com 26 câmeras, ele observará 200 mil estrelas e registrará suas luminosidades a cada 25 segundos durante dois anos, buscando identificar variações que indiquem a passagem de exoplanetas detectáveis.

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