O poderoso foguete Ariane 6, da Agência Espacial Europeia (ESA), decolou com quatro anos de atraso da Guiana Francesa. A missão inaugural, de três horas, levará satélites e experimentos de agências, empresas e universidades europeias, marcando o retorno da ESA ao espaço. O lançador oferece flexibilidade e eficiência para lançar cargas pesadas e leves, permitindo a inclusão de pequenos satélites junto à carga principal, facilitando o acesso ao espaço para pequenas empresas.

O lançamento espacial europeu mais importante dos últimos anos está prestes a acontecer em Kourou, na Guiana Francesa, com o foguete Ariane 6. Projetado para restabelecer o acesso independente ao espaço após a aposentadoria de seu antecessor, o foguete é capaz de levar até 10,3 toneladas a uma órbita terrestre baixa. Com uma chance de 47% de falha no primeiro voo, o Ariane 6 é uma aposta da ESA para reduzir custos e preservar a autonomia europeia para lançamentos. No futuro, ele competirá com a SpaceX no mercado de lançamentos comerciais.

O asteroide recém descoberto, 2024 MK, com diâmetro entre 120 e 260 metros, passará próximo à Terra neste sábado, a uma distância menor do que a da Lua. A Agência Espacial Europeia (ESA) afirmou que não há perigo de colisão, destacando a importância de melhorar a detecção de objetos próximos à Terra. Mesmo visível em alguns pontos da Terra, é necessário o uso de um telescópio. Além disso, outro asteroide, 2011 UL21, também passou próximo à Terra nesta semana, porém mais distante. Ambos os incidentes ressaltam a importância da monitorização de objetos espaciais perigosos.