Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e visto como o principal nome do bolsonarismo, anunciou sua lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro e apoio à pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro à presidência em 2026. Essa declaração marca a primeira vez que ele se pronuncia sobre o assunto após Flávio confirmar a decisão de seu pai. Tarcísio destacou a responsabilidade de Flávio em discutir o futuro do Brasil, e que o apoio envolverá um trabalho significativo. Ele também mencionou a importância de avaliar a escolha de Flávio ao longo do tempo, em razão das pesquisas atuais.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, manifestou apoio à pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência da República, afirmando que o tempo dirá se foi a melhor escolha. Ele destacou a lealdade ao ex-presidente Bolsonaro e a importância da participação de Flávio, ressaltando sua responsabilidade neste novo desafio. Tarcísio também mencionou a diversidade de candidatos na oposição e a possibilidade de convergência estratégica em um eventual segundo turno. Flávio comentou que sua candidatura é irreversível, mas não descartou a possibilidade de recuos com condições, especialmente relacionadas à situação de Jair Bolsonaro.

Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher, anunciou seu afastamento temporário devido a questões de saúde, agravadas pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Dessa forma, o Encontro Nacional do PL Mulher, que estava agendado para o dia 13 no Rio de Janeiro, foi remarcado para abril de 2026. Recentemente, após uma disputa familiar, Michelle fortalecia sua influência nas decisões do partido. Em um desdobramento, Flávio Bolsonaro emergiu como pré-candidato à presidência, o que deixou representantes do Centrão desapontados, pois eles esperavam ver Michelle perder protagonismo e influência nas futuras decisões políticas.

Uma pesquisa do Datafolha, realizada entre 2 e 4 de dezembro com 2.002 entrevistados, revela que Jair Bolsonaro é considerado a maior liderança da direita, com 35% das intenções de voto, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva domina a esquerda, aparecendo com 56%. Após Bolsonaro, destacam-se Lula com 9% e Tarcísio de Freitas com 5%, entre outros nomes. Na esfera da esquerda, Bolsonaro obtém 5%, enquanto lideranças como Alexandre de Moraes e Fernando Haddad seguem com 2% e 1%, respectivamente. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, o que pode influenciar os resultados.

O deputado Paulinho da Força, relator do Projeto de Lei da Dosimetria, afirmou que a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro está completamente fora de discussão. Ele ressaltou que a proposta busca a redução de pena, garantindo uma diminuição significativa de 27 anos e 3 meses para apenas 2 anos e 4 meses. Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, condicionou sua desistência da pré-candidatura à aprovação da anistia e à liberdade de seu pai, reforçando a pressão política para que essa situação se concretize, enquanto observa que a proposta pode não ter apoio no Senado.

Em entrevista ao programa 'Domingo Espetacular', Flávio Bolsonaro afirmou que sua candidatura à Presidência está condicionada à liberdade de seu pai, Jair Bolsonaro, nas próximas eleições. Ele alegou que o seu 'preço' para desistir da corrida é garantir 'Justiça' para os 60 milhões de brasileiros que apoiam seu pai. Flávio enfatizou que não há 'balão de ensaio' em sua pré-candidatura, que foi uma decisão consciente do ex-presidente. Bolsonaro, atualmente preso e inelegível, está cumprindo pena por tentativa de golpe de Estado. Flávio também planeja reuniões com líderes partidários para discutir sua candidatura.

Uma pesquisa realizada entre 2 e 4 de dezembro de 2025 revelou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) é a favorita a receber o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a candidatura presidencial de 2026, com 22% das intenções de voto. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) segue em segundo lugar com 20%. Flávio Bolsonaro (PL-RJ), indicado por seu pai, está em quinto lugar com apenas 8%. No entanto, 50% dos entrevistados afirmaram que nunca votariam em alguém indicado por Bolsonaro, evidenciando um ceticismo em relação ao seu apoio político.

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha entre 2 e 4 de dezembro revela que as rejeições aos principais candidatos ao Palácio do Planalto em 2026 são alarmantes. Jair Bolsonaro apresenta a maior taxa, com 45%, seguido de Luiz Inácio Lula da Silva, que atinge 44% de rejeição. Bolsonaro, atualmente preso e inelegível, apoia seu filho Flávio, que enfrenta uma rejeição de 38%. Em uma possível eleição, Lula ganharia de Flávio por 15 pontos. A pesquisa entrevistou 2.002 pessoas, abrangendo 113 municípios do Brasil, e apresenta margem de erro de dois pontos percentuais.

O presidente argentino, Javier Milei, republicou uma postagem de Eduardo Bolsonaro sobre a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência em 2026. Flávio foi escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro como seu sucessor. Em sua publicação, Flávio afirmou não estar disposto a permanecer inerte diante da situação atual do país, alegando que a democracia enfrenta desafios. Ele se comprometeu a seguir o legado de seu pai e buscar a continuidade do projeto político da família. A relação entre Milei e o governo Lula é limitada a questões institucionais, com críticas mútuas visíveis entre os líderes.

Uma pesquisa recente do Datafolha revelou que, caso as eleições presidenciais fossem realizadas hoje, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria Flávio Bolsonaro (PL) por uma margem de 15 pontos. O levantamento, que incluiu 2.002 entrevistas entre os dias 2 e 4 de dezembro, mostrou que Lula teria 51% das intenções de voto, enquanto Flávio alcançaria 36%. O resultado reflete a preferência crescente dos eleitores por Lula em cenários eleitorais, mesmo considerando outros candidatos. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais. O cenário atual confere vantagens significativas ao atual presidente.

Um novo levantamento do Datafolha, divulgado em 6 de dezembro de 2025, revela que 40% dos católicos consideram o governo Lula (PT) como bom ou ótimo, enquanto 31% o vêem como ruim ou péssimo e 28% o classificam como regular. A avaliação entre os evangélicos mostrou uma ligeira melhora, com 49% avaliando o governo como ruim ou péssimo e 21% como bom ou ótimo. No geral, 32% da população considera o governo positivo, 37% negativo e 30% regular. A pesquisa, com 2.002 entrevistas, apresenta uma margem de erro de dois a quatro pontos percentuais entre os grupos.

O presidente Lula encerra seu terceiro ano de mandato com uma aprovação de 32%, conforme pesquisa do Datafolha divulgada em 5 de dezembro de 2025. Os números revelam que Lula apresenta uma taxa de aprovação superior à de seu antecessor Jair Bolsonaro, que obteve apenas 22% após três anos. A pesquisa entrevistou 2.002 eleitores em 113 municípios entre os dias 2 e 4 de dezembro, com uma margem de erro de dois pontos percentuais. Este levantamento também destaca os índices de outros presidentes após três anos de governo, mostrando a evolução das aprovações.

Silas Malafaia, pastor influente do bolsonarismo, criticou indiretamente a indicação de Flávio Bolsonaro para a presidência em 2026. Ele declarou que 'o amadorismo da direita faz a esquerda dar gargalhadas', sem se atacar diretamente ao clã Bolsonaro. Malafaia também reconheceu a insatisfação do Centrão, que esperava outros candidatos e considera criar uma chapa 'puro sangue' para distanciar-se de Bolsonaro e do PT. Flávio, por sua vez, apresentou sua pré-candidatura, enfatizando a missão atribuída pelo pai e retratando o Brasil como um país em crise e insegurança.

Os cinco maiores bancos brasileiros perderam, juntos, R$ 62,3 bilhões em valor de mercado em um único dia, conforme os dados da Valor Data. Essa forte desvalorização das ações financeiras foi impulsionada pela confirmação do pré-candidato à Presidência, Flávio Bolsonaro. O Itaú Unibanco foi o que mais perdeu, com R$ 19,1 bilhões, seguido pelo BTG Pactual, que teve uma redução de R$ 17,3 bilhões. Outras instituições como Bradesco, Banco do Brasil e Santander também enfrentaram perdas significativas. O Ibovespa caiu 4,31%, resultando em uma diminuição total de R$ 181,8 bilhões no pregão.

O Congresso Nacional aprovou uma controvertida proposta que permite doações de dinheiro e bens durante a campanha eleitoral de 2026, desafiando a legislação vigente. Essa manobra, que foi incluída no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), dá ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a capacidade de distribuir doações como cestas básicas e ambulâncias. Apesar de ser vista como uma forma de compra de votos, a medida recebe o apoio de alguns parlamentares que defendem sua legalidade. O governo se comprometeu a pagar R$ 19 bilhões em emendas antes das eleições, aumentando o controle sobre os recursos.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aprovou a convocação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, para esclarecer sua ligação com a empresa de empréstimos consignados de sua família, a Zema Crédito. O requerimento, proposto pelo deputado Rogério Correia, busca investigar as atividades da empresa em meio a denúncias de irregularidades no pagamento de aposentadorias no INSS. Embora a maioria tenha apoiado a convocação, a deputada Bia Kicis se opôs. O governo defende a investigação, mas a oposição alega que a convocação é uma manobra política para prejudicar a imagem de Zema.

Com a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Partido Liberal (PL) está buscando novas estratégias para a campanha eleitoral de 2026. Uma das iniciativas é o uso de uma figura de papelão em tamanho real do ex-mandatário, apresentada publicamente ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do senador Flávio Bolsonaro, para atrair eleitores. A imagem servirá como ‘santinhos’ para transferir votos aos candidatos do PL, uma resposta à impossibilidade de Bolsonaro se envolver diretamente na campanha devido a restrições impostas pelo STF e pelo TSE durante seu processo judicial.

Com as novas regras do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a obrigatoriedade de aulas em autoescolas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) será extinta. Essa mudança visa reduzir os custos do processo. Antes, o preço médio para obter a CNH em Minas era de R$ 2.255,99, com as 20 aulas práticas representando 63,2% desse valor. Agora, apenas duas horas de aula com instrutores autônomos serão necessárias e as aulas teóricas podem ser oferecidas gratuitamente online. A resolução ainda é aguardada para a publicação oficial e pode afetar o futuro das autoescolas.

Uma pesquisa da AtlasIntel/Bloomberg aponta que Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro estão tecnicamente empatados para a presidência, caso a eleição ocorra novamente com os mesmos candidatos de 2022. Lula lidera com 45,7% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro possui 44,8%. Outros candidatos, como Simone Tebet e Ciro Gomes, têm percentuais muito menores. Além disso, a pesquisa simulou cinco cenários possíveis para as eleições de 2026, com Lula predominando em todas as situações apresentadas. A pesquisa foi realizada entre 22 e 27 de novembro com 5.510 entrevistados.

Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, emitiu uma nota esclarecendo sua crítica à aproximação do PL cearense com Ciro Gomes (PSDB). Ela se opõe a apoiar a candidatura de Ciro, cuja retórica considera prejudicial à imagem de seu marido, afirmando que essa aproximação representa trocar perseguidores por aliados. Em sua nota, também pediu desculpas a seus enteados por qualquer mal-entendido, reiterando seu compromisso em defender Jair Bolsonaro e os valores da direita, mesmo diante de pressões políticas. Michelle enfatizou que a coerência em valores deve prevalecer na política.

Donald Trump acusou Honduras de tentar alterar os resultados da eleição presidencial de 30 de novembro de 2025. Em sua declaração, postada na rede Truth Social, ele advertiu que ações manipulativas poderiam ter graves consequências. A contagem dos votos, liderada por Nasry Tito Asfura e Salvador Nasralla, estava em um estreito empate, com diferença de apenas 515 votos, quando o Conselho Nacional Eleitoral interrompeu a apuração. Ana Paola Hall, presidente do CNE, pediu calma durante o processo, enquanto Rixi Moncada, uma candidata à presidência, contestou a validade dos resultados, sugerindo manipulações.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro criticou o apoio do PL a Ciro Gomes para o governo do Ceará durante o lançamento da pré-candidatura de Eduardo Girão. Em seu discurso, Michelle expressou preocupação com a decisão apressada do partido e afirmou que não se sente representada por essa aliança, destacando sua posição de líder de um movimento feminista poderoso. Ela enfatizou a necessidade de apoio a Girão, enquanto seus filhos, Eduardo e Carlos Bolsonaro, manifestaram discordância em relação à crítica feita à aliança, ressaltando que foi uma decisão do próprio Jair Bolsonaro.

O deputado Aécio Neves, novo presidente do PSDB, revelou que teve uma conversa discreta com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sobre as eleições de 2026. Durante esse encontro, Aécio sugeriu que Tarcísio adotasse uma postura mais centrada para viabilizar sua candidatura à presidência. Ele afirmou que o governador deve se tornar mais 'palatável' ao eleitorado de centro e não apenas ser visto como um representante do bolsonarismo. Embora Tarcísio tenha ouvido bem a sugestão, Aécio destacou a necessidade de seu posicionamento claro e equilibrado nas próximas eleições.

O deputado federal Aécio Neves reassumiu a presidência do PSDB na última quinta-feira, após oito anos longe do cargo. Seu objetivo é superar a cláusula de barreira nas eleições de 2026. Aécio já sinalizou a possibilidade de apoiar Tarcísio de Freitas na corrida presidencial, contanto que ele não se posicione apenas como um candidato bolsonarista. O foco reside em reunir forças para uma campanha mais coesa, à medida que o PSDB enfrenta desafios significativos. Aécio lamentou a polarização e enfatizou a urgência da reconciliação nacional para sanar as divisões do país e melhorar o debate político.

Em um jantar político em São Paulo, os governadores Eduardo Leite e Romeu Zema apresentaram opiniões divergentes sobre a prisão de Jair Bolsonaro, decretada pelo STF. Enquanto Leite apoiou a decisão, afirmando que violar a tornozeleira eletrônica justifica a prisão e lamentou a polarização no país, Zema criticou a medida, considerando-a um excesso e uma suposta perseguição política. Ambos os governadores expressaram suas estratégias para as eleições de 2026, destacando a intenção de fortalecer candidaturas mais moderadas como resposta ao extremismo político que permeia o cenário atual, refletindo a divisão entre os partidos.

Rebeca Ramagem, esposa do deputado Alexandre Ramagem, fez uma postagem nas redes sociais após deixar o Brasil em busca de proteger sua família, alegando que são alvos de perseguição política. Alexandre Ramagem, condenado pelo STF a mais de 16 anos por tentativa de golpe, fugiu para os EUA. Em sua mensagem, Rebeca expressou a falta de uma Justiça imparcial no país, afirmando que passam por um processo de lawfare. Ela compartilhou um vídeo das filhas reunindo-se com o marido em um aeroporto americano, mantendo a esperança de um dia voltarem ao Brasil.

Rodrigo Pacheco, senador pelo PSD de Minas Gerais, informou ao presidente Lula que pretende se afastar da política ao final de 2026 para retomar sua carreira como advogado. Durante um jantar no Palácio do Alvorada, Pacheco revelou sua decisão, apesar de ser visto como um forte candidato para suceder Romeu Zema nas eleições estaduais. Lula, embora compreendesse a escolha de Pacheco, insistiu em sua importância como aliado em Minas Gerais e pediu que ele reconsiderasse sua decisão. Enquanto isso, o PT está em busca de um plano alternativo para as eleições em Minas, avaliando outras candidaturas.

Uma pesquisa recente do UDD Citizen Panel revelou que, para o segundo turno das eleições presidenciais no Chile, José Antonio Kast, do partido Republicano, tinha 61% das intenções de voto, enquanto Jeannette Jara, do Partido Comunista, ficava com 39%. A pesquisa foi feita após o primeiro turno e mostra um cenário polarizado entre os candidatos que concorrem em 14 de dezembro. Ao excluir os indecisos, Kast lidera com 54% contra 34% de Jara, enquanto Jara conseguiria 43% entre os eleitores regulares. A continuação desse embate político promete ser intensa e disputada.

Durante um evento no Palácio do Planalto, o presidente Lula fez críticas à ministra da Cultura, Margareth Menezes, chamando seu desempenho inicial de 'desastre'. Contudo, ele reconheceu que a ministra melhorou e agora parece ter potencial de candidatura. Lula mencionou que ela tinha dificuldades em falar em público, algo comum entre artistas, mas notou sua evolução e desenvoltura recentes. Essa declaração ocorreu durante o lançamento do 'Plano Nacional de Cultura' 2025-2035, onde Margareth estava presente, reforçando a ideia de que ela pode ser uma forte candidata nas eleições de 2026.

No Chile, Jeannette Jara, candidata de esquerda, e José Antonio Kast, da extrema direita, disputam o segundo turno presidencial agendado para 14 de dezembro. A apuração dos votos do primeiro turno, realizado no dia 16, mostrou que Jara, líder de uma coalizão de nove partidos de centro-esquerda, obteve 26,58% dos votos e está na frente. Kast, que representa o Partido Republicano, segue com 24,32%. Com 18,84%, Franco Parisi, do Partido de la Gente, surpreendeu ao ficar em terceiro lugar. As pesquisas apontam Kast como provável vencedor no segundo turno.