Rodrigo Paz Pereira, do Partido Democrata Cristão, foi eleito presidente da Bolívia no domingo, 19 de outubro de 2025, rompendo com 20 anos de domínio do MAS e da esquerda. Sua chegada ao poder ocorre em meio a uma significativa alteração no mapa político da América do Sul, onde a direita teve um avanço. Após a destituição de Dina Boluarte no Peru, a direita no continente passou de 3 para 4 países, enquanto a esquerda caiu de 9 para 8. Em novembro, quando Paz Pereira assumir oficialmente, a contagem será de 7 governos de esquerda contra 5 de direita.

Rodrigo Paz, de 58 anos, é o novo presidente da Bolívia e assume o cargo em 8 de novembro, prometendo uma transição de quase 20 anos de governos de esquerda para um modelo de 'capitalismo para todos'. Após vencer Jorge Tuto Quiroga com 54% dos votos no segundo turno, Paz se compromete a promover cortes de impostos, descentralização e subsídios diferenciados, visando revitalizar a economia do país. Ele é o primeiro presidente democraticamente eleito a se opor ao Movimento ao Socialismo (MAS), que esteve no poder desde 2005, refletindo uma clara mudança na vontade popular.

Rodrigo Paz foi eleito presidente da Bolívia em um segundo turno histórico que encerra 20 anos de governos de esquerda, iniciados por Evo Morales. O economista de 58 anos, filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora, obteve 54,5% dos votos, superando Jorge Quiroga, que recebeu 45,4%. Paz enfrentará a tarefa de reverter uma grave crise econômica, com inflação projetada em 23% e uma recessão que deve durar até 2027. Com um foco na descentralização e 'capitalismo para todos', ele prometeu cortes significativos no gasto público e evitar novos empréstimos até reestruturar as finanças do país.

O presidente Lula deve indicar Jorge Messias, atual ministro da AGU, como novo membro do STF até terça-feira, antes de sua viagem à Indonésia e Malásia. Além disso, Lula formalizará a nomeação do deputado Guilherme Boulos para a Secretaria-Geral da Presidência da República. Essa escolha é vista como uma estratégia para fortalecer a base de esquerda, especialmente após movimentos organizados por Boulos contra reformas controversas. A permanência de Boulos no governo não tem prazo definido, mas ele pode se desincompatibilizar para futuras eleições, refletindo mudanças na dinâmica política do atual governo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o apoio americano ao governo argentino de Javier Milei depende dos resultados das eleições legislativas de 26 de outubro. Durante um encontro na Casa Branca, Trump destacou que a eficácia das políticas econômicas de Milei, que incluem medidas rigorosas para combater a inflação, poderia trazer benefícios se ele obtiver um bom desempenho nas urnas. Contudo, a desaprovação popular cresce, e desafios como a corrupção e cortes em serviços públicos podem impactar a reeleição de Milei e sua capacidade de governar eficazmente após as eleições.

Neste domingo, 19 de outubro de 2025, os bolivianos vão às urnas para o segundo turno das eleições presidenciais, marcando uma mudança significativa após 20 anos de governo do partido de esquerda MAS. Os candidatos em disputa são Rodrigo Paz Pereira, do Partido Democrata Cristão, e Jorge 'Tuto' Quiroga, ex-presidente. Paz teve 32,14% dos votos no primeiro turno, enquanto Quiroga obteve 26,81%. Recentes pesquisas mostram Quiroga liderando com 44,9% das intenções. A crise econômica é a principal preocupação dos eleitorados, refletindo a incerteza sobre o futuro do país e a polarização política.

Ciro Gomes, ex-ministro e presidenciável, anunciou sua saída do PDT e está cogitando se filiar ao PSDB ou União Brasil, enquanto planeja uma candidatura de oposição ao PT nas eleições de 2026. Frustrado com aliança do PDT com o PT, Ciro está decidido a liderar uma oposição eficaz. Ele entregou formalmente sua carta de desfiliação ao presidente do PDT, Carlos Lupi, embora a direção do partido acredite que a desfiliação ainda não foi oficializada. Ciro, que foi o candidato do PDT nas eleições de 2018 e 2022, busca novos horizontes políticos em meio a descontentamentos internos.

O presidente argentino, Javier Milei, enfrenta um colapso econômico profundo e recebeu uma oferta de resgate de US$ 20 bilhões do presidente dos EUA, Donald Trump. No entanto, a ajuda está condicionada a uma vitória do partido de Milei nas eleições legislativas, o que foi interpretado como uma tentativa de Trump de interferir nos assuntos internos argentinos. O peso argentino despencou após esses comentários, enquanto opositores de Milei denunciaram extorsão. A situação evidenciou os riscos de depender do apoio americano e complicou a já desafiadora posição política e econômica de Milei na Argentina.

Donald Trump declarou que a ajuda econômica dos EUA à Argentina após as eleições legislativas de 26 de outubro depende da vitória do candidato Javier Milei. Em encontro na Casa Branca, Trump elogiou o presidente argentino e a importância das eleições para melhorar a economia do país sul-americano. Milei, que enfrenta desafios políticos de opositores, agradeceu o apoio e mencionou o plano de paz para a Faixa de Gaza. Ele também abordou a proposta de dolarização da economia, enquanto Trump ameaçou taxar países do Brics que rejeitam o dólar como moeda comercial.

Durante o julgamento do núcleo 4, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, reconheceu que um documento, mencionado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) nas alegações finais, não estava nos autos do processo. O advogado Zoser Araújo, que defende Ângelo Denicoli, destacou a falta de evidência sobre a participação de seu cliente em um grupo de WhatsApp relacionado às eleições de 2022. Moraes, ao se pronunciar, confirmou a ausência do documento no processo. O caso ocorre em meio a acusações de abuso de poder, com sanções dos EUA a Moraes e Gonet, que nega irregularidades em seus atos.

Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, expressou descontentamento com a indicação de Jorge Messias para o STF, que se tornará possível após a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso. Apesar de Messias ser evangélico, Sóstenes argumentou que ele representa mais o PT e a esquerda. Preferido por ele para o cargo é Rodrigo Pacheco, por ter melhor trânsito no Congresso. Barroso anunciou sua saída, ressaltando o custo pessoal de sua função. Esta será a terceira indicação de Lula ao STF, após as escolhas de Cristiano Zanin e Flávio Dino.

Feliciano Guimarães, professor do IRI-USP, alerta sobre os riscos da aproximação entre os presidentes Lula e Trump. Ele afirma que, embora um acordo possa ser alcançado, o governo Trump pode tentar manipular as relações, especialmente antes das eleições de 2026, aumentando sanções com a Lei Magnitsky, visando influenciar o resultado. Guimarães destaca que, independentemente do sucessor de Trump, as relações Brasil-EUA não voltarão ao que eram, e o Brasil precisa ser cauteloso nas negociações. A pressão externa pode, na verdade, fortalecer Lula, refletindo o apoio popular em tempos de desafios econômicos e políticos.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a ampliação da isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5.000, afetando 70% dos beneficiados em cidades que votaram em Jair Bolsonaro no segundo turno de 2022. O projeto, aprovado por unanimidade na Câmara, estima beneficiar cerca de 17,8 milhões de pessoas a partir de 2026, impactando negativamente a arrecadação da Receita Federal em R$ 31,3 bilhões. Essa isenção será uma das principais bandeiras do PT nas próximas eleições, com outros programas sociais complementando as medidas econômicas.

A Justiça italiana decidiu revogar as medidas cautelares contra Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do TSE, mantendo apenas a proibição de deixar o país. Tagliaferro está sob investigação por supostamente vazar informações sigilosas do STF. A Corte de Apelação de Catanzaro informou que a proibição de saída é suficiente para evitar que ele fuja da extradição à Brasil. Em maio de 2023, Tagliaferro foi demitido por violência doméstica e, em setembro de 2025, prestou depoimento ao Senado, acusando o ministro Alexandre de Moraes de fraude processual ao investigar empresários durante as eleições de 2022.

Dina Boluarte foi destituída da presidência do Peru em um julgamento político unânime pelo Congresso, que alegou sua incapacidade moral para governar em meio a uma grave crise de segurança. O advogado José Jerí, até então presidente do Legislativo, assumiu o cargo interinamente, com eleições gerais marcadas para abril. Boluarte enfrentou escândalos e uma forte oposição popular, enquanto sua gestão foi marcada por um aumento da criminalidade e protestos. Sua destituição ocorreu após aprovação de quatro moções de vacância, com críticos exigindo responsabilidade por sua administração. O futuro político de Boluarte agora está indefinido.

Uma pesquisa recente da Genial/Quaest revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera todos os possíveis concorrentes nas eleições de 2026, mostrando intenções de voto entre 35% e 43%. Lula também venceria no segundo turno, mas não alcança a maioria em nenhum cenário, refletindo um número significativo de votos indecisos. Sua vantagem sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, cresceu para 12 pontos percentuais, com Lula obtendo 45% das intenções, enquanto Tarcísio ficou com 33%. A pesquisa entrevistou 2.004 brasileiros entre 2 e 5 de outubro com 95% de confiança.

A pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 9 de outubro de 2025, indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera em todos os cenários de 1º e 2º turnos, enquanto a diferença sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aumentou de 8 para 12 pontos percentuais. Em uma disputa contra Jair Bolsonaro, Lula venceria por 46% a 36%. A pesquisa, realizada com 2.004 entrevistas entre 2 e 5 de outubro, apresenta uma margem de erro de 2 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%, evidenciando crescente popularidade do presidente.

Em entrevista à TV Mirante, Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que é 'muito difícil alguém ganhar' do governo nas eleições de 2026. Lula, que não pretende 'implorar' por apoio de partidos, comentou que o Brasil vive um 'momento excepcional' e que aqueles que desejam apoiar sua reeleição farão parte naturalmente. Ele descreveu a decisão de União Brasil e PP de expulsar ministros de seu governo como 'um equívoco e uma bobagem', enfatizando que quer ao seu lado apenas aqueles que realmente desejam permanecer e não está disposto a comprar apoio político.

O ministro dos Esportes, André Fufuca, reafirmou seu apoio a Luiz Inácio Lula da Silva durante um evento em Imperatriz, no Maranhão, mesmo enfrentando pressão de seu partido, o Progressistas (PP), para deixar o cargo. Fufuca declarou estar ao lado de Lula, mencionando iniciativas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. Ele também reconheceu um erro cometido em 2022 e se comprometeu a ajudar Lula em 2026. Enquanto os Progressistas avaliam sua expulsão, Fufuca demonstra intenção de permanecer no governo e reaproxima-se da base aliada no Congresso.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva está focado na implementação do transporte público gratuito como uma estratégia valiosa para impulsionar sua campanha de reeleição em 2026. Apesar das dificuldades em realizar essa política imediatamente, houve um pedido ao Ministério da Fazenda para estudar o custo da gratuidade em todo o Brasil. Este estudo é considerado crucial para fundamentar a proposta e calcular os impactos econômicos, incluindo os benefícios para a inflação. Lula confia que, ao cumprir promessas anteriores, como a isenção de imposto, ganhará a confiança dos eleitores.

Celso Sabino, ministro do Turismo, decidiu permanecer no governo Lula, desafiando a cúpula do União Brasil que tenta sua expulsão. A medida indica uma divisão interna no partido entre os líderes que desejam romper com o governo e uma base parlamentar que prefere apoiar Lula, vista como uma estratégia eleitoral mais vantajosa para 2026. Com o apoio de 46 dos 59 deputados da sigla, que assinaram uma carta a favor de sua permanência, Sabino ignora a pressão e o processo disciplinar, enquanto Lula continua a acumular vitórias no Congresso e busca manter ministros do Centrão em sua base.

A pesquisa realizada pela empresa Real Time Big Data, divulgada em 6 de outubro de 2025, mostra que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, lidera com 52% das intenções de voto para a próxima eleição do governo do Estado. O ex-governador e ministro Márcio França aparece em segundo lugar com apenas 16%. Em um segundo cenário, Tarcísio tem 47% contra 26% de Geraldo Alckmin, vice-presidente da República. A aprovação do governador é de 61% entre os entrevistados, demonstrando um apoio significativo ao seu governo.

José Luis Espert, principal candidato a deputado pela província de Buenos Aires, anunciou sua renúncia após um escândalo envolvendo um pagamento de US$ 200 mil de um suspeito de tráfico de drogas. A decisão, comunicada em suas redes sociais, foi aceita pelo presidente Javier Milei, que enfrentava uma crise dentro de seu partido. Recentemente, Espert admitiu ter recebido dinheiro de uma empresa ligada ao narcotráfico, causando estragos em sua campanha a 20 dias das eleições. Milei defendeu o candidato, afirmando que as acusações eram parte de um ataque da oposição visando prejudicar seu partido nas urnas.

Em uma troca acalorada de críticas, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o presidente do PP, Ciro Nogueira, revelaram a divisão na direita brasileira. Caiado, pré-candidato à presidência, acusou Nogueira de vetar nomes para a candidatura, enquanto Nogueira disparou que apenas dois nomes viáveis estão em jogo: Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior. A disputa pela presidência de 2026 continua sem um candidato direto, e a crise interna entre os diferentes grupos da direita se intensifica, especialmente com a crescente pressão de Luiz Inácio Lula da Silva à frente nas pesquisas.

Ciro Nogueira, senador do PP-PI, revelou que Jair Bolsonaro já definiu o candidato da direita para a eleição de 2026, embora o nome permaneça em sigilo até o final do ano. Nogueira mencionou Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior como os concorrentes mais viáveis, ambos com rejeição baixa e potencial para crescimento eleitoral. Ele acredita que Tarcísio pode deixar a reeleição para governador se receber um convite de Bolsonaro. O senador destacou a importância da união entre diferentes correntes da direita e rejeitou a ideia de ser vice, propondo que essa escolha seja feita mais tarde.

Faltando exatamente um ano para o primeiro turno das eleições de 2026, as pesquisas recentes indicam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o favorito para a reeleição. Os dados, coletados em agosto e setembro, mostram que Lula mantém a liderança, obtendo percentuais superiores a 30% nas intenções de voto. O ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta problemas legais e é inelegível devido a condenações, figura geralmente em segundo lugar nos levantamentos. Diversas empresas, como Quaest e AtlasIntel, realizaram as pesquisas, que apresentam margens de erro variando entre 1% a 2,2%.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se reuniu com Jair Bolsonaro em Brasília por quase três horas, declarando que não pretende concorrer à presidência em 2026. Tarcísio confirmou que seu foco é buscar a reeleição no Palácio dos Bandeirantes. Ao sair da visita, que descreveu como cortesía a um amigo em um momento difícil, o governador mencionou o estado emocional de Bolsonaro, que estava muito emocionado. O encontro, embora informal, abordou a questão da sucessão presidencial, mas Tarcísio reafirmou seu desejo de se manter no governo paulista.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, fez sua primeira visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar. A visita, ocorrida na segunda-feira (29), foi discreta e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Tarcísio, que vem participando das articulações para a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, buscou manter um perfil baixo após criticar o STF em evento recente. Um dos principais objetivos da visita é discutir o cenário eleitoral de 2026 e a formação da chapa da direita ao Senado em São Paulo.

Os EUA condicionam a ajuda econômica à Argentina a um distanciamento político da China, em um cenário onde Javier Milei, após intensas reuniões em Nova York, é pressionado a reformular laços e implementar reformas económicas. Apesar da Casa Rosada afirmar que não houve exigências formais, a necessidade de aprovação de reformas sustentáveis surge como prioridade, junto à busca por consenso político. Milei retorna ao país com a missão de garantir que os investidores sintam segurança, já que a ajuda americana promete respaldo para enfrentar compromissos financeiros futuros, sem a influência chinesa, elevando a expectativa de crescimento.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro confirmou, em evento do PL Mulher Nacional, que seu foco é reeleger seu marido, Jair Bolsonaro, e não se candidatar em 2026. Mesmo tendo sido citada como uma potencial concorrente, ela declarou que não deseja ser presidente, mas sim primeira-dama. Recentemente, pesquisas indicaram que Michelle é a adversária mais forte de Lula, apresentando taxas que a colocam à frente dele em alguns levantamentos. Em suas falas, Michelle também criticou a decisão do STF que resultou na condenação de Bolsonaro e atentou para a fragilidade do Congresso atual.