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O senador Flávio Bolsonaro almoçou com empresários de São Paulo em 11 de dezembro de 2025, visando atrair apoio para sua pré-candidatura à Presidência, afastando-os do governador Tarcísio de Freitas. Organizado por Filipe Sabará na sede do Banco UBS, o evento contou com a presença de líderes empresariais que questionaram a viabilidade da candidatura de Flávio e sua estabilidade econômica. Em meio ao ceticismo sobre sua pré-candidatura e reações do mercado financeiro, Flávio tentou reforçar sua posição, destacando sua intenção de manter políticas econômicas já estabelecidas e buscar apoio nas próximas semanas.

Flávio Bolsonaro iniciou sua pré-campanha com um almoço na Faria Lima, onde se apresentou como uma opção moderada. Ele discutiu sua visão de governo, prometendo retomar a agenda econômica de Paulo Guedes, focando no controle fiscal e redução do tamanho do Estado. A maioria dos empresários presentes estava cética em relação à sua candidatura, acreditando que um candidato mais centrado poderia ter mais viabilidade. Entretanto, alguns ficaram impressionados com sua articulação e posicionamento. Flávio deixou claro que não há volta, reafirmando seu compromisso em ser o candidato da família Bolsonaro nas próximas eleições.

O presidente Lula afirmou que ainda decidirá sobre o veto ao PL da Dosimetria quando o projeto chegar a sua mesa. Ele defende que Jair Bolsonaro, já condenado a 27 anos por tentativa de golpe, deve ser punido. Lula comentou que o ex-presidente tinha um plano para matá-lo, além do vice e um ministro do STF. O projeto visa reduzir penas de condenados pelos atos de vandalismo de 8 de Janeiro. Lula ressaltou que sua decisão dependerá do andamento no Congresso e que não deseja interferir nas discussões legislativas.

Na madrugada desta quinta-feira, a Câmara dos Deputados não conseguiu reunir os 257 votos necessários para cassar o mandato da deputada Carla Zambelli, condenada pelo Supremo Tribunal Federal e presa na Itália. A votação, que ocorreu na noite anterior, resultou em 227 votos favoráveis à perda do cargo, 170 contrários e 10 abstenções, ficando 30 votos aquém do necessário. Notavelmente, 105 deputados não compareceram à sessão, incluindo a própria Zambelli. Hugo Motta, presidente da Casa, também não votou devido às regras do regimento interno. A decisão do STF não foi, portanto, confirmada.

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei da Dosimetria, que propõe a redução das penas para Jair Bolsonaro e outros envolvidos em tentativas de golpe, com a votação ocorrendo na madrugada de 10 de dezembro de 2025. Agora, o Senado deve deliberar a proposta, que, se aprovada, ainda pode ser vetada pelo presidente Lula. A análise de sua constitucionalidade não é considerada um desafio significativo para o STF, embora os procedimentos para a aplicação das penas sejam complexos e dependam de deliberações judiciais. A discussão continua sobre os impactos legais desse projeto.

Nikolas Ferreira, deputado do PL-MG, respondeu ao comentário de Flávio Bolsonaro, que expressou desejo de tê-lo como ministro em seu futuro governo, caso vença as eleições para a Presidência. Nikolas confirmou que, em uma reunião do partido, Flávio brincou sobre sua idade, mencionando que ele não é apto a ser candidato ao Senado ou governador, mas seria para o ministério. Ferreira também deixou claro que essa declaração não é um convite formal e que seu foco permanece no Congresso, pois ainda tem muitas obrigações a cumprir em seu trabalho parlamentar.

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e visto como o principal nome do bolsonarismo, anunciou sua lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro e apoio à pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro à presidência em 2026. Essa declaração marca a primeira vez que ele se pronuncia sobre o assunto após Flávio confirmar a decisão de seu pai. Tarcísio destacou a responsabilidade de Flávio em discutir o futuro do Brasil, e que o apoio envolverá um trabalho significativo. Ele também mencionou a importância de avaliar a escolha de Flávio ao longo do tempo, em razão das pesquisas atuais.