No terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o governo enfrenta pressões da Câmara, do Senado, do mercado e da opinião pública, sofrendo derrotas no Congresso e titubeando em questões importantes, como a equiparação do aborto a homicídio, veto a delações premiadas e o indiciamento do ministro Juscelino Filho. A fragilidade do governo resulta em adversários e aliados vorazes, impondo derrotas. Em meio a devolução de medidas provisórias, projetos polêmicos e corte de gastos, o Planalto demonstra insegurança e falta de maioria no Congresso, refletindo em ceder onde não deveria e enfrentar divergências internas.