Astrônomos estão estudando o núcleo da Nebulosa da Borboleta (NGC 6302), localizada a aproximadamente 3.400 anos-luz de distância, por meio de novas imagens do Telescópio Espacial James Webb. Essas imagens revelam grãos de poeira cósmica, formados por minerais e materiais orgânicos essenciais para a vida, com um micrometragem significativa. A Dra. Mikako Matsuura, pesquisadora-chefe, destacou que essas partículas podem oferecer insights sobre a formação de planetas. As descobertas trazem um avanço crucial na compreensão de como os materiais básicos se agrupam, unindo diferentes formas de poeira cósmica e seus relevos constitutivos em um só lugar.

Um estudo da Universidade de Portsmouth sugere que a Terra está localizada em uma vasta região menos densa do que o restante do Universo, uma espécie de 'bolha cósmica'. Essa teoria busca explicar a 'tensão de Hubble', um enigma relacionado à discrepância nas medições da taxa de expansão do cosmos. Segundo o astrônomo Indranil Banik, esse modelo altera nossa percepção sobre a luz e o movimento de galáxias. A pesquisa utiliza oscilações acústicas de bárions para medir a expansão do Universo, buscando validar a noção de que estamos em um vazio cósmico que poderia redefinir nossa compreensão cosmológica.

Um grupo de astrônomos espanhóis descobriu estrelas de nêutrons atipicamente frias para sua idade, desafiando modelos científicos. A estrela J0205, com 841 anos, tem 2,3 milhões de graus em seu núcleo, surpreendendo a comunidade científica. Estes objetos cósmicos são essenciais para entender o universo, carregando informações sobre propriedades e comportamentos da matéria em condições extremas. As estrelas de nêutrons são resultado da explosão de estrelas massivas em seu fim de vida, com densidade e rotação impressionantes, gerando campos magnéticos poderosos. Este estudo destaca a importância e complexidade destes astros cósmicos.

O telescópio espacial europeu Euclid, lançado em julho de 2023, divulgou seus primeiros resultados científicos, revelando imagens nunca antes vistas que permitem aos cientistas estudar a matéria e a energia escuras no universo. As imagens obtidas pelo Euclid são incrivelmente nítidas, mostrando galáxias, formações estelares e aglomerados com detalhes sem precedentes. Os cientistas estão usando esses dados para entender a dinâmica da formação estelar e a evolução do Universo, além de explorar a ligação entre poeira, gás e a formação de estrelas. A missão do Euclid promete desvendar os segredos do cosmos e revolucionar nossa compreensão do universo.