Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, e o presidente Lula se reuniram em Brasília para discutir a construção do novo estádio do Flamengo, solucionando impasses que atrasavam o projeto. Durante a reunião, Paes destacou a importância do apoio do presidente, embora a Caixa Econômica Federal tenha questionado o valor de R$ 138,1 milhões pelo terreno. A discussão visa evitar brigas judiciais e permitir que o Flamengo avance. Uma nova reunião para tratar das pendências está marcada para o dia 5 de setembro, com a expectativa de que a situação seja resolvida em breve.

A Prefeitura do Rio de Janeiro decretou a desapropriação do terreno do Gasômetro, visando vendê-lo ao Flamengo para a construção de um estádio. O imóvel será leiloado, mas as condições do edital tornam o Flamengo o único candidato viável. O clube terá que construir um estádio no local, como parte do plano de revitalização urbana da prefeitura. O valor estimado da desapropriação fica entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões. Com dinheiro em caixa e futuras vendas de apartamentos, o Flamengo tem recursos para a compra. A aprovação final depende do Conselho Deliberativo do clube.

A Caixa Econômica está com dúvidas sobre o valor da venda do terreno do Gasômetro, no Rio de Janeiro, para o Flamengo construir seu estádio. A área tem 87 mil metros quadrados, mas o banco pode negociar 600 mil metros quadrados devido aos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepac) do Porto Maravilha. A Caixa estima que a venda de todos os Cepacs ultrapasse R$ 1,4 bilhão, porém as vendas não estão acontecendo conforme o esperado. Em uma reunião, foi discutido um valor fixo pelo terreno, que será apresentado em breve, enquanto a venda do terreno incentivará o desenvolvimento da região.

A construção do túnel do Morro dos Cavalos, na BR-101 em Palhoça, apresenta três cenários possíveis. Interditado por três dias, o local causou isolamento de regiões, filas extensas e prejuízos incalculáveis. Entre as possibilidades, está o Governo Federal assumir a obra sem impactar a tarifa do pedágio, porém, com recursos orçamentários inexistentes. Outra opção seria a concessionária Arteris assumir a construção, aplicando o valor investido no pedágio. A empresa pode, ainda, focar na renovação da concessão e realizar a obra para garantir a continuidade. Em meio a indefinições, motoristas ficam parados na fila sem previsão de liberação.