As eleições gerais em Portugal, realizadas em 18 de maio de 2025, resultaram na vitória da coalizão de centro-direita Alternativa Democrática (AD), liderada pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, que obteve 32,7% dos votos e 89 cadeiras no Parlamento. No entanto, a formação de um governo independente ainda é incerta, pois a oposição, composta pelo Partido Socialista (PS) e o partido anti-imigração Chega (CH), obteve 58 deputados cada, refletindo um acirramento no cenário político. A abstenção foi de 35,62%, e o crescimento do Chega indica um desafio para a política tradicional portuguesa.

As eleições legislativas em Portugal, realizadas no último domingo, resultaram na vitória da coligação de centro-direita liderada pelo atual primeiro-ministro, Luís Montenegro. Pesquisas de boca de urna indicam que a coligação AD obteve 39% dos votos, com o Partido Socialista em segundo lugar com 23% e o Chega, de extrema-direita, surpreendendo ao ficar próximo com 22%. Com 40% de abstenção entre os eleitores, a contagem dos votos continua. O presidente Marcelo Rebelo de Sousa conversará com os líderes partidários, enquanto Montenegro buscará formar um governo majoritário no parlamento português.

O segundo turno das eleições municipais, realizado em 27 de outubro de 2024, reafirmou a força dos partidos de centro-direita no Brasil. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o PSD liderou a disputa, conquistando 885 prefeituras. O MDB ficou em segundo lugar, com 853 municípios, seguido pelo PP com 746, União com 583, PL com 516 e Republicanos com 433. O PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, elegeu apenas 252 prefeitos, sendo um em capitais. A posse dos novos prefeitos ocorrerá em 1º de janeiro de 2025.

As eleições municipais no Brasil revelaram um avanço da centro-direita e a redução de partidos tradicionais. O PL, partido de Jair Bolsonaro, teve um desempenho notável nas grandes cidades, ganhando a prefeitura de algumas capitais e avançando em várias outras. Enquanto isso, o PT conseguiu apenas duas vitórias em cidades grandes e disputará o segundo turno em 13 delas. A cientista política Lara Mesquita comenta que essa tendência pode sinalizar uma mudança nas prioridades dos eleitores de baixa renda, que buscam novas representações que não estão encontrando na esquerda histórica.

A centro-direita recusou a aliança com Jordan Bardella, líder do partido nacionalista Reagrupamento Nacional, na França. Em vez disso, eles buscam formar um governo provisório sem os vencedores do primeiro turno. As eleições parlamentares se aproximam e os partidos precisam decidir o futuro político do país. Bardella busca apoio do LR, enquanto Macron alerta sobre o perigo da extrema-direita no poder. Enquanto isso, o atual primeiro-ministro defende uma colaboração entre centro-direita e esquerda alternativa para evitar uma maioria absoluta do RN e seus projetos.

Após declarar que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva seria de centro-direita, o ex-ministro José Dirceu corrigiu sua afirmação, agora considerando o governo como de centro-esquerda. Dirceu afirmou que a base do governo é de centro-direita devido à necessidade histórica e política do país, mas posteriormente voltou atrás, destacando o diálogo do governo com diversas frentes políticas, incluindo partidos de direita. Ele também mencionou que a radicalização no Brasil é fruto do discurso de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. O ex-deputado declarou que o Brasil está polarizado devido ao fundamentalismo religioso e ataques à democracia.