A partir de quarta-feira (7), 132 cardeais reunirão-se na Capela Sistina, Roma, para eleger o próximo papa da Igreja Católica. Os preparativos, iniciados após a morte do papa Francisco em 21 de abril, incluem a instalação da chaminé que indicará o resultado das votações. A fumaça preta sinaliza a ausência de escolha, enquanto a fumaça branca anuncia um novo pontífice. Apesar de a Constituição Apostólica limitar a 120 o número de cardeais votantes, mudanças permitidas pelo papa Francisco fazem com que 132 cardeais participem. Três cardeais estarão ausentes por diversos motivos, incluindo saúde.

Leonardo Ulrich Steiner, natural de Forquilhinha, Santa Catarina, é um dos principais candidatos para substituir o papa Francisco. Com 74 anos, foi o primeiro cardeal da Amazônia, nomeado em 2022. Ele é o quinto cardeal catarinense e possui vasta formação acadêmica em filosofia e pedagogia. Steiner foi ordenado sacerdote em 1978 e teve uma carreira multifacetada, atuando em projetos educacionais e ocupando cargos relevantes na Igreja, incluindo o de arcebispo de Manaus. Com sua experiência, ele votará no Conclave que iniciará no dia 7 de maio, na Capela Sistina do Vaticano.

A Congregação dos Cardeais do Vaticano informou que todos os cardeais eleitores, mesmo aqueles que ultrapassam o limite de 120, têm o direito de participar do Conclave para eleger o novo Papa. Essa decisão se baseia na dispensa da norma prevista na Constituição Apostólica 'Universi Dominici Gregis'. Além disso, o cardeal Giovanni Angelo Becciu anunciou que não participará do Conclave, ressaltando a importância de contribuir para a comunhão e serenidade do grupo de cardeais. A congregação expressou apreço pela decisão de Becciu, destacando expectativas sobre investigações judiciais relacionadas a ele.

Na quinta Congregação Geral, realizada em 28 de abril, mais de 180 cardeais se reuniram e definiram o início do Conclave para o dia 7 de maio. O diretor Matteo Bruni anunciou que cerca de cem cardeais presentes discutiram sobre a Igreja, seus desafios futuros e as qualidades que o próximo Papa deve ter. Temas como evangelização, diálogos inter-religiosos e abusos foram abordados durante os 20 discursos. Na mesma reunião, foram escolhidos os cardeais Luis Antonio Tagle e Dominique Mamberti para auxiliar o camerlengo, enquanto a Capela Sistina foi fechada para os preparativos.

Após o falecimento do papa Francisco, a Igreja Católica inicia a organização do conclave para eleger seu sucessor. Atualmente, 135 dos 252 cardeais estão habilitados para votar. O papa Francisco faleceu na madrugada de segunda-feira, devido a um AVC e insuficiência cardíaca, e milhares de fiéis compareceram ao seu velório. O conclave deve ocorrer entre 6 e 11 de maio, mas pode começar antes se todos os cardeais eleitores estiverem presentes. As votações secretas, realizadas na Capela Sistina, requerem a obtenção de dois terços dos votos para a escolha do novo papa.

O conclave para escolher o próximo papa ocorrerá entre 6 e 11 de maio, com 135 cardeais eleitores, sendo que 108 foram indicados por Francisco. As alianças e divisões políticas entre os cardeais podem influenciar a escolha, uma vez que os grupos conservadores e progressistas entram em debate. Há expectativa sobre as tendências que podem emergir, especialmente com o fortalecimento da ala conservadora, que busca uma igreja mais tradicional. Embora o 'partido de Francisco' tenha uma forte presença, a possibilidade de um opositor ser eleito não pode ser descartada, especialmente diante das pressões externas.

O papa Francisco faleceu aos 88 anos, em 21 de abril de 2025, levando à necessidade de um conclave para escolher seu sucessor. Entre os candidatos brasileiros, apenas um possui mais de 80 anos. Destes, cinco foram nomeados por Francisco e três participaram do conclave de 2013. A lista oficial, enviada pela CNBB, inclui renomados cardeais como Odilo Pedro Scherer e Raymundo Damasceno Assis. A morte do pontífice, consequência de problemas respiratórios, ocorre após uma recorrente crise de saúde. O novo papa será escolhido na Capela Sistina, como ditam as tradições da Igreja Católica.

Após a morte do Papa Francisco, um novo conclave será convocado para eleger seu sucessor. O Colégio Cardinalício, reunindo cardeais de todo o mundo, dará início ao processo de escolha. Entre os principais candidatos, destacam-se cardeais como Pietro Parolin, atual secretário de Estado do Vaticano, e Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha. Outros nomes notáveis incluem Pierbattista Pizzaballa, Jean-Marc Aveline, Péter Erdo, José Tolentino de Mendonça, Mario Grech, Luis Antonio Tagle, Robert Francis Prevost, Wilton Gregory, Blase Cupich, Fridolin Ambongo Besungu, Leonardo Ulrich Steiner e Sérgio da Rocha.

Um grupo de cardeais se reúne na Basílica de São Pedro, discutindo os assuntos e as tendências atuais da Igreja Católica enquanto buscam um novo líder. Com a expectativa de um possível sucessor para o Papa Francisco, esses cardeais são avaliados em termos de influência, visões teológicas e capacidade de liderança. As especulações aumentam à medida que debates sobre a direção futura da Igreja surgem, refletindo a diversidade de opiniões dentro do colegiado. Os encontros se intensificam conforme a Igreja se prepara para um possível conclave, destacando os candidatos mais cotados para a sucessão papal.

Neste sábado, o Papa Francisco participou de uma cerimônia onde nomeou 21 novos cardeais, incluindo o brasileiro Dom Jaime Spengler, apesar de apresentar um hematoma roxo em seu queixo, fruto de um acidente com uma mesa de cabeceira. O fato ocorreu na sexta-feira, e o porta-voz do Vaticano confirmou a informação. Com a nomeação, Spengler se junta à lista de cardeais com menos de 80 anos, podendo participar de futuros conclaves. Ele é arcebispo do Porto Alegre e preside a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, somando-se a outros cardeais brasileiros já nomeados.