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Cardeais de todo o mundo se reúnem no Vaticano na quarta-feira para escolher o novo líder da Igreja Católica. A expectativa é que o conclave, que pode durar até três dias, termine com a seleção de um novo papa, após várias votações. Na mesma semana, o Comitê de Política Monetária do Banco Central brasileiro decidirá sobre a taxa de juros, enquanto o IBGE divulgará a inflação de abril. O cenário político ainda inclui tentativas de instalação de uma CPI sobre fraudes no INSS e a participação do presidente Lula em reuniões com líderes estrangeiros.

Donald Trump publicou uma foto gerada por inteligência artificial onde aparece vestido como papa, em uma postagem na sexta-feira, 2 de maio. A imagem foi compartilhada pelas contas oficiais da Casa Branca, poucos dias após a morte do Papa Francisco. Trump já havia ironizado sobre a escolha do novo líder da Igreja Católica, manifestando desejo de ser o papa. A publicação gerou uma onda de críticas nas redes sociais, com internautas considerando-a desrespeitosa e ofensiva. O Vaticano ainda não se pronunciou sobre a controversa imagem do ex-presidente dos EUA.

Na manhã de 2 de maio, bombeiros instalaram uma chaminé na Capela Sistina, no Vaticano, para queimar as cédulas do conclave que escolherá o sucessor do papa Francisco, falecido em 21 de abril. Essa instalação marca o início dos preparativos para a eleição do 267º papa, que ocorrerá na próxima quarta-feira, dia 7. A fumaça gerada indicará o resultado: fumaça preta sinaliza ausência de decisão, enquanto a branca indicará a eleição do novo papa. Cerca de 133 cardeais estão envolvidos, sendo 80% deles nomeados pelo próprio Francisco ao longo de seu papado desde 2013.

Após o falecimento do papa Francisco, a Igreja Católica inicia a organização do conclave para eleger seu sucessor. Atualmente, 135 dos 252 cardeais estão habilitados para votar. O papa Francisco faleceu na madrugada de segunda-feira, devido a um AVC e insuficiência cardíaca, e milhares de fiéis compareceram ao seu velório. O conclave deve ocorrer entre 6 e 11 de maio, mas pode começar antes se todos os cardeais eleitores estiverem presentes. As votações secretas, realizadas na Capela Sistina, requerem a obtenção de dois terços dos votos para a escolha do novo papa.

O conclave para escolher o próximo papa ocorrerá entre 6 e 11 de maio, com 135 cardeais eleitores, sendo que 108 foram indicados por Francisco. As alianças e divisões políticas entre os cardeais podem influenciar a escolha, uma vez que os grupos conservadores e progressistas entram em debate. Há expectativa sobre as tendências que podem emergir, especialmente com o fortalecimento da ala conservadora, que busca uma igreja mais tradicional. Embora o 'partido de Francisco' tenha uma forte presença, a possibilidade de um opositor ser eleito não pode ser descartada, especialmente diante das pressões externas.

A Igreja Católica se prepara para seu próximo conclave após a morte do papa Francisco, que ocorreu em 21 de abril de 2025. Este momento emblemático ocorre na Capela Sistina, onde a chaminé se torna símbolo de expectativa. Os cardeais se trancam para deliberar sobre o novo papa, podendo o processo ser extremamente breve ou demorado. O conclave mais longo durou 34 meses, enquanto o mais curto levou apenas algumas horas. A história revela a complexidade desses eventos, desde manobras políticas até tradições como a fumaça que sinaliza a escolha do novo líder religioso.

Dom Ilson de Jesus Montanari, arcebispo brasileiro de 65 anos, desempenha um papel fundamental na organização do funeral do papa Francisco e no conclave que escolherá seu sucessor. Natural de Sertãozinho, São Paulo, ele é vice-camerlengo do Vaticano, cargo nomeado pelo papa Francisco em 2020. Estudou na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e possui formação em direito, economia e filosofia. Montanari atua como secretário do Dicastério para os Bispos, responsável pelas nomeações de novos bispos. Ele mora na Casa Paolo VI, em Roma, e coordena os preparativos para as cerimônias em honor ao pontífice falecido.