O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) inicia um mutirão em novembro para revisar cerca de 65 mil casos de prisões relacionadas ao porte de maconha, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que descriminalizou a posse de até 40 gramas da droga. Os juízes analisarão os processos de condenados por posse, aplicando os novos critérios estabelecidos pelo STF, que diferenciam usuários de traficantes. Além disso, também serão consideradas as circunstâncias da infração, e as prisões que não envolvam violência serão sujeitas a reavaliação, promovendo uma possível libertação de detentos não violentos.