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Toffoli confirma validade do júri da boate Kiss e manda prender réus

O ministro Dias Toffoli, do STF, reafirmou a validade do júri popular que condenou quatro réus pelo trágico incêndio na Boate Kiss, ocorrido em 2013 em Santa Maria, que resultou em 242 mortes e milhares de feridos. Em decisão recente, Toffoli determinou a prisão imediata dos réus Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann, Marcelo de Jesus e Luciano Bonilha, que aguardavam análise em liberdade. As condenações, que vão de 18 a 22 anos de prisão por homicídio simples, foram questionadas por alegações de irregularidades, mas o ministro defendeu a decisão dos jurados como um preceito constitucional.

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Denúncia expõe tortura e hierarquia do Comando Vermelho no Rio de Janeiro

Uma denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) revelou uma estrutura de tortura e hierarquia dentro do Comando Vermelho (CV). A operação Contenção, realizada em 28 de outubro de 2025, resultou na prisão de 113 pessoas, incluindo 60 acusados de crime organizado. Entre as evidências encontradas, estavam punições severas e um vídeo mostrando um homem amarrado por delatar a facção. O documento identificou líderes como Edgar Alves de Andrade e Pedro Paulo Guedes, que coordenavam ações no Complexo da Penha e do Alemão, além de treinos com armas e fuzis pesados.

Governo brasileiro descarta proposta para restrição a faccionados em planos contra crime

O governo brasileiro, por meio do Ministério da Justiça, considerou inconstitucional uma proposta que dificultava a progressão de regime para líderes de facções criminosas, incluindo Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca. Ele é um dos principais líderes do Comando Vermelho e, apesar de ter um extenso histórico criminal, conseguiu migrar para o regime semiaberto. A recente operação policial no Rio de Janeiro, que visava capturar Doca, resultou em numerosas mortes, sendo considerada a mais letal na história do país, mas ele permaneceu foragido após a ofensiva das autoridades.

Família enfrenta drama em busca de justiça e liberação de corpo no Rio

Em um cenário de dor e burocracia, Camila Souza da Silva luta para liberar o corpo de seu pai, Jorge Benevides da Silva, morto em uma operação policial no Alemão e Penha, no Rio de Janeiro. Após receber uma mensagem dele informando que havia sido baleado, a família o encontrou em uma mata, enfrentando dificuldades no IML para a liberação do corpo. Camila narra a angústia da espera e a falta de assistência, ressaltando que, apesar do passado do pai, ele era uma figura amada e importante para a família, com sonhos e esperanças não realizadas.

Revelações chocantes sobre o tribunal do tráfico no Rio de Janeiro

O Ministério Público do Rio de Janeiro investiga um esquema de torturas coordenado por líderes do tráfico no Complexo da Penha, conhecido como 'tribunal do tráfico'. Segundo relatos, 'Doca', identificada como a principal liderança, utiliza grupos de WhatsApp para comandar ações violentas e determinar punições para opositores. Os criminosos 'BMW', 'Gardenal' e 'Bafo' são acusados de executar torturas, incluindo agredir e humilhar vítimas publicamente. A denúncia está ligada a uma grande operação que resultou em 121 mortes na região e destaca a brutalidade dos métodos utilizados pelos traficantes para manter o controle do território.

Armeiro do CV é investigado por vínculos com tráfico de armas

César Sinigalha Alvares, ex-presidente de um clube de tiro e armeiro, é alvo de investigações por fornecer armas ao Comando Vermelho (CV) no Rio. Originalmente do Paraná, Alvares começou sua carreira como fornecedor de armamento proveniente do Paraguai e, após se mudar para o Rio, tornou-se um dos principais armeiros da facção. Recentemente, a polícia apreendeu 118 armas, incluindo fuzis, em operações nos complexos do Alemão e Penha. As investigações revelam suas conexões com outros armeiros e lojas de armas, enquanto sua defesa nega qualquer envolvimento criminal.

Influenciador Diabo Loiro é preso por ligação com o PCC

Eduardo Magrini, chamado de 'Diabo Loiro', foi preso durante uma operação contra o PCC, em São Paulo, nesta manhã. Ele é acusado de participação em crimes como roubo a bancos e tráfico internacional. Com mais de 100 mil seguidores, o influenciador se apresentava como produtor rural, ostentando uma vida de luxo. Magrini teria ligações com o alto escalão do PCC e passagens pela polícia por vários crimes, inclusive tráfico de drogas. A operação busca desmantelar uma rede de lavagem de dinheiro, com mandados de prisão e apreensão de bens de alto valor.

Defensoria Pública do Rio é barrada em necropsias após megaoperação letal

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro não pôde acompanhar as necropsias das vítimas em uma megaoperação policial que resultou na morte de 119 pessoas nos complexos do Alemão e da Penha. A presença dos defensores é considerada crucial para assegurar a transparência das investigações. A Polícia Civil justificou a proibição com base em restrições legais, enquanto a Defensoria busca acesso ao procedimento por representar as famílias das vítimas. Preocupações sobre a falta de supervisão externa durante as autópsias foram levantadas, aumentando a angústia dos familiares das vítimas, que aguardam informações.