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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, criticou vigorosamente o decreto de Luiz Inácio Lula da Silva que restringe o uso da força por policiais. Segundo Ibaneis, a norma intimida as forças de segurança e entrega a população aos criminosos, ao limitar o uso da arma de fogo apenas em situações de risco. Ele destacou que este decreto, que estabelece regras rigorosas sobre abordagens e uso de força, com resultado de ferimentos ou mortes, também determina que o uso da força deve ser a última opção. A ordem foi mencionada com desdém por outros governadores.

Após um incidente trágico em que uma jovem de 26 anos foi baleada em uma ação da PRF na Baixada Fluminense, o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, defendeu a adoção de câmeras corporais para os agentes. Durante a entrevista, ele destacou que essas câmeras poderiam proteger tanto o trabalho policial quanto as vítimas. Oliveira comentou sobre a necessidade de um treinamento específico para o Rio de Janeiro e considerou o decreto do presidente Lula, que limita o uso de armas, uma medida acertada. Os policiais envolvidos na ocorrência foram afastados e um inquérito foi aberto.

O novo valor do salário mínimo para 2025 foi definido em R$ 1.502, conforme a Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO). O reajuste entra em vigor em 1º de janeiro, com pagamento inicial programado para fevereiro. O cálculo do novo salário leva em conta a inflação dos últimos doze meses e o crescimento do PIB do biênio anterior. Embora a meta do governo seja um déficit orçamentário zero, uma margem de tolerância de até R$ 31 bilhões foi concedida. O reajuste é crucial para aproximadamente 59,3 milhões de brasileiros, que dependem deste valor para suas necessidades básicas.

O presidente argentino Javier Milei, de extrema-direita, intensifica seus ataques às instituições do país, inspirando-se na abordagem de Jair Bolsonaro. Desde sua posse, tomou controle dos serviços de inteligência e da arrecadação tributária, enquanto enfrentava ferozmente a oposição política. Recentemente, Milei manifestou sua intenção de nomear juízes da Suprema Corte por decreto, após repetidos fracassos no Senado. Essa manobra busca contornar as regras constitucionais e reflete táticas autoritárias. A Suprema Corte, entretanto, adotou um regulamento de emergência para enfrentar a crise, evidenciando a escalada do conflito entre o Executivo e o Judiciário na Argentina.

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ela e sua família estavam a caminho da casa de parentes em Niterói quando o pai, Alexandre de Silva Rangel, sinalizou para encostar o carro. Surpreendidos por disparos, eles tentaram se proteger, mas Juliana foi atingida. Levado ao Hospital Adão Pereira Nunes, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. A PRF não se manifestou sobre a ocorrência até o momento da reportagem.

O ex-deputado Daniel Silveira foi à igreja para agradecer sua liberdade um dia antes de ser preso novamente por descumprir toque de recolher. A informação foi revelada pelo advogado Paulo Faria, que destacou a visita do político à igreja antes da nova detenção. Silveira, que havia sido solto recentemente após cumprir parte de sua pena, foi novamente aprisionado devido a desrespeito a medidas cautelares estabelecidas pelo ministro Alexandre de Moraes. O ex-parlamentar foi condenado a oito anos e nove meses por ameaçar o Estado Democrático de Direito, tendo violado a liberdade condicional em diversas ocasiões.

O decreto assinado pelo presidente Lula atualiza normas sobre o uso da força policial, proibindo o uso de armas de fogo em situações onde não há risco imediato. Especialistas sugerem que essas diretrizes, embora relevantes, não trarão mudanças significativas nas práticas policiais estaduais. As regras estabelecem que a força deve ser proporcional à ameaça e prevê a criação de um Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força, visando padronizar a segurança pública. No entanto, a implementação dessas diretrizes enfrenta resistência entre governadores e a questão da eficácia nas operações continua a ser debatida.