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PSOL solicita ao STF suspensão de decisão sobre o aumento do IOF

O PSOL protocolou um pedido de medida cautelar no STF visando suspender a derrubada do decreto federal que aumentou o IOF, aprovada na última quarta-feira em votação simbólica na Câmara e no Senado. O partido argumenta que essa decisão fere a política monetária e o equilíbrio orçamentário da União, ressaltando que a derrubada do decreto presidencial, sem justificativa, é uma ingerência indevida do Congresso. A defesa do PSOL adverte que a suspensão abrupta do decreto provoca insegurança jurídica, podendo gerar litígios tributários em massa, caso o Supremo declare a inconstitucionalidade posteriormente.

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Haddad expressa preocupação com declarações de Tarcísio sobre anistia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou preocupação após o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmar que desconfia das instituições e da Justiça, ao mesmo tempo em que defende anistia para aqueles que tentaram derrubar o governo. Em declaração à RedeTV!, Haddad expressou apreensão com a mobilização de partidos ultraconservadores no Congresso e destacou que Tarcísio é influenciado por Jair Bolsonaro. O governador esteve em Brasília para discutir um projeto de lei que poderia conceder anistia a vários réus e enfrenta resistência no Senado e no STF.

Câmara dos Deputados busca poder de demissão sobre diretores do Banco Central

Líderes de seis partidos na Câmara dos Deputados apresentaram um pedido de urgência para um projeto de lei que permite ao Congresso demitir diretores do Banco Central (BC). O requerimento, assinado por Claudio Cajado e líderes de MDB, PP, União Brasil, PL, PSB e Republicanos, representa um total de 300 deputados. O projeto surge em um momento em que o BC analisa a aquisição do Banco Master pelo BRB. Atualmente, a saída de diretores só é permitida em caso de pedido, doença, condenação ou desempenho insuficiente, mas o Legislativo busca ampliar essa competência.

Defesa do ex-ministro revela tentativa de evitar golpe de Bolsonaro

Durante o julgamento do ex-ministro Paulo Sérgio Nogueira, a defesa afirmou que ele tentou convencer Jair Bolsonaro a não adotar medidas de exceção para contestar as eleições de 2022. Alegações apresentadas destacam que Nogueira era contrário a qualquer iniciativa que representasse uma ruptura democrática. O advogado Andrew Farias, em suas sustentações orais, argumentou que o general buscou preservar a honra das Forças Armadas, apresentando até uma proposta de discurso ao então presidente. A acusação de que Nogueira fez parte da tentativa de golpe foi contestada pela defesa, que afirma não haver provas sustentáveis.

Davi Alcolumbre propõe anistia alternativa e exclui Bolsonaro do perdão

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, propôs um projeto de “anistia alternativa” para participantes dos atos golpistas de 8 de Janeiro, com o objetivo de reduzir penas de quem não participou do planejamento ou financiamento do golpe. Essa iniciativa, conforme divulgado à Folha de S. Paulo, exclui figuras como Jair Bolsonaro e outros réus centrais. Alcolumbre afirmou que sua proposta será a única a ser votada, rejeitando qualquer amnistia irrestrita, e promete apresentar um novo tipo penal com punições menores, focando nas ações de menor gravidade cometidas durante a tentativa de golpe.

William Bonner deixa Jornal Nacional e Globo busca reconexão com público conservador

A saída de William Bonner do Jornal Nacional, programada para novembro, indica uma tentativa da Globo de reconquistar o público conservador, considerando o recente ideário polarizado no país. Após críticas por sua postura em relação ao governo anterior, a emissora já iniciou esse movimento pela GloboNews, demitindo a jornalista Daniela Lima, uma figura controversa para a extrema direita. Pesquisas revelam que o brasileiro se identifica mais como centro ou centro-direita, levando a mudanças em programas e roteiros, e a emissora busca um novo viés para não alienar nenhum grupo ao longo das eleições de 2026.

STF inicia julgamento de Bolsonaro com recados a Trump e polêmicas nas defesas

O primeiro dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por suposta tentativa de golpe de Estado focou na intervenção do governo dos EUA, com recados diretos a Trump e a ausência de Bolsonaro devido a problemas de saúde. O ministro Alexandre de Moraes destacou que o STF não se submeterá a interferências externas e criticou a organização criminosa envolvida. A discussão sobre a validade da delação do tenente-coronel Mauro Cid, peça central do processo, também se destacou, com controvérsias sobre a veracidade de seus depoimentos. As defesas pediram absolvições.

Mauro Cid pede aposentadoria antecipada após delação premiada

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, pediu aposentadoria antecipada do Exército, conforme seu advogado revelou durante o julgamento da CPMI do 8 de janeiro. O advogado afirmou que Cid, de 46 anos, não possui condições psicológicas para continuar após se tornar delator no processo. O Exército confirmou o recebimento do pedido, que deve ser analisado por uma comissão antes de ser submetido ao Comando da Força. Se aprovado, Cid irá para a reserva, podendo manter salário e plano de saúde, mas perderá a casa funcional.