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STF decide manter anulação dos processos da Lava Jato contra Palocci

O ministro Gilmar Mendes, do STF, votou para manter a anulação de atos da Lava Jato contra Antonio Palocci, somando-se a Dias Toffoli, que também apoiou a decisão. Com isso, o placar atual é de 2 a 0 em favor da manutenção da anulação. O julgamento, que ocorre em plenário virtual, analisa um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a decisão de Toffoli, que argumenta sobre a parcialidade na atuação do Ministério Público e do ex-juiz Sérgio Moro. O julgamento prossegue e novos votos de outros ministros serão aguardados até a próxima sexta-feira.

Fachin diverge de Toffoli em caso de Palocci e mantém ações penais contra ex-ministro

O ministro Edson Fachin, do STF, votou a favor do recurso da Procuradoria-Geral da República para reverter a decisão de Dias Toffoli, que anulou ações penais contra Antonio Palocci na Lava Jato. Fachin argumenta que a defesa de Palocci, que busca a mesma decisão de Marcelo Odebrecht, não pode se basear na interpretação de diálogos entre procuradores e juízes, que deveriam ser analisados em instâncias inferiores. Com o placar atual em 2 a 1, Fachin distingue os casos de Odebrecht e Palocci e defende a análise minuciosa das provas apenas nas instâncias apropriadas.

Moraes libera viagem de Mauro Cid, réu no inquérito do golpe, a São Paulo

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e réu no inquérito do golpe, a viajar a São Paulo entre 1º e 7 de abril para um evento familiar. Cid, que cumpre medidas cautelares há dois anos, deve se apresentar semanalmente na Vara de Execuções Penais do DF. Apesar da autorização, ele continua proibido de se comunicar com outros investigados e deve usar tornozeleira eletrônica. Moraes enfatizou que a decisão é provisória e não exime Cid do cumprimento das medidas restantes e do monitoramento durante sua viagem.

Débora do batom: da prisão ao potencial de candidatura em 2026

Débora Rodrigues dos Santos, conhecida como “Débora do batom”, foi presa após pichar a estátua da Justiça em Brasília durante os atos golpistas de 8 de janeiro. Ela pode se tornar candidata pelo PL nas eleições de 2026. O partido, vinculado a Jair Bolsonaro, acompanha seu julgamento no STF, que foi suspenso recentemente por um pedido de vista. Apesar das restrições da prisão domiciliar, seu caso se torna um símbolo da defesa de anistia aos condenados dos eventos do dia 8. Débora expressou arrependimento em uma carta enviada ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Mais de 500 réus firmam acordos e evitam condenações após ataques de 8 de janeiro

Um total de 546 réus envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro firmaram acordos com a Procuradoria-Geral da República (PGR), permitindo que escapassem de condenações severas. Outros 237, que rejeitaram as propostas, foram condenados a um ano de reclusão, com penas alternativas, como serviços comunitários. Os réus que aceitaram as ofertas tiveram de confessar os crimes e pagar multas variando entre R$ 5 mil e R$ 50 mil, com a suspensão das ações penais, enquanto os que negaram enfrentaram sanções mais severas. Todos são obrigados a assistir aulas sobre democracia.

Jair Bolsonaro: réu, inelegível e desafiado pela justiça

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi formalmente acusado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado em 2022, tornando-se réu na última quarta-feira. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou que ele e aliados tentaram desestabilizar a democracia. Além disso, Bolsonaro enfrenta outras investigações no STF e está inelegível até 2030, devido a condenações por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. Mesmo com sua busca por uma candidatura em 2026, a situação judicial atual o impede, complicando sua atuação política e preocupando seus apoiadores.

Bolsonaro nega tentativa de golpe e alega que conversas foram superficiais

Em uma recente entrevista à Folha, o ex-presidente Jair Bolsonaro comentou sobre conversas com auxiliares em que discutiram 'alternativas' após sua derrota nas eleições de 2022. Ele nega categoricamente qualquer tentativa de golpe, argumentando que 'golpe não tem Constituição' e que as ideias discutidas, como estado de sítio, foram rapidamente descartadas. Ao ser questionado sobre a condição da hipótese de golpe, Bolsonaro ressaltou que, para realizar um ato desse tipo, seria necessário um planejamento muito mais profundo, o que, segundo ele, nunca ocorreu em suas conversas com militares ou assessores.

Bolsonaro diz que prisão seria o 'fim' de sua vida e nega culpa em trama golpista

Jair Bolsonaro declarou que uma prisão seria o 'fim' da sua vida aos 70 anos e negou arrependimento por ter questionado a vitória de Lula em 2022. Ele mencionou ter discutido estado de sítio, mas alegou que logo descartou essa ideia. Bolsonaro considera 'completamente injusta' uma possível condenação por suposta trama golpista e criticou a investigação sobre fraude no cartão de vacinação que foi arquivada pelo STF. Ele afirmou que nunca ordenou falsificação do documento e defendeu que discutir alternativas para evitar a posse de Lula não é um golpe de Estado.