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Notícias em 1 parágrafo!

Senado pode estender votações para aprovação de pacotes orçamentários

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou que as votações do Congresso poderão se estender até sábado, em um esforço para finalizar as análises do pacote de cortes proposto pelo governo e da Lei Orçamentária Anual. Com a intenção de votar os projetos até sexta-feira, Pacheco usará um recurso de quórum para assegurar a presença dos senadores. O governo busca aprovar essas medidas antes do recesso parlamentar, que começa na próxima segunda-feira. As mudanças propostas incluem alterações no Benefício de Prestação Continuada e regras de aposentadoria para militares, visando o equilíbrio fiscal.

Bate-boca no Senado sobre fraudes no INSS agita governo

Em um tenso bate-boca no Senado, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, confrontou o senador Sergio Moro sobre fraudes em descontos no INSS, que foram denunciadas à Polícia Federal em 2020. Durante a audiência na Comissão de Transparência, Queiroz questionou Moro sobre sua inação na época em que era ministro da Justiça, ao ser abordado sobre irregularidades nos benefícios previdenciários. Moro defendeu-se, alegando que não havia recebido essas informações. Este episódio ocorre em meio a uma megaoperação da Polícia Federal contra descontos não autorizados, que podem ter causado prejuízos de até R$ 6,3 bilhões.

Senado italiano transforma regras para cidadania de estrangeiros

O Senado italiano aprovou um decreto-lei que altera as regras de cidadania para descendentes nascidos fora da Itália. Com 81 votos a favor e 37 contra, o texto agora aguarda a votação da Câmara marcada para 28 de maio. A nova legislação estabelece que apenas aqueles cujos pais ou avós possuírem cidadania italiana poderão ser considerados cidadãos. Essa mudança visa tornar o processo de aquisição da cidadania mais justo, como declarado pelo senador Costanzo della Porta. O decreto modifica a Lei da Cidadania de 1992, que anteriormente não impunha restrições geracionais.

Ministro da Previdência é convocado para explicar fraudes no INSS

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, comparecerá ao Senado para responder a questionamentos sobre fraudes no INSS, que causaram prejuízos bilionários. A oposição, liderada por senadores como Sergio Moro, Dr. Hiran e Marcos Rogério, planeja explorar possíveis omissões durante sua gestão e de seu antecessor, Carlos Lupi. Desde sua posse, Queiroz já enfrentou pressão e os senadores solicitaram a convocação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para investigar os descontos indevidos em benefícios. O INSS já recebeu milhares de pedidos de ressarcimento de aposentados afetados por estas práticas irregulares.

Moraes ignora convite do Senado e provoca críticas de bolsonaristas

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, não compareceu a uma audiência no Senado sobre o caso de seu ex-assessor Eduardo Tagliaferro. Apesar da convocação, Moraes não era obrigado a ir, pois se tratava de um convite. O ex-assessor pediu o reagendamento da audiência enquanto críticos, incluindo senadores da oposição, expressaram desapontamento pela ausência do ministro, questionando sua disposição de dialogar sobre os processos no STF. A audiência visava esclarecer o uso de informações sobre desinformação eleitoral, que implicaram investigações relacionadas a bolsonaristas. Moraes nega as acusações feitas a ele.

Senadores criticam ausência de Moraes em comissão do Senado

Na sessão da Comissão de Segurança Pública do Senado, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, não compareceu, levando senadores a criticarem sua ausência. Ele deveria explicar sua suposta atuação e os relatórios solicitados sobre desinformação durante as eleições de 2022. Flávio Bolsonaro, presidente da comissão, afirmou que o ex-assessor Eduardo Tagliaferro solicitou uma nova data para a audiência. Glenn Greenwald, autor das reportagens que revelaram os áudios vazados, denunciou que Moraes abusou de sua posição e usou informações do TSE para investigar pessoas, uma prática que considera censura e desvio de função.

Divisão no Senado: proposta de Alcolumbre sobre penas gera polêmica

A proposta de Davi Alcolumbre para atenuar as penas dos presos do 8 de Janeiro gerou división entre governo e oposição no Senado, em 29 de abril de 2025. Randolfe Rodrigues, representante do governo, se mostrou favorável à ideia, indicando que poderia ser uma solução para a conciliação nacional. Em contrapartida, Carlos Portinho, do PL, expressou surpresa pelo fato do tema não ter sido discutido entre os líderes partidários, ressaltando que a questão deve ser debatida exclusivamente no Congresso. A oposição emitiu uma nota crítica, afirmando que anistia é prerrogativa do Legislativo, não do STF.

Líder do PSDB defende anistia e fala sobre pacificação no Brasil

O líder do PSDB no Senado, Plínio Valério, declarou apoio ao projeto de anistia para presos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, ressaltando que a pacificação do país é necessária. Valério observou que as penas são desproporcionais e mencionou que algumas pessoas estão detidas, embora não tenham participado das ações violentas. No entanto, o senador Hamilton Mourão indicou que ainda não há votos suficientes para aprovação da anistia no Senado. O ambiente político é adverso, com a oposição expressando preocupação com a postura do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e sua relação com o governo atual.