curta.news

A Prefeitura do Guarujá notificou a Sabesp sobre o esgoto clandestino que pode estar ligado ao surto de virose no litoral paulista. A gestão municipal aguarda resultados de análises do Instituto Adolfo Lutz para esclarecer a origem dos casos, incluindo a gastroenterocolite aguda, que causou aumento nos atendimentos nas cidades da Baixada Santista. Embora a Sabesp negue qualquer relação com sua operação, o registro de viroses cresceu após festividades de fim de ano, levando a reforços no atendimento médico e alertas sobre cuidados para evitar doenças transmitidas por água e alimentos.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) solicitou esclarecimentos à Sabesp, Cetesb e à Secretaria de Saúde do Estado sobre o rise significativo de casos de virose na Baixada Santista e outras cidades do litoral paulista, como Guarujá e Santos. Ela enviou ofícios a líderes das instituições, pedindo informações sobre medidas de qualidade da água e possíveis falhas nos serviços. O aumento de casos, que inclui sintomas como diarreia e vômito, levou Hilton a expressar preocupação com causas extras sazonais que podem indicar omissões, pedindo ações corretivas para proteger a saúde da população.

Um 'rio de lama' se formou na Avenida Rebouças e em ruas dos Jardins, em São Paulo, chamando a atenção dos motoristas que passavam pelo local. A Sabesp afirma que não se sabe a origem do vazamento, mas realizou serviços para consertar e sanar o problema, incluindo a limpeza da via. A lama escorreu pela avenida e atingiu outras ruas da região, como a Melo Alves. A situação causa transtornos na região e o motivo do vazamento ainda é desconhecido.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou o projeto de lei que viabiliza a privatização da Sabesp na capital, com 37 votos favoráveis e 17 contrários. Após a venda, a Sabesp terá oferta pública de ações e a participação do estado será diluída. A privatização da empresa levanta dúvidas sobre quem pode comprar ações, se a tarifa de água vai aumentar, se a Sabesp mudará de nome, entre outras questões. O governo prevê redução na tarifa para a maioria dos clientes da empresa, mas existem preocupações sobre o controle e decisões futuras da companhia.

A primeira votação para a privatização da Sabesp na Câmara de São Paulo foi marcada por tumulto e prisões. A proposta foi aprovada por 36 votos a 18, seguindo um regime de urgência que ignorou audiências já agendadas. Henrique 'Marreta', dirigente sindical, foi detido durante uma audiência pública após criticar a falta de transparência no processo. O presidente da Comissão de Finanças, Jair Tatto, questionou a rapidez da tramitação. Mesmo com o descontentamento da população e dos eleitores, o projeto segue para uma segunda votação, mantendo incerteza e contestação sobre a privatização da empresa.