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Tumulto e prisões marcam votação para privatização da Sabesp em São Paulo

A primeira votação para a privatização da Sabesp na Câmara de São Paulo foi marcada por tumulto e prisões. A proposta foi aprovada por 36 votos a 18, seguindo um regime de urgência que ignorou audiências já agendadas. Henrique 'Marreta', dirigente sindical, foi detido durante uma audiência pública após criticar a falta de transparência no processo. O presidente da Comissão de Finanças, Jair Tatto, questionou a rapidez da tramitação. Mesmo com o descontentamento da população e dos eleitores, o projeto segue para uma segunda votação, mantendo incerteza e contestação sobre a privatização da empresa.

Decisão de ferroviários evita greve em São Paulo.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil decidiu, na noite de 25 de março, não realizar a greve programada para o dia 26. As paralisações nas linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM foram substituídas por uma cláusula de paz que promove um protesto pacífico. Os funcionários manterão camisetas pretas enquanto aguardam conversações sobre suas preocupações em relação à privatização das linhas. O governo paulista planeja leiloar essas linhas, com um investimento estimado de R$ 14,3 bilhões, desencadeando debates sobre a qualidade do serviço e demissões em massa.

Greve de ferroviários em SP ameaça linhas da CPTM nesta quarta-feira

Os ferroviários da CPTM, em São Paulo, iniciarão uma greve às 00h de quarta-feira, dia 26, afetando as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade. A mobilização é uma reação contra a privatização dessas linhas, com uma manifestacão programada para o dia anterior, em frente à sede da B3, onde ocorrerá o leilão. Os trabalhadores prometem manter a paralisação até receberem garantias do governador Tarcísio de Freitas. As linhas em questão atendem cerca de 4,6 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo, interligando importantes áreas e cidades.

Senado pode votar privatização das praias do Brasil nesta semana

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado pretende votar a proposta de emenda à Constituição que pode levar à privatização das praias brasileiras, conhecida como PEC das Praias. O projeto, que ficou parado desde maio, propõe a venda de áreas costeiras pertencentes à União, embora as partes acessíveis aos banhistas continuem públicas. O relator, senador Flávio Bolsonaro, incluiu cláusulas para garantir o acesso, mas o governo de Lula opõe-se à iniciativa. O debate ganhou destaque após um desentendimento entre a atriz Luana Piovani e o jogador Neymar, ambos envolvidos no tema imobiliário do litoral.

Senado se prepara para votar PEC que pode privatizar terrenos de marinha

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado anunciou para esta quarta-feira (4) a votação da proposta conhecida como PEC das Praias. A proposta permite a venda de terrenos da União localizados à beira-mar, mas garante que as praias continuarão sendo acessíveis ao público. Essa medida, que causou polêmica em um debate anterior, agora busca mitigar críticas, assegurando que o livre acesso às praias será mantido. O relator, Flávio Bolsonaro, incluiu um parecer que proíbe o uso do solo que impeça o acesso da população às áreas de praia. O governo é contra a medida.

Flávio Dino ordena redução dos preços funerários em São Paulo

O ministro do STF, Flávio Dino, ordenou a redução dos preços dos serviços funerários em São Paulo, alegando que devem ser iguais aos praticados antes da privatização. O Sindsep denunciou aumentos significativos desde a concessão dos cemitérios à iniciativa privada em março de 2023. Dino apontou indícios de grave violação de preceitos constitucionais e ressaltou a manutenção do caráter público dos serviços. Em resposta, a Prefeitura classificou a decisão como 'política' e defendeu que as informações sobre os aumentos eram questionadas. As concessionárias administram 22 cemitérios e um crematório na cidade.

Tarcísio de Freitas dobra investimento em privatizações em SP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aumentou sua meta para a privatização e concessões, almejando R$ 500 bilhões em obras até o final de seu mandato em 2026. Com 25 leilões planejados, ele já garantiu R$ 340 bilhões em quase dois anos de governo, superando a meta anterior de R$ 400 bilhões. Os próximos leilões incluem a rodovia Nova Raposo e o Alto Tietê Trens Urbanos, enquanto protestos ocorrem devido a privatizações anteriores. Entre os futuros projetos estão a construção de moradias e a concessão de parques, além da gestão da Fundação Casa e serviços do Detran.

Protestos marcam leilão de escolas em São Paulo com privatização bilionária

Na segunda-feira (4), o Consórcio SP + Escolas, liderado pela Agrimat Engenharia, venceu o leilão de privatização do 2° lote de 16 escolas públicas em São Paulo, com uma oferta de R$ 3,25 bilhões. O governo pagará R$ 11,5 milhões mensais ao consórcio. Do lado de fora da B3, estudantes e professores protestaram, derrubando grades e sendo reprimidos pela PM, que usou gás lacrimogêneo e cassetetes. O secretário de Segurança Pública defendeu a ação policial para restabelecer a ordem. A previsão é que as escolas sejam entregues entre 2026 e 2027, com a concessão durando 25 anos.