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Um surto de virose no litoral de São Paulo, especialmente em Guarujá, tem causado preocupação entre moradores e turistas, levando muitos a procurarem atendimento médico. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, diarreia e dores abdominais, resultando em longas filas nos hospitais. O infectologista Marcos Caseiro alerta que, provavelmente, a contaminação se deve ao norovírus, transmitido através de água contaminada, seja do mar ou da torneira. Para prevenir a infecção, recomenda-se beber apenas água filtrada e evitar engolir água do mar. Em caso de sintomas severos, como desidratação, é crucial buscar atendimento médico imediato.

Amanda Caroline Resende de Oliveira, de 29 anos, faleceu em Cristais Paulista após apresentar sintomas de virose. Ela havia retornado de Guarujá dois dias antes de seu óbito. Sua morte está sendo investigada, embora não haja confirmação se está relacionada ao surto de virose que afetou turistas na região. A jovem buscou atendimento em uma unidade de saúde com problemas gastrointestinais e, infelizmente, faleceu cerca de uma hora após sua entrada na unidade. O município de Guarujá registrou um aumento significativo nas ocorrências de virose, que atingiu tanto turistas quanto moradores da região.

A Sabesp afirmou nesse domingo que o recente surto de virose em Guarujá não tem conexão com suas operações. A companhia declarou que não encontrou problemas na rede que pudessem afetar as praias locais. Apesar de a prefeitura ter alertado sobre possíveis vazamentos e ligações clandestinas de esgoto, a Sabesp negou essa relação e informará a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A empresa também mencionou que os sistemas de água e esgoto são monitorados continuamente. O governo de São Paulo aconselha a população a verificar a qualidade da água antes de se banhar nas praias.

A Prefeitura de Guarujá destacou que o aumento de viroses no litoral de São Paulo pode estar associado ao despejo de esgoto clandestino no mar, especialmente na Praia da Enseada. Notificou a Sabesp sobre possíveis vazamentos e coletou amostras de água, que foram enviadas ao Instituto Adolfo Lutz para análise. Os casos de virose, que incluem diarreia e náuseas, aumentaram significativamente nas últimas semanas. A Sabesp está investigando a situação e monitorando os impactos das fortes chuvas no sistema de esgoto, além de garantir que as medidas necessárias estão sendo tomadas. O surto não freou o fluxo de turistas na área.

O Guarujá, um destino popular no litoral paulista, está enfrentando um surto de virose com mais de 2 mil registros de sintomas como náuseas e vômitos em dezembro. Especialistas explicam que viroses, geralmente causadas por infecções virais, são mais frequentes no verão devido à contaminação de alimentos e água. As altas temperaturas e a aglomeração de turistas na região aumentam a exposição a essas infecções, especialmente em crianças e idosos. A prefeitura acionou a Sabesp para investigar possíveis vazamentos de esgoto, um problema recorrente que contribui para a contaminação nas praias.

Após a virada do ano, moradores e turistas no litoral paulista estão enfrentando uma onda de virose que afeta várias localidades, incluindo Guarujá, Santos, Praia Grande e São Sebastião. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia, levando a um aumento significativo nas queixas e nos atendimentos nas unidades de saúde. Farmácias enfrentam desabastecimento de medicamentos comuns para tratar esses sintomas. A Cetesb e a Secretaria de Saúde recomendam que a população evite banhos em praias com qualidade de água imprópria e esteja atenta ao consumo de alimentos. Medidas preventivas são essenciais.

O litoral paulista enfrenta um aumento preocupante de casos de virose, com Guarujá reportando mais de 2 mil atendimentos em dezembro. Turistas e moradores apresentam sintomas como vômitos, diarreia e náuseas, levando a farmácias a registrarem alta na venda de medicamentos e reidratantes orais. As prefeituras de cidades como Santos e Ubatuba ainda não se pronunciaram sobre a situação. A administração do Guarujá ampliou os horários de atendimento das Unidades de Saúde e preparou as farmácias para a demanda típica dessa época do ano, que inclui aglomerações e alimentos contaminados.