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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, anulou todos os atos da Operação Lava Jato que envolviam o doleiro Alberto Youssef. A decisão invalida as determinações do ex-juiz Sergio Moro, apontando que Youssef foi alvo de um 'conluio' entre a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e Moro. Toffoli argumentou que houve parcialidade nas decisões, comprometendo os direitos do doleiro ao contraditório e à ampla defesa. Apesar disso, a delação premiada de Youssef permanece válida, sendo a base para diversas investigações. Toffoli também anulou processos anteriores relacionados à Lava Jato.

Donald Trump declarou que não é amigo de Jair Bolsonaro, mas criticou a investigação sobre a tentativa de golpe contra o ex-presidente brasileiro. Ele chamou o inquérito de 'caça às bruxas', afirmando que Bolsonaro não é desonesto e que ama o povo do Brasil, lutando por reformas e acordos comerciais. Trump lamentou como os brasileiros querem colocar Bolsonaro na cadeia, subestimando suas contribuições. A Procuradoria-Geral da República pediu a condenação do ex-presidente e de outros envolvidos, com provas que justificam as acusações, enquanto o julgamento está em andamento.

Durante audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, o senador Hamilton Mourão criticou a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Mourão declarou que não aceita a intromissão de Trump em questões internas brasileiras, afirmando que cabe aos brasileiros resolverem a situação, que considera injusta contra o presidente Bolsonaro. A medida de Trump, que entrará em vigor em 1º de agosto, foi justificada por seus ataques à liberdade de expressão no Brasil. Mourão ainda mencionou outros líderes que também não deveriam interferir no Brasil.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, desconsiderou as pressões de Donald Trump e solicitou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por uma suposta tentativa de golpe de Estado. O pedido abrange acusações de organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado de Direito e outros crimes, com penas podendo ultrapassar 40 anos. As alegações finais foram apresentadas com a expectativa de julgamento no final de agosto ou início de setembro. Bolsonaro nega as acusações e argumenta se tratar de uma campanha sistemática para sua destruição, enquanto busca anistia.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, rebateu as sanções propostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, alegando que se baseiam em uma compreensão errônea da situação política no Brasil. Em carta, Barroso defendeu a atuação do Supremo, destacando a necessidade da independência judicial para evitar colapsos institucionais. Ele citou diversos episódios de ataques à democracia brasileira, como tentativas de atentado e de golpe. Barroso reafirmou a importância do respeito à verdade e a transparência nos julgamentos, afirmando que o STF agirá com base nas evidências contra os envolvidos em ações ilegais.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a União Europeia adiou a implementação de tarifas retaliatórias contra os Estados Unidos até o dia 1º de agosto. A decisão surge em resposta ao recente anúncio do ex-presidente Donald Trump, que impôs tarifas de 30% sobre produtos importados da UE e do México, exacerbando as tensões comerciais. Embora as tarifas da UE estivessem programadas para serem efetivas na segunda-feira, os líderes europeus expressaram oposição contundente. Eles afirmam que tais tarifas prejudicam as economias de ambos os lados, exigindo negociações diplomáticas para resolver a crise.

O ex-presidente Jair Bolsonaro admitiu pela primeira vez os danos causados pela sobretaxa de 50% imposta por Donald Trump aos produtos brasileiros. Ele reconheceu o impacto negativo da medida e, em uma publicação nas redes sociais, expressou sua preocupação com o sofrimento dos produtores e do povo. Apesar de reconhecer os prejuízos, Bolsonaro continuou a defender a anistia para aqueles envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, argumentando que a solução para a crise comercial e econômica depende da harmonia entre os Poderes e do perdão entre irmãos, sugerindo que a anistia traria paz econômica.