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PGR recomenda que Moraes bloqueie viagem de Bolsonaro para posse de Trump

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou nesta quinta-feira (15) que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, não autorize a viagem de Jair Bolsonaro aos EUA para a posse de Donald Trump. O pedido ocorre após a retenção do passaporte de Bolsonaro pela Justiça, um desdobramento do inquérito sobre um suposto golpe. Para a PGR, a viagem visa um interesse privado e não público, e Bolsonaro já teria sido instruído a apresentar convite formal, mas isso não foi feito. Moraes, no entanto, ainda não decidiu sobre o pedido.

STF decide sobre manobra legislativa em caso de Ramagem e Bolsonaro

O Supremo Tribunal Federal (STF) agendou uma sessão extraordinária para julgar a decisão da Câmara dos Deputados que suspendeu a ação penal contra Alexandre Ramagem, réu envolvido na tentativa de golpe em 2022. A sessão começará na sexta-feira e tecnologias permitirão que os ministros publiquem seus votos até terça-feira. Embora a manobra busque proteger Ramagem, pode abrir possibilidades para Jair Bolsonaro. A proposta propõe a suspensão integral da ação penal, embora existam controvérsias sobre sua validade e a Constituição limite a atuação do Congresso em relação a ações penais.

Câmara suspende ação penal contra Alexandre Ramagem e gera polêmica

Em uma votação marcada por polêmicas, a Câmara dos Deputados decidiu suspender a ação penal contra Alexandre Ramagem, réu por tentativa de golpe de Estado, no Supremo Tribunal Federal (STF). O recurso, aprovado por 315 votos a favor, 143 contrários e 4 abstenções, abre uma brecha que pode beneficiar Jair Bolsonaro, que também enfrenta acusações similares. O presidente da Câmara, Hugo Motta, limitou os debates, gerando críticas da oposição. Este é um momento histórico, pois é a primeira vez que a Câmara vota sobre a suspensão de uma ação penal contra um deputado federal em exercício.

Milhares pedem anistia a golpistas em ato de Bolsonaro em Brasília

Milhares de apoiadores de Jair Bolsonaro se reuniram em Brasília no dia 7 de maio para exigir anistia aos golpistas do 8 de janeiro. O ex-presidente participou do ato, que começou na Torre de TV e se estendeu até as proximidades do Congresso. Parlamentares, como os deputados Nikolas Ferreira e Zucco, criticaram o presidente da Câmara e defenderam mudanças na legislação. Enquanto isso, o senador Magno Malta atacou o STF, chamando-o de 'consórcio do mal'. Bolsonaro ressaltou que a anistia depende do Parlamento e apoiadores rejeitaram acordos de diminuição de penas para os envolvidos.

Ato de Bolsonaro em Brasília tem público inferior ao evento em São Paulo

Na manifestação pela anistia em Brasília, realizada em 7 de maio, cerca de 4 mil pessoas participaram, segundo o Monitor do Debate Político Digital da USP. Este número é significativamente menor comparado ao evento anterior na Avenida Paulista, que contou com 44,9 mil pessoas no dia 6 de abril. A contagem em Brasília foi feita com tecnologia de inteligência artificial, utilizando um método de análise de imagens aéreas a partir de 40 fotos, com resultados mostrando uma precisão de 72,9% na identificação de indivíduos. Esse fato acendeu debates sobre a mobilização popular.

Bolsonaro ignora orientação médica e participa de ato por anistia em Brasília

Na tarde de quarta-feira, 7 de maio de 2025, Jair Bolsonaro participou de um ato em Brasília a favor da anistia, mesmo após recomendações médicas contra sua presença devido à recente cirurgia. A manifestação, que contou com cerca de 4 mil apoiadores, teve início na Torre de TV e seguiu até o Congresso, onde Bolsonaro subiu em um trio elétrico, desafiando a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre os condenados em atos de vandalismo. O evento marcou a primeira grande mobilização bolsonarista desde os tumultos de 8 de janeiro, refletindo o apoio contínuo à sua agenda política.

Deputado na Bahia pede impeachment de governador por declarações polêmicas

O deputado Leandro de Jesus (PL-BA) protocolou um pedido de impeachment contra o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT-BA), após este sugerir que eleitores de Jair Bolsonaro fossem levados 'para a vala'. A frase foi dita durante um discurso em João Dourado e gerou polêmica, pois foi interpretada como uma incitação à violência. Leandro de Jesus argumentou que a declaração ultrapassa o discurso político legítimo, associando-a a práticas de genocídio. O governador, por sua vez, afirmou que o termo foi mal interpretado, ressaltando não ter intenção de promover violência contra ninguém.

Jerônimo Rodrigues pede desculpas por declarações polêmicas sobre eleitores de Bolsonaro

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, pediu desculpas por declarações que sugeriam que eleitores de Jair Bolsonaro deveriam 'ir para a vala'. A afirmação polêmica ocorreu durante um evento em América Dourada e gerou críticas de Bolsonaro e seus apoiadores, que consideraram a fala inaceitável. Rodrigues afirmou que suas palavras foram tiradas de contexto e que não tinha a intenção de ofender. Além de pedir desculpas, o governador expressou sua indignação com a situação do país, ressaltando que nunca trataria opositores de forma agressiva ou desrespeitosa, definindo sua fala como um excesso motivado pela indignação.