curta.news

Notícias em 1 parágrafo!

Pacote fiscal de Haddad: vitórias e derrotas no Congresso

O pacote fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrentou vitórias e derrotas no Congresso. Enquanto as regras para o salário mínimo foram aprovadas, com um limite de aumento de 2,5% acima da inflação, as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) foram rejeitadas. A ideia do governo era endurecer os critérios de renda, mas o caráter social do auxílio prevaleceu. Por outro lado, a exclusão do fundo constitucional de Brasília do ajuste fiscal foi outra perda significativa. O governo também esperava uma economia de R$ 71,9 bilhões, mas a nova projeção é de R$ 69,8 bilhões.

Lula destaca crescimento econômico, mas inflação continua a preocupar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, em mensagem nas redes sociais, o trabalho de seus ministros e afirmou que o crescimento econômico no Brasil é uma realidade, mencionando aumento de empregos e poder de compra dos cidadãos. No entanto, este otimismo contrasta com dados que indicam uma inflação crescente e a alta da taxa básica de juros, que passou de 10,50% para 12,25%. Enquanto Lula expressa confiança no cenário econômico, pesquisas revelam que a percepção dos brasileiros sobre suas finanças pessoais está em declínio, com menos pessoas acreditando em melhorias para os próximos meses.

Mudanças no BPC visam cortes de gastos e causam polêmica

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) passará por importantes mudanças em 2025, conforme o pacote fiscal do governo Lula, que visa cortes de gastos. O cadastro biométrico será obrigatório para beneficiários, exceto em locais de difícil acesso. Além disso, quem não atualizar seu cadastro em 24 meses será desligado do benefício, com notificação prévia de 90 dias. O critério de renda incluirá somente quem mora junto e excluirá irmãos não solteiros. A proposta foi aprovada no Congresso, mas enfrenta resistência devido ao seu impacto social, levando o governo a considerar um veto.

Haddad alerta sobre a necessidade de equilíbrio fiscal no país

Em um café com jornalistas na sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a necessidade de focar na sustentabilidade das contas públicas, afirmando que o desafio ultrapassa questões ideológicas. Ele observou que tanto a direita, que resiste a pagar impostos, quanto a esquerda, que se opõe a cortes de gastos, têm dificuldades em aceitar a necessidade de equilíbrio fiscal. Haddad enfatizou a importância de revisões permanentes nas despesas governamentais, além de um pacote fiscal que, apesar das críticas, visa um impacto financeiro positivo nas contas do país nos próximos anos.

Senado aprova PEC do corte de gastos e muda regras sobre Fundeb

O Senado Federal aprovou, em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição relacionada ao corte de gastos do governo Lula. A votação no primeiro turno teve 53 votos a favor e 21 contra, enquanto o segundo turno contou com 55 a favor e 18 contrários. A principal modificação foi a exclusão da alimentação escolar do Fundeb, mantendo, no entanto, um percentual dedicado ao ensino integral até 2025. Além disso, haverá um corte gradual no acesso ao abono salarial, que atualmente beneficia quem recebe até dois salários mínimos, reduzindo gradualmente para um salário mínimo e meio.

Ministro da defesa deseja deixar cargo, mas Lula resiste

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, manifestou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva seu desejo de deixar o cargo, argumentando que já cumpriu sua função de aproximar as Forças Armadas do governo e que quer se dedicar à família. Lula, no entanto, quer persuadi-lo a ficar. Caso Múcio saia, nomes como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, estão sendo considerados para a substituição. A tensão entre o governo e as Forças Armadas aumenta, especialmente após a prisão do ex-ministro Braga Netto, o que impacta ainda mais a relação entre eles.

Polêmica provoca crise na Marinha e governo Lula

A remoção tardia de um vídeo da Marinha, que se tornou polêmico ao criticar indiretamente um pacote de cortes fiscais do governo, causou desconforto entre líderes políticos e cidadãos. Produzido em homenagem ao Dia do Marinheiro, o conteúdo viralizou, levando o presidente Lula e o ministro da Defesa a protestar. Mesmo após reconhecer o erro, o governo não aplicou punições. O colunista Josias de Souza criticou essa falta de ação, ressaltando que tal vídeo é ofensivo e deveria ter sido removido imediatamente, enfatizando a necessidade de responsabilidade nas comunicações oficiais.

Câmara aprova projeto de corte de gastos do governo Lula

Na terça-feira, 17 de dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou o primeiro projeto do pacote de corte de gastos proposto pelo governo Lula, com 318 votos a favor e 149 contra. A proposta limita benefícios fiscais e despesas com pessoal em caso de déficit, permitindo que o governo restrinja créditos tributários e impeça o aumento de gastos. O objetivo é economizar R$ 70 bilhões nos próximos dois anos e até R$ 327 bilhões até 2030. O projeto, que também visa controlar emendas parlamentares, será enviado ao Senado após análise de outros destaques.