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O presidente Lula confirmou a revogação do visto do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, pelos Estados Unidos, classificando a decisão como irresponsável. Lula expressou solidariedade a Lewandowski durante uma reunião em Brasília, destacando a gravidade da situação. A revogação do visto já havia sido mencionada por bolsonaristas, mas não havia sido oficialmente confirmada até então. Além de Lewandowski, outras autoridades brasileiras também enfrentaram sanções relacionadas a esse caso, inclusive ministros do Supremo Tribunal Federal. Lula considera essas atitudes inaceitáveis contra qualquer personalidade brasileira, ressaltando a delicadeza do tema.

Uma pesquisa recente do Paraná Pesquisas indica que a disputa pela presidência em 2026 será bastante acirrada. Os nomes testados incluem o presidente Lula, que enfrenta adversários da extrema-direita, como Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. No primeiro turno, Lula aparece em desvantagem em relação a Jair Bolsonaro, mas vence Michelle com 35,1% contra 28,9%. Em cenários de segundo turno, a situação é ainda mais apertada, com empates técnicos prevalecendo. As entrevistas foram conduzidas com 2.020 pessoas em todo o Brasil entre 17 e 21 de agosto de 2025.

Um levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado em 25 de agosto, indica uma tendência positiva na avaliação do governo Lula pós-tarifaço. Embora a popularidade permaneça negativa, há um aumento significativo nos índices de aprovação. Atualmente, 29,6% dos eleitores consideram o governo 'bom' ou 'ótimo', uma melhora em relação aos 25,6% registrados em junho. A desaprovação caiu de 56,7% para 53,6%. Os dados foram coletados entre 17 e 21 de agosto, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais, abrangendo 2.020 eleitores de 26 estados e do Distrito Federal.

A pesquisa Quaest divulgou os resultados mais recentes sobre as eleições de 2026, indicando que Lula (PT) ampliou sua vantagem em cenários de segundo turno contra possíveis candidatos da direita. Realizada entre 13 e 17 de agosto, com 12.150 entrevistados, a pesquisa revelou que Lula alcançou entre 43% e 48% das intenções de voto, dependendo do adversário. Comparado a julho, houve um crescimento significativo, destacando que a distância em relação a Jair Bolsonaro agora é de 12 pontos percentuais. Com desempenho positivo contra outros nomes, o ex-presidente mostra-se forte para a próxima eleição presidencial.

A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu para 46%, segundo a pesquisa Genial/Quaest, marcando um crescimento representativo entre os eleitores mais velhos e beneficiários do Bolsa Família. Apesar da melhora na aprovação, 51% ainda desaprovam sua gestão, embora essa taxa tenha diminuído na margem de erro. O movimento de recuperação de Lula é concentrado, especialmente no Nordeste, onde sua aprovação atingiu 60%. A percepção de preços de alimentos e liderança em questões externas, como o tarifaço de Trump, também influenciam a melhoria em sua imagem nos últimos tempos.

Uma pesquisa Datafolha recente indica que 39% dos brasileiros veem a família Bolsonaro como responsável pelo tarifaço imposto pelos EUA, enquanto 15% blame o ministro Alexandre de Moraes. O presidente Lula é considerado culpado por 35% dos entrevistados. Entre os apoiadores de Lula, 73% acreditam que a culpa recai sobre Bolsonaro e Eduardo. Por outro lado, 58% dos eleitores de Bolsonaro enxergam Lula como o provocador das tarifas. O estudo também revela preocupações sobre o governo Trump e possíveis impactos adicionais na economia brasileira após decisões judiciais contra Bolsonaro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu às críticas de Donald Trump sobre o Brasil ser um mau parceiro comercial. Durante um evento em Pernambuco, Lula contestou a declaração de Trump, que disse que o Brasil impõe tarifas elevadas. Lula argumentou que o Brasil não se submeterá aos interesses dos Estados Unidos e enfatizou que a democracia no país está julgando as ações do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele ainda mencionou a invasão do Capitólio nos EUA como um evento que implicaria em responsabilizações semelhantes no Brasil, revelando a diferença nas realidades políticas entre os países.