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Feliciano Guimarães, professor do IRI-USP, alerta sobre os riscos da aproximação entre os presidentes Lula e Trump. Ele afirma que, embora um acordo possa ser alcançado, o governo Trump pode tentar manipular as relações, especialmente antes das eleições de 2026, aumentando sanções com a Lei Magnitsky, visando influenciar o resultado. Guimarães destaca que, independentemente do sucessor de Trump, as relações Brasil-EUA não voltarão ao que eram, e o Brasil precisa ser cauteloso nas negociações. A pressão externa pode, na verdade, fortalecer Lula, refletindo o apoio popular em tempos de desafios econômicos e políticos.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a ampliação da isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5.000, afetando 70% dos beneficiados em cidades que votaram em Jair Bolsonaro no segundo turno de 2022. O projeto, aprovado por unanimidade na Câmara, estima beneficiar cerca de 17,8 milhões de pessoas a partir de 2026, impactando negativamente a arrecadação da Receita Federal em R$ 31,3 bilhões. Essa isenção será uma das principais bandeiras do PT nas próximas eleições, com outros programas sociais complementando as medidas econômicas.

A Justiça italiana decidiu revogar as medidas cautelares contra Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do TSE, mantendo apenas a proibição de deixar o país. Tagliaferro está sob investigação por supostamente vazar informações sigilosas do STF. A Corte de Apelação de Catanzaro informou que a proibição de saída é suficiente para evitar que ele fuja da extradição à Brasil. Em maio de 2023, Tagliaferro foi demitido por violência doméstica e, em setembro de 2025, prestou depoimento ao Senado, acusando o ministro Alexandre de Moraes de fraude processual ao investigar empresários durante as eleições de 2022.

Dina Boluarte foi destituída da presidência do Peru em um julgamento político unânime pelo Congresso, que alegou sua incapacidade moral para governar em meio a uma grave crise de segurança. O advogado José Jerí, até então presidente do Legislativo, assumiu o cargo interinamente, com eleições gerais marcadas para abril. Boluarte enfrentou escândalos e uma forte oposição popular, enquanto sua gestão foi marcada por um aumento da criminalidade e protestos. Sua destituição ocorreu após aprovação de quatro moções de vacância, com críticos exigindo responsabilidade por sua administração. O futuro político de Boluarte agora está indefinido.

Uma pesquisa recente da Genial/Quaest revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera todos os possíveis concorrentes nas eleições de 2026, mostrando intenções de voto entre 35% e 43%. Lula também venceria no segundo turno, mas não alcança a maioria em nenhum cenário, refletindo um número significativo de votos indecisos. Sua vantagem sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, cresceu para 12 pontos percentuais, com Lula obtendo 45% das intenções, enquanto Tarcísio ficou com 33%. A pesquisa entrevistou 2.004 brasileiros entre 2 e 5 de outubro com 95% de confiança.

Em entrevista à TV Mirante, Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que é 'muito difícil alguém ganhar' do governo nas eleições de 2026. Lula, que não pretende 'implorar' por apoio de partidos, comentou que o Brasil vive um 'momento excepcional' e que aqueles que desejam apoiar sua reeleição farão parte naturalmente. Ele descreveu a decisão de União Brasil e PP de expulsar ministros de seu governo como 'um equívoco e uma bobagem', enfatizando que quer ao seu lado apenas aqueles que realmente desejam permanecer e não está disposto a comprar apoio político.

O ministro dos Esportes, André Fufuca, reafirmou seu apoio a Luiz Inácio Lula da Silva durante um evento em Imperatriz, no Maranhão, mesmo enfrentando pressão de seu partido, o Progressistas (PP), para deixar o cargo. Fufuca declarou estar ao lado de Lula, mencionando iniciativas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. Ele também reconheceu um erro cometido em 2022 e se comprometeu a ajudar Lula em 2026. Enquanto os Progressistas avaliam sua expulsão, Fufuca demonstra intenção de permanecer no governo e reaproxima-se da base aliada no Congresso.