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Lula busca acordo Mercosul-UE no Uruguai após desafios no G20

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará sua primeira viagem internacional após um acidente doméstico, participando da 65ª Cúpula do Mercosul no Uruguai. Ele busca avançar nas negociações de um acordo com a União Europeia para redução de taxas de importação, após não ter sucesso na Cúpula do G20. Lula afirmou que a França não tem poder decisório e que a Comissão Europeia pode assinar o pacto. A aprovação do acordo será desafiadora devido à oposição de países europeus, como França, Polônia e Holanda, que temem prejuízos ao mercado local e podem tentar bloquear a proposta.

Governo Lula erra ao informar sobre isenção de IR ao Congresso

O governo brasileiro, na figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cometeu um erro ao anunciar que havia encaminhado ao Congresso uma proposta de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000. A afirmação foi feita por meio de uma publicação nas redes sociais, mas, na verdade, nenhum texto formal foi enviado ao Legislativo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que compensaria as renúncias fiscais pela taxação daqueles que ganham acima de R$ 50.000 mensais, demonstrando que a proposta ainda enfrenta resistência e só deve ser apresentada em 2025.

Lula desafia França e quer assinar acordo Mercosul-UE ainda em 2024

O presidente Lula afirmou que a França não tem influência sobre o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, que deve ser assinado ainda em 2024. Ele declarou que Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, pode finalizar o acordo sem a participação francesa. A Assembleia Nacional da França manifestou apoio à posição de Emmanuel Macron, que se opõe ao tratado. Os produtores europeus, especialmente os franceses, expressam preocupação com os impactos ambientais da agricultura brasileira. Apesar das tensões, Lula reafirmou seu compromisso com o agronegócio e desafiou a oposição francesa de forma contundente.

Levantamento revela possíveis cenários para eleições de 2026 com foco em Lula e Bolsonaro

O Instituto Paraná Pesquisas divulgou um levantamento sobre possíveis cenários para as eleições presidenciais de 2026. Jair Bolsonaro, embora inelegível, lidera as intenções de voto com 37,6%, empatando tecnicamente com Lula, que tem 33,6%. Outros candidatos, como Ciro Gomes, Simone Tebet e Ronaldo Caiado, também foram analisados. No possível segundo turno, Bolsonaro aparece com 43,7% contra 41,9% de Lula. Além disso, a pesquisa avaliou substitutos para Bolsonaro, incluindo Michelle Bolsonaro, que fica atrás de Lula em intenções de voto. A pesquisa incluiu 2.014 entrevistas realizadas em todo o Brasil.

Mauro Cid se revolta com advogado após depoimento explosivo ao STF

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, se irritou com o advogado Cezar Bitencourt após novo depoimento ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, em 21 de novembro. O descontentamento surgiu devido a declarações do advogado sobre a suposta informação de que Bolsonaro sabia de um plano para assassinar Lula através de envenenamento. Cid, durante a oitiva, confirmou uma reunião entre militares em novembro de 2022 para discutir um plano golpista, mas negou que tivesse conhecimento sobre a trama de morte. O advogado posteriormente recuou de suas declarações incendiárias após o pedido de Cid.

Bolsonaro se vitimiza enquanto investigações de planos de assassinato ganham força

A situação de Jair Bolsonaro se torna cada vez mais crítica, com a possibilidade de prisão iminente por sua suposta liderança em um golpe de Estado. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Bolsonaro tenta se vitimizar enquanto permanece em silêncio sobre um plano para assassinar Lula e outros líderes. Essa estratégia, no entanto, teve uma resposta negativa, evidenciada pelo cientista político Caio Barbosa, que destacou a falta de credibilidade da narrativa de Bolsonaro. As reações nas redes sociais refletem o desespero do ex-presidente, enquanto seu filho Flávio justifica pensamentos violentos como não sendo crime.

Argentina finalmente se junta à aliança contra a fome no G20

Na manhã de 18 de novembro de 2024, a Argentina se juntou oficialmente à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa destacada pelo presidente Lula durante a cúpula do G20. O país, que até então havia sido o único do fórum a não assinar o documento, enfrentou constrangimento diplomático. Após atrasos na chegada do presidente argentino, Javier Milei, a adesão da Argentina foi confirmada, aumentando para 148 os membros fundadores da aliança. A nova iniciativa visa compromissos para reduzir a fome e a pobreza globalmente, com suporte financeiro de instituições como o BID.

Lula defende respeito após ataque de Janja a Elon Musk

Durante o Festival Aliança Global, o presidente Lula enfatizou a importância de não insultar ninguém enquanto promove o combate à fome. Sua declaração veio após sua esposa, Janja, ter se dirigido de forma agressiva a Elon Musk em um evento do G20, usando palavras de baixo calão. Lula, sem mencionar Janja, pediu que todos se unissem na indignação social em vez de ofensas. Ele expressou a tristeza que sente ao imaginar crianças sem comida, ressaltando a necessidade urgente de trazer à luz a questão da fome global e de ajudar aqueles que precisam, sem criar mais divisões.