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Notícias em 1 parágrafo!

Juiz nega pedido do MPE e mantém candidatura de Pablo Marçal

O juiz Antônio Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, negou um pedido liminar do Ministério Público Eleitoral que queria suspender a candidatura de Pablo Marçal a prefeito. O MPE alegou que Marçal estaria utilizando impulsionamento irregular em suas redes sociais, o que, segundo a lei, é uma prática vedada. Contudo, o juiz argumentou que não há evidências suficientes para interromper o registro da candidatura, ressaltando que um afastamento desse rito violaria o devido processo legal. A acusação sugere abusos de poder político e econômico, afetando assim a igualdade no pleito eleitoral.

Gafe de procurador-geral em depoimento agita bastidores do STF

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, cometeu uma gafe durante o depoimento de Aldo Rebelo no STF ao questionar se a Marinha poderia romper com a normalidade institucional sem apoio do Exército, evocando um golpe de 2022. O advogado Demóstenes Torres fez uma pergunta similar, sendo repreendido pelo ministro Alexandre de Moraes. Durante o depoimento, Gonet, aparentemente desprevenido sobre a gravação, comentou em tom de brincadeira sobre a falha. Ele tem recebido críticas por não questionar testemunhas de forma assertiva nas investigações relacionadas ao suposto golpe, ao optar por um estilo mais formal e protocolar nas sustentações.

A morte de Dayane de Jesus: tragédia e deboche em academia do Rio

A jovem Dayane de Jesus, de 22 anos, faleceu em uma academia em Copacabana após passar mal durante o treino. Sua morte gerou repercussão, especialmente pelo comunicado da academia, que ironizou críticas ao reabrir depois de ser interditada pela polícia. A mãe de Dayane expressou indignação ao questionar se o estabelecimento estava debochando da situação. Investigações em curso revelam que o local não possuía desfibrilador, equipamento essencial que poderia ter ajudado no socorro. Especialistas indicam que o não cumprimento das normas pode levar a responsabilidades legais para os proprietários por homicídio culposo.

Mourão nega participação em reuniões golpistas do governo Bolsonaro

O senador Hamilton Mourão, durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal, afirmou que nunca participou de reuniões no governo de Jair Bolsonaro para discutir a decretação de medidas de exceção no Brasil. Mourão, que foi vice-presidente, garantiu que não presenciou nem teve conhecimento de tais reuniões com teor golpista e que as conversas com Bolsonaro após a derrota nas eleições de 2022 focaram na transição do governo. O senador relatou que tomou conhecimento dos eventos do dia 8 de janeiro por meio da televisão, enquanto estava em casa, sem participação alguma nas discussões relacionadas.

Tensões no governo brasileiro sobre ameaças de sanções dos EUA

O governo brasileiro enfrenta divergências sobre como responder às possíveis sanções dos EUA ao ministro Alexandre de Moraes. Enquanto o Planalto defende uma reação rápida, o Itamaraty sugere esperar uma ação concreta. A ameaça de sanções, discutida por Marco Rubio, leva a um silêncio oficial que reflete a crise diplomática. O governo americano usa a Lei Global Magnitsky para justificar as sanções, alimentando preocupações sobre a soberania do Brasil. Embora a resposta rápida seja desejada, o governo busca evitar um confronto midiático com a oposição, que tenta capitalizar a situação politicamente, complicando ainda mais o cenário.

Justiça dos EUA derruba veto de Trump a alunos internacionais em Harvard

A Justiça dos Estados Unidos decidiu vetar a proibição imposta pelo governo Trump que impedia estudantes estrangeiros de frequentar a Universidade Harvard. A decisão ocorreu após um processo movido pela instituição, alegando que a medida teria consequências devastadoras para cerca de 7.000 alunos internacionais. A juíza Allison Burroughs, nomeada por Barack Obama, determinou que a ordem do governo seja suspensa. Os estudantes internacionais, que representam um quarto do corpo discente da universidade, continuarão com a possibilidade de obter visto de estudante e permanecer nos EUA, enquanto o governo avalia possíveis recursos legais.

Depoimento de Mourão pode esclarecer suposta trama golpista no Brasil

Hamilton Mourão, senador e ex-vice-presidente, depõe ao STF como testemunha no caso do suposto plano de golpe de Estado em 2022. Embora não tenha sido mencionado na denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro e outros, Mourão já se posicionou sobre a investigação, descrevendo-a como 'plano sem pé nem cabeça'. Ele argumentou que não vê crime em 'escrever bobagem' e destacou a desconfiança de indivíduos condenados com relação à Justiça brasileira, pedindo asilo político na Argentina para eles. Sua oitiva acontece no dia 23 de maio de 2025.

Ex-Bope é preso por cobrar para treinar traficantes do Comando Vermelho

Ronny Pessanha, ex-policial do Bope, é investigado por treinar traficantes do Comando Vermelho, cobrando R$ 1.500 por hora. A Polícia Civil revelou que Pessanha, expulso em 2022, já havia sido preso em 2020 por crimes, incluindo extorsão. Documentos mostram sua conexão com criminosos, com áudios em que se autodenomina especialista em táticas de combate. Além de treinos, ele alugava automóveis luxuosos para os traficantes, como um McLaren. Novamente preso em março de 2025, enfrenta acusações de associação ao tráfico e organização criminosa. As investigações seguem em andamento.