curta.news

Um estudo recente revela que as ondas de rádio da rede de satélites Starlink, da SpaceX, estão comprometendo a observação do Universo por cientistas na Holanda. A nova geração de satélites interfere em radiotelescópios de maneiras que dificulta a pesquisa astronômica, com a interferência das novas unidades sendo 32 vezes maior que a das anteriores. Os pesquisadores enfatizam que essa poluição luminosa, que ofusca galáxias e outras fontes de luz, pode comprometer a astronomia terrestre. Se essa situação persistir, pode haver consequências devastadoras para o campo da astronomia, exigindo regulamentação urgente sobre satélites.

Elon Musk, fundador da SpaceX, afirmou que a empresa visa a colonização de Marte, prevendo o pouso de humanos no planeta vermelho dentro de quatro anos e a construção de uma cidade autossustentável em duas décadas. Apesar de a NASA considerar um prazo otimista até 2040 para uma missão tripulada, analistas acreditam que os desafios são superáveis. Financiamentos públicos e privados, juntamente com projetos como o Starlink, apoiam a visão audaciosa de Musk. Entretanto, a empresa enfrenta barreiras técnicas, como a criação de ambientes habitáveis e a produção de recursos necessários em Marte.

Os astronautas da NASA, Butch Wilmore e Suni Williams, que esperavam uma missão curta na Starliner, agora enfrentarão uma estadia de oito meses na ISS devido a problemas técnicos. O voo de teste não conseguiu cumprir todos os objetivos, resultando na decisão de retornar os astronautas na cápsula SpaceX Dragon em 2025. Inicialmente programados para três meses, a extensão da missão foi necessária após falhas nos propulsores durante a aproximação à estação. Apesar dos desafios, Wilmore e Williams permanecem focados em suas tarefas, adaptando-se à nova realidade e contribuindo para experimentos até seu retorno.

A missão Polaris Dawn, financiada pelo setor privado, fez história ao permitir que dois membros da tripulação, incluindo o bilionário Jared Isaacman, realizassem uma caminhada no espaço. Durante a missão, a espaçonave Resilience atravessou os Cinturões de Van Allen, que são conhecidos por seus perigos à saúde dos astronautas devido à radiação. Esses cinturões, descobertos em 1958, geram preocupações sobre efeitos determinísticos e estocásticos relacionados à exposição à radiação. A Nasa destaca a importância do planejamento e proteção, utilizando materiais como alumínio e plásticos para garantir a segurança da tripulação durante suas atividades extraveiculares.

Em novembro de 2023, a SpaceX executou o segundo teste de seu megafoguete Starship, que resultou em uma explosão a 90 km de altura. Essa ocorrência gerou, pela primeira vez, um buraco de plasma na ionosfera, como registrado por cientistas russos do Instituto de Física Solar-Terrestre. O evento criou ondas acústicas atmosféricas e revelou novos detalhes sobre a interação entre partículas carregadas. Essa descoberta é crucial para a compreensão da estrutura espacial próxima à Terra, permitindo aos pesquisadores explorar fenômenos que normalmente não são observados em lançamentos convencionais, conforme descrito em um artigo na revista Geophysical Research Letters.

No último sábado, a NASA anunciou que utilizará uma cápsula da SpaceX para resgatar os astronautas na Estação Espacial Internacional (ISS), após problemas técnicos com a nave Starliner da Boeing. A situação é uma continuação das dificuldades enfrentadas pela Boeing desde 2018, quando acidentes com o 737 Max levaram a uma crise de confiança. Embora o programa espacial represente uma fração das receitas da Boeing, o incidente com o Starliner, que resultou em perdas significativas e atrasos, fez com que a NASA priorizasse a segurança em vez de usar a própria nave da Boeing para o resgate.

A NASA anunciou a remoção de Zena Cardman e Stephanie Wilson da próxima missão da SpaceX, permitindo que os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams, atualmente na Estação Espacial Internacional (ISS), retornem à Terra. A missão da Starliner da Boeing, inicialmente programada para trazer Wilmore e Williams de volta após oito dias, enfrenta problemas técnicos. Em vez disso, a Starliner retornará vazia, enquanto a equipe da SpaceX realizará um voo em setembro com dois astronautas. A decisão, mencionada como difícil, visa garantir a segurança da tripulação e a integridade da nave espacial durante o processo de retorno.