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A ministra Gleisi Hoffmann (PT) afirmou que a decisão do TCU, que obriga o governo a buscar o centro da meta fiscal, é 'ilegal'. Durante uma declaração na terça-feira, 30 de setembro de 2025, ela disse que a legislação permite que o Executivo opere dentro das bandas da meta. Gleisi informou que o governo irá recorrer da decisão e falou com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, para que também atuem junto ao TCU. A nova determinação pode aumentar o corte fiscal necessário, gerando pressão sobre o governo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva almoçou com os presidentes da Câmara e do Senado para alinhar votações de interesse do governo. Na reunião, foi discutido o projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5.000, que será votado na próxima quarta-feira. Lula destacou a relação positiva do governo com o Congresso, afirmando que muitas pautas necessárias foram aprovadas. A ministra Gleisi Hoffmann também reforçou o apoio ao relatório que ajusta a faixa de isenção e se comprometeu a discutir a medida provisória relacionada à desoneração do IOF em breve.

Os EUA enfrentam a possibilidade de um shutdown com a pressão crescente no Congresso, onde democratas e republicanos discutem a aprovação do Orçamento para 2026 até esta terça-feira, 30. Se não houver um entendimento, vários serviços federais, incluindo responsáveis por segurança e imigração, podem ser interrompidos, afetando centenas de milhares de funcionários. Embora serviços essenciais continuem operando, muitos trabalhadores poderão não receber salários durante a paralisação, o que poderia infligir incertezas adicionais à economia. Históricos shutdowns já causaram prejuízos significativos ao crescimento econômico do país em governos passados.

A cúpula do União Brasil expressou desconfiança diante da saída do ministro do Turismo, Celso Sabino, que entrega sua carta de demissão ao presidente Lula, mas decide permanecer no cargo até a próxima semana. Parte da legenda percebe essa manobra como tentativa de assegurar sua posição política e busca apoio para sua candidatura ao Senado no próximo ano. Sabino argumentou que sua permanência era necessária devido a compromissos importantes do presidente, porém, líderes partidários veem a situação como uma potencial quebra de confiança, resultando em pedidos de expulsão contra o ministro em discussão.

A saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo representa a 13ª troca no governo Lula, com substituição ainda indefinida. A decisão aconteceu após um ultimato do União Brasil, que exigiu a desocupação de cargos ministeriais de seus filiados. Desde janeiro de 2023, o governo tem enfrentado uma média de uma troca a cada 76 dias, resultando em várias alterações em ministérios chave como Justiça e Saúde. O destino da pasta do Turismo permanece incerto, com especulações sobre a nomeação de Ana Carla Machado Lopes para suceder Sabino.

O ministro Luís Roberto Barroso realiza hoje sua última sessão como presidente do STF, cargo que ocupou por dois anos. Edson Fachin assumirá a presidência na próxima segunda-feira, com Alexandre de Moraes como vice. Durante a despedida, Barroso apresentará um balanço de sua gestão e receberá homenagens dos colegas, enquanto também serão julgados processos em andamento. Entre suas iniciativas, Barroso procurou aproximar a Corte da sociedade, implementando acessibilidade e promovendo o uso de inteligência artificial. O novo presidente, Fachin, enfrentará questões controversas e de grande repercussão, mantendo o foco em pautas sociais e de direitos humanos.

A aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva atingiu 50%, segundo a pesquisa Pulso Brasil/Ipespe, divulgada em 25 de setembro. Com 2.500 pessoas entrevistadas em todo o Brasil entre 19 e 22 de setembro, o índice de desaprovação caiu para 48%. O levantamento revela que a aprovação entre eleitores de esquerda é de 95%, superando também a desaprovação entre eleitores do centro (49%) e da classe média (51%). A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o intervalo de confiança, de 95,45%. Esses números indicam uma recuperação na imagem do governo Lula.