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O governo Lula enfrentou uma queda de 12 pontos na aprovação entre os beneficiários do Bolsa Família, descendo de 66% para 54% entre dezembro e março. A desaprovação aumentou em 12 pontos, refletindo a insatisfação com a alta inflação, especialmente dos alimentos, que afeta os mais pobres. Mesmo com progresso econômico como crescimento do PIB e do emprego, muitos cidadãos sentem que ainda há riscos de retrocesso. A pesquisa indica que 70% não temem perder benefícios, mas a percepção sobre programas sociais como direitos varia significativamente entre diferentes grupos sociais e regiões do Brasil.

Durante um encontro com lideranças indígenas no Mato Grosso, a primeira-dama Janja da Silva pediu que a plateia se sentasse, informando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava prestes a discursar. O cacique Raoni aproveitou a ocasião para cobrar promessas feitas pelo presidente desde sua posse. Raoni expressou sua insatisfação com erros passados na gestão de Lula, mas enfatizou a necessidade de cooperar para implementar mudanças positivas. Lula, por sua vez, destacou que a proteção dos direitos indígenas é uma prioridade, apesar dos desafios que ainda precisam ser enfrentados em sua administração.

O ministro-chefe da Secom, Sidônio Palmeira, afirmou que a queda na popularidade do presidente Lula não é apenas culpa da comunicação, mas uma responsabilidade coletiva entre todos os ministros do governo. Ele mencionou que as dificuldades têm raízes em gestões anteriores, mas não se isentou de culpa. Durante o evento 'Brasil Dando a Volta por Cima', promovido pelo governo, Sidônio destacou a importância de informar a população sobre suas ações, em vez de focar em recuperar a imagem do presidente. Recentemente, uma pesquisa revelou que a desaprovação a Lula atingiu 56%, um recorde desde seu mandato atual.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que antecipa o pagamento do décimo terceiro salário para aposentados e pensionistas do INSS. A decisão, divulgada na quinta-feira (3), foi previamente mencionada pelo ministério da Fazenda, embora o governo ainda estivesse definindo as datas exatas dos repasses. Os pagamentos ocorrerão em abril e maio, divididos em duas parcelas. Essa medida busca fortalecer a popularidade do presidente, especialmente em um momento delicado para o governo. O ministério da Previdência Social, liderado por Carlos Lupi, solicitou essa antecipação visando apoiar os beneficiários.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará de um evento em Brasília nesta quinta-feira para fazer um balanço dos primeiros dois anos de seu governo, sob o lema 'O Brasil dando a Volta por Cima'. A iniciativa, coordenada pela Secom, visa aumentar a visibilidade das ações e conquistas do governo em meio a uma queda na popularidade, com 56% de desaprovação. Durante a cerimônia, Lula destacará programas sociais e acordos comerciais, além de enfatizar a retomada do protagonismo internacional do Brasil, que sediará importantes eventos nos próximos anos.

O PL mantém a obstrução na Câmara para forçar a votação da anistia aos golpistas de 8 de Janeiro, pressionando o presidente da Casa, Hugo Motta. A iniciativa busca que a urgência do projeto de reciprocidade econômica entre países seja debatida, enquanto impede a análise de outras propostas. Apesar da estratégia de obstrução, o PL não conseguiu barrar a liberação de quase 1 bilhão de reais para o combate à seca. A situação gera um fato político relevante, mas até agora Motta não cedeu às pressões da extrema-direita, mantendo sua posição em relação à agenda da Câmara.

O advogado geral da União, Jorge Messias, defendeu Janja Lula da Silva após críticas da oposição a respeito de suas ações no governo. Messias destacou a importância da atuação da primeira-dama em áreas como igualdade de gênero e combate à pobreza, ressaltando os avanços que ela promoveu. Lula também expressou indignação contra as críticas dirigidas a Janja, afirmando que ela deve ter liberdade em suas atividades. Apesar das acusações sobre gastos e viagens, a equipe da primeira-dama justificou suas ações, assegurando que buscou transparência em suas atividades e gastos.