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EUA e Rússia clamam por ação da ONU após massacre na Síria

Em meio a acusações de massacre, EUA e Rússia solicitaram uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir a alarmante escalada de violência na Síria. Recentemente, 745 civis e vários membros das forças de segurança foram mortos, principalmente na minoria alauita, durante uma repressão brutal pelo novo governo sírio. Ahmad al Sharaa, líder do novo governo, promete responsabilizar os culpados pelo derramamento de sangue e anunciou a formação de uma comissão independente para investigar as violações dos direitos humanos. O clima de hostilidade e violência continua a aumentar, com apelos por proteção à população.

China chama a ONU para discutir tarifas e acusa EUA de bullying

A China convocou uma reunião informal do Conselho de Segurança da ONU, marcada para o dia 23 de abril, para discutir as tarifas impostas pelos Estados Unidos e acusou o governo Trump de intimidar e 'lançar uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento' mediante o uso de tarifas como arma. A carta enviada a todos os Estados-membros destaca que tal unilateralismo afeta principalmente os países em desenvolvimento e provoca instabilidade na economia global. O porta-voz chinês pediu aos EUA para interromper suas ameaças e dialogar para evitar uma intensificação da guerra comercial.

Celac em crise: Argentina, Nicarágua e Paraguai não assinam declaração

Na 9ª Cúpula da Celac, realizada em Honduras, o comunicado foi divulgado sem a assinatura da Argentina, Nicarágua e Paraguai. Essas nações discordaram de diferentes trechos da declaração. A Argentina contestou uma frase sobre medidas coercitivas unilaterais que não mencionava os EUA. Paraguai e Argentina também apresentaram objeções sobre a inclusão de pontos que criticam a falta de representatividade feminina na liderança da ONU e a palavra 'gênero' foi alterada para 'igualdade entre mulheres e homens'. Embora respeitadas, as discordâncias evidenciam tensões políticas entre os países membros da comunidade.

Síria forma comissão para investigar mortes em confrontos violentos

O presidente interino da Síria, Ahmad al-Sharaa, anunciou a formação de uma comissão independente para investigar as mais de mil mortes em confrontos entre apoiadores do novo regime e as forças leais ao ex-presidente Bashar al-Assad. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos reportou uma escalada de violência, levando a uma reunião solicitada pelos Estados Unidos e Rússia no Conselho de Segurança da ONU. O alto comissário da ONU para direitos humanos, Volker Turk, clamou por um cessar-fogo imediato e denunciou execuções sumárias relacionadas ao conflito sectário que eclodiu na região costeira do país.

EUA surpreendem ao apoiar Rússia em votações da ONU sobre Ucrânia

Em uma surpreendente reviravolta diplomática, os Estados Unidos se aliaram à Rússia durante duas votações na ONU, em meio ao terceiro aniversário da invasão da Ucrânia. Primeiramente, os EUA votaram contra uma resolução europeia que condenava Moscou e apoiava a integridade territorial da Ucrânia, unindo-se à Rússia, Coreia do Norte e outros. Em seguida, elaboraram uma própria resolução pedindo o fim do conflito, mas sem criticar a Rússia, que acabou sendo aprovada. Este movimento pelos EUA gerou preocupações sobre seu compromisso com a segurança europeia e a estabilidade da aliança transatlântica.

Asteroide ameaça a Terra e ONU ativa protocolo de segurança global

A Organização das Nações Unidas (ONU) ativou o Protocolo de Segurança Planetária devido ao risco crescente de colisão do asteroide 2024 YR4 com a Terra, previsto para dezembro de 2032. Com um diâmetro de aproximadamente 100 metros, sua probabilidade de impacto inicial era de 2%. O asteroide, classificado como nível 3 na Escala de Turim, poderia causar uma cratera de 2,3 km e milhares de mortes. Agências espaciais como a NASA estão monitorando a situação e estudando métodos para desviar seu curso, como o impactador cinético, para evitar uma catástrofe planetária.

Israel se retira do conselho da ONU em meio a polêmica

Israel anunciou sua saída do Conselho de Direitos Humanos da ONU após citar um 'viés institucional' persistente contra o país. A decisão veio apenas dois dias após os Estados Unidos também anunciarem sua retirada do mesmo conselho. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, expressou preocupações sobre a parcialidade do órgão desde sua criação em 2006. A relatora especial da ONU, Francesca Albanese, considerou a ação israelense extremamente grave, sugerindo que isso poderia aumentar as tensões e a violência contra os palestinos, especialmente na Cisjordânia окуpada, onde há um cessar-fogo instável.

O legado do brasileiro na luta por justiça na Síria

Paulo Sérgio Pinheiro, brasileiro e ex-chefe de Direitos Humanos, liderou a comissão da ONU que documentou os crimes do regime de Bashar Al Assad na Síria. Desde 2011, Pinheiro reuniu provas que comprovam crimes contra a humanidade, incluindo tortura e assassinatos. Sua comissão, apesar da resistência do governo sírio, obteve vasta documentação que pode ser usada em um caso no Tribunal Penal Internacional. O trabalho de Pinheiro também incluiu a investigação de massacres, alertando sobre a brutalidade do regime, enfatizando a importância de proteger os civis em meio ao conflito em andamento na região.