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COP30: Primeira semana termina sem acordo e com críticas da ONU

A primeira semana da COP30 em Belém terminou com impasses entre países ricos e em desenvolvimento, sem soluções definitivas. As negociações avançaram pouco, aumentando as preocupações sobre a eficácia da conferência para resultados concretos. Enquanto nações desenvolvidas exigem compromissos mais intensos e mais dados sobre emissões, os países do Sul Global pedem garantias de financiamento. A ONU criticou a organização do evento, destacando falhas de segurança por causa de recentes manifestações e problemas operacionais diversos. O Brasil busca atuar como mediador, prometendo intensificar conversas para destravar a agenda e garantir avanços nas discussões climáticas.

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Protesto indígena bloqueia entrada da COP30 em Belém

Na manhã desta sexta-feira, 14, o portão principal da COP30 em Belém foi fechado devido a um protesto de indígenas Mundurukus. Eles bloquearam a entrada da Zona Azul, o espaço reservado para negociações climáticas, durante quase quatro horas. As lideranças indígenas só concordaram em liberar a entrada após aceitar diálogo com o presidente da COP30 e as ministras do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas. Entre suas exigências está a revogação do decreto nº 12.600/2025, que possibilita a concessão de rios amazônicos para exploração privada, e a maior participação nas discussões da conferência.

ONU cobra segurança e infraestrutura adequada na COP30

Simon Stiell, secretário-executivo da ONU, enviou uma carta ao governo de Lula, pedindo melhorias na segurança da COP30. O documento, endereçado a Rui Costa e André Corrêa do Lago, critica a falha de segurança que permitiu a invasão de 150 ativistas no evento, onde a polícia não interveio. A carta cita condições precárias, como altas temperaturas, alagamentos e infraestrutura inadequada. Além disso, o secretário manifestou preocupação com problemas técnicos, como falta de ar-condicionado, que podem afetar a saúde dos delegados e a segurança do local devido à exposição a eletricidade nas instalações danificadas.

Líderes indígenas se distanciam de tumulto na COP30

Os líderes indígenas do baixo Tapajós, que participaram de uma marcha na COP30, afirmaram não ter apoiado um tumulto que ocorreu quando manifestantes tentaram invadir a área restrita da conferência. Durante o confronto com a segurança, dois seguranças sofreram ferimentos leves. Auricélia Arapium, líder indígena, criticou a reação branda da segurança, sugerindo que foi motivada pelo temor de repercussões negativas. Os manifestantes, que buscavam a demarcação de terras indígenas, desejam diálogo com o presidente Lula, rejeitando receber representantes do governo que não conhecem seus territórios, alegando não serem adequadamente representados.

Manifestação na COP30 termina em confronto e inquérito

Na noite de 11 de novembro de 2025, a COP30 em Belém (PA) foi marcada por uma manifestação que derivou em vandalismo, bloqueando o acesso à Zona Azul do evento. A maioria dos participantes consistia em indígenas e militantes políticos que exigiam a taxação de bilionários e ações concretas contra o desmatamento e o aquecimento global. Apesar do confronto, que resultou em ferimentos leves a dois seguranças, não houve prisões. A ONU informou que a segurança do evento foi restabelecida e as negociações prosseguem. Autoridades abriram investigações sobre o ocorrido para apurar responsabilidades.

Flávio Bolsonaro critica COP30 após vazamento em Belém

O senador Flávio Bolsonaro criticou a COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, após um vazamento de água durante chuvas em Belém, evidenciando falhas na estrutura do evento. Ele descreveu a situação como uma 'vergonha', afirmando que 'Lula não cansa de fazer o Brasil passar vergonha'. O incidente ocorreu no corredor do centro de mídia utilizado na conferência, que começou em 10 de novembro e se estende até o dia 21 do mesmo mês. Outros problemas também foram registrados, como a ineficácia do ar-condicionado nos pavilhões, exigindo ventiladores por conta do calor.

Conflito na COP30: Manifestantes tentam invadir área restrita

Nesta terça-feira, 11 de novembro de 2025, manifestantes armados com cassetetes tentaram invadir a Zona Azul da COP30 em Belém, onde ocorrem negociações oficiais do evento. O grupo entrou em confronto com a equipe de segurança, resultando em ferimentos a alguns seguranças, que precisaram ser atendidos na área médica do local. A COP30 está dividida em duas áreas, sendo a Zona Azul restrita a delegações, chefs de Estado e imprensa. O incidente ressalta a tensão em torno das discussões climáticas, em um evento que visa abordar temas cruciais relacionados ao meio ambiente.

Conflito na COP30: Manifestantes invadem evento em defesa da Amazônia

Na noite de terça-feira, 11, durante a COP30 em Belém (PA), manifestantes ligados a causas ambientais e sociais invadiram o Hangar Centro de Convenções, desafiando seguranças do evento. O grupo, que buscava destacar questões como a exploração de petróleo no Amazonas e a devastação ambiental, acabou em conflito com a equipe de segurança, resultando em feridos entre os seguranças. A manifestação foi organizada por coletivos como o Movimento Juntos e Juventude Ecossocialista. Os organizadores da marcha destacaram que os conflitos não faziam parte da programação oficial e reafirmaram o compromisso com uma Amazônia sustentável.