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Crise nas deportações: países da América Latina se mobilizam contra o governo Trump

A Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) convocou uma assembleia em 30 de janeiro para discutir as deportações de imigrantes iniciadas pelo governo Trump. A Colômbia se recusou a receber voos de deportação após relatos de maus-tratos a brasileiros. Em resposta, Trump impôs sanções à Colômbia, mas as partes chegaram a um acordo que incluiu a deportação de imigrantes colombianos. Os brasileiros deportados relataram agressões e tratamento degradante durante o voo. A Polícia Federal do Brasil investigará essas denúncias e colherá informações sobre os abusos sofridos por eles nos Estados Unidos.

Trump anuncia deportação em massa de imigrantes latino-americanos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a revogação do status legal temporário de 530 mil imigrantes latino-americanos, incluindo cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos, que estavam protegidos por um programa de asilo criado por Joe Biden. Essa medida, que visa deportar esses migrantes, será a maior desde o início do governo Trump e deve entrar em vigor em 24 de abril. Os imigrantes afetados haviam recebido a permissão para residir nos EUA antes de viajar, mas agora enfrentam incertezas em relação ao seu futuro e à proteção legal que possuem.

Trump ignora juiz e deporta venezuelanos usando lei histórica

O presidente dos EUA, Donald Trump, deportou 238 supostos membros do grupo criminoso venezuelano 'Tren de Aragua' e 23 da gangue Mara Salvatrucha para El Salvador, invocando a Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798. A ordem de expulsão ocorreu mesmo após a suspensão temporária por um juiz federal. Os detentos, saindo de aviões algemados, foram levados ao Centro de Confinamento de Terrorismo em Tecoluca, onde permanecerão por um ano. Nayib Bukele, presidente salvadorenho, destacou que esse movimento ajuda a sustentar o sistema penitenciário do país, com os EUA pagando uma tarifa para a manutenção dos prisioneiros.

Brasileiro deportado duas vezes em três meses reitera: 'Faria tudo de novo, mas não sob Trump'

Benny Shelter, um brasileiro deportado duas vezes em três meses, chegou ao Brasil em 7 de fevereiro após dificuldades em sua travessia clandestina. Ele pagou 25 mil dólares para atravessar a fronteira e buscava trabalho na construção civil. Detido pela segunda vez ao tentar viajar de avião, passou 59 dias em prisão antes de ser deportado novamente. Apesar das dificuldades, ele não teme a experiência e considera voltar, embora afirme que não retornaria enquanto Trump estiver no poder. O governo brasileiro ofereceu acolhimento humanitário aos deportados, incluindo alimentos e suporte profissional.

Emoção e superação: deportado dos EUA agradece ao pisar no Brasil

César Diego, um corretor de imóveis natural de Caldas Novas, Goiás, emocionou-se ao chegar ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, após ser deportado dos Estados Unidos, onde ficou detido por quatro meses. Ele descreveu a experiência como ‘horrível’, repleta de sofrimento e dor. Ao pisar em solo brasileiro, ajoelhou-se e agradeceu pelo acolhimento caloroso que recebeu. Revelou que sua jornada para os EUA o levou a atravessar o México, enfrentando perigos e desafios, utilizando todos os meios de transporte disponíveis, como caminhadas, ônibus e bicicletas, até conseguir chegar ao seu destino final.

Novo voo traz brasileiros deportados dos EUA para Fortaleza

O governo federal brasileiro anunciou nesta quinta-feira, no dia 6 de fevereiro de 2025, que um novo voo trazendo brasileiros deportados dos Estados Unidos aterrissará em Fortaleza, Ceará, nesta sexta-feira. Aproximadamente 135 imigrantes estão previstos para serem trazidos, com 80% deles oriundos de Minas Gerais. Este é o segundo voo de deportação desde o início do governo de Donald Trump. A viagem, que partirá de Alexandria, Louisiana, fará uma escala em Porto Rico antes de chegar ao Brasil, e foi planejada para reduzir o tempo que os deportados permanecerão algemados durante o transporte.

Governo brasileiro nega uso de voos da FAB para deportados dos EUA

O governo brasileiro, através do ministro Mauro Vieira, anunciou que a Força Aérea Brasileira não realizará operações para trazer brasileiros deportados dos Estados Unidos, destacando que o voo com 88 deportados é responsabilidade do governo americano. Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o uso de algemas nos deportados, enfatizando que se trata de famílias e trabalhadores. Para garantir um acolhimento adequado, um posto humanitário será estabelecido no aeroporto de Confins, em Minas Gerais, com a intenção de oferecer condições dignas e evitar separações familiares durante o processo de acolhimento.

Experiência traumática de brasileiro deportado dos EUA para o Brasil

Luiz Fernando Costa, 40, um mineiro deportado dos EUA, relatou experiências traumáticas durante o voo de repatriação para o Brasil. Ele e outros deportados enfrentaram calor extremo devido a um ar-condicionado quebrado, além de tentativas de agressão por parte dos agentes de imigração, incluindo uma tentativa de enforcá-lo. Costa tentou chamar a atenção de policiais brasileiros para obter ajuda, mas foi agredido. Fugas, estresse emocional e negligência durante a deportação acentuaram seu sofrimento. O ministério brasileiro pediu esclarecimentos sobre as violações ocorridas, exigindo dignidade para os deportados. A situação também levanta questões legais.