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Após a queda da ponte Juscelino Kubitschek entre Maranhão e Tocantins no dia 22 de dezembro, 16 pessoas permanecem desaparecidas. O ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou na segunda-feira que mergulhadores da Marinha auxiliarão nas buscas, coordenadas com o almirante Marcos Olsen. As operações de resgate começaram a ser dificultadas pela contaminação das águas do rio Tocantins com ácido sulfúrico, resultante da queda de caminhões durante o acidente. Recomenda-se que a população evite o consumo de água do rio, enquanto as autoridades se preparam para a reconstrução da ponte no ano seguinte.

Um vereador de Aguiarnópolis, Tocantins, registrou em vídeo o momento exato em que uma ponte desabou, deixando ao menos duas pessoas mortas e outras resgatadas. A estrutura, localizada na BR-226 e chamada de Juscelino Kubitschek de Oliveira, tinha evidentes rachaduras e não recebia manutenção adequada. O desabamento ocorreu por volta das 14h50 deste domingo. Autoridades confirmaram que uma mulher de 25 anos e um homem de 46 anos faleceram, enquanto um homem de 36 anos foi levado ao hospital. As equipes de emergência atuam na busca por mais vítimas e avaliação dos danos.

Na manhã de 15 de dezembro de 2024, o ex-governador do Tocantins, Mauro Carlesse, foi preso em uma fazenda em São Salvador. Sua detenção foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em cumprimento a um mandado da 3ª Vara Criminal de Palmas. Carlesse é suspeito de planejar uma fuga para o exterior, embora os detalhes da investigação ainda permaneçam em sigilo. Além dele, Claudinei Quaresemin também foi alvo de um mandado de prisão em um caso relacionado a corrupção, desvio de recursos públicos e fraudes licitatórias.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu afastar por um ano o desembargador Helvécio de Brito Maia Neto, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, investigado em um suposto esquema de venda de sentenças. A operação, coordenada pela Polícia Federal, também resultou na prisão de seu filho e em 60 mandados de busca e apreensão em diversos estados. O desembargador está proibido de acessar o TJ e de contatar outros investigados. A defesa do magistrado ainda não se manifestou sobre as alegações. A operação é denominada Máximus, em referência à luta contra corrupção.

Nesta terça (16), a Polícia Federal cumpre 18 mandados de busca e apreensão em oito estados brasileiros para identificar financiadores dos atos golpistas que depredaram as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Esta é a 26° fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os envolvidos nos atos. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos estados Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Tocantins e Mato Grosso do Sul.