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Câmara prioriza PL da anistia e debate sobre novas penas para crimes com armas

Nesta semana, o presidente da Câmara, Hugo Motta, se reunirá com líderes de partidos para priorizar a discussão do PL da anistia, que beneficia aqueles condenados pelos eventos de 8 de janeiro. Partidos como o PL, União Brasil e PSDB se uniram, somando 322 deputados favoráveis à proposta, que visa ser votada com urgência. Além deste projeto, a Câmara deve considerar outros PLs que propõem aumentar penas para disparos de armas sem porte e revogar dispositivos da CLT. A expectativa é que essas discussões avancem rapidamente ante pressões da oposição e articulações políticas.

Milhares pedem anistia a golpistas em ato de Bolsonaro em Brasília

Milhares de apoiadores de Jair Bolsonaro se reuniram em Brasília no dia 7 de maio para exigir anistia aos golpistas do 8 de janeiro. O ex-presidente participou do ato, que começou na Torre de TV e se estendeu até as proximidades do Congresso. Parlamentares, como os deputados Nikolas Ferreira e Zucco, criticaram o presidente da Câmara e defenderam mudanças na legislação. Enquanto isso, o senador Magno Malta atacou o STF, chamando-o de 'consórcio do mal'. Bolsonaro ressaltou que a anistia depende do Parlamento e apoiadores rejeitaram acordos de diminuição de penas para os envolvidos.

Ato de Bolsonaro em Brasília tem público inferior ao evento em São Paulo

Na manifestação pela anistia em Brasília, realizada em 7 de maio, cerca de 4 mil pessoas participaram, segundo o Monitor do Debate Político Digital da USP. Este número é significativamente menor comparado ao evento anterior na Avenida Paulista, que contou com 44,9 mil pessoas no dia 6 de abril. A contagem em Brasília foi feita com tecnologia de inteligência artificial, utilizando um método de análise de imagens aéreas a partir de 40 fotos, com resultados mostrando uma precisão de 72,9% na identificação de indivíduos. Esse fato acendeu debates sobre a mobilização popular.

Bolsonaro ignora orientação médica e participa de ato por anistia em Brasília

Na tarde de quarta-feira, 7 de maio de 2025, Jair Bolsonaro participou de um ato em Brasília a favor da anistia, mesmo após recomendações médicas contra sua presença devido à recente cirurgia. A manifestação, que contou com cerca de 4 mil apoiadores, teve início na Torre de TV e seguiu até o Congresso, onde Bolsonaro subiu em um trio elétrico, desafiando a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre os condenados em atos de vandalismo. O evento marcou a primeira grande mobilização bolsonarista desde os tumultos de 8 de janeiro, refletindo o apoio contínuo à sua agenda política.

Proposta de anistia aos presos de 8 de janeiro pode avançar com diálogo

O deputado Altineu Côrtes, 1° vice-presidente da Câmara, expressou que a anistia aos presos do 8 de janeiro pode ser votada se houver consenso entre os líderes partidários. O PL Paralelo, elaborado por Davi Alcolumbre, visa a redução de penas para manifestantes, excluindo os líderes. Côrtes enfatizou que a pauta exige diálogo, evitando brigas e desentendimentos. Além disso, comentou sobre o escândalo do INSS, onde a fraude superou R$ 6,3 bilhões, ressaltando a importância de uma CPI para investigar os desvios e responsabilizar os culpados pelo roubo aos aposentados e pensionistas.

Bolsonaro fora do jogo: Tarcísio é o novo candidato da terceira via

A recente articulação política revela que Jair Bolsonaro está sendo progressivamente excluído do cenário eleitoral, enquanto Tarcísio Gomes de Freitas, seu ex-ministro e atual governador de São Paulo, é promovido como candidato da terceira via contra Lula nas eleições de 2026. Em meio à negociação de uma proposta de 'anistia sem Bolsonaro' entre o Senado e o Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro demonstra irritação com o silêncio de Tarcísio e de outros governadores aliados. Essa movimentação é uma estratégia articulada por Michel Temer para unir a direita sem a presença de Bolsonaro, descartando sua candidatura.

Novo PL da Anistia tem proposta controversa de Alcolumbre

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, está prestes a apresentar um novo projeto de lei que altera o PL da Anistia, com o intuito de amenizar as penas de réus de menor relevância nos eventos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O novo texto também propõe punições mais severas para os líderes desses crimes, excluindo figuras como Jair Bolsonaro, que não seriam beneficiadas. A proposta, que está sendo discutida com Hugo Motta e ministros do STF, visa assegurar que as penas se ajustem de forma proporcional aos crimes cometidos, garantindo justiça e equidade nas condenações.

Divisão no Senado: proposta de Alcolumbre sobre penas gera polêmica

A proposta de Davi Alcolumbre para atenuar as penas dos presos do 8 de Janeiro gerou división entre governo e oposição no Senado, em 29 de abril de 2025. Randolfe Rodrigues, representante do governo, se mostrou favorável à ideia, indicando que poderia ser uma solução para a conciliação nacional. Em contrapartida, Carlos Portinho, do PL, expressou surpresa pelo fato do tema não ter sido discutido entre os líderes partidários, ressaltando que a questão deve ser debatida exclusivamente no Congresso. A oposição emitiu uma nota crítica, afirmando que anistia é prerrogativa do Legislativo, não do STF.