curta.news

A Justiça argentina concedeu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva permissão para visitar a ex-presidente Cristina Kirchner, atualmente em prisão domiciliar por condenação por corrupção. Cristina, que cumpre pena desde 17 de junho em seu apartamento na cidade de Buenos Aires, recebeu a autorização um dia após seus advogados solicitarem. Lula estará na Argentina para a cúpula do Mercosul, que ocorre entre os dias 2 e 3 de julho. Este encontro representa uma oportunidade para o presidente brasileiro, além de apoiar a colega em seu momento delicado.

O presidente da Argentina, Javier Milei, criticou severamente a gestão de Claudio Tapia na AFA após as eliminações de Boca Juniors e River Plate no Mundial de Clubes. Em um post no Instagram, Milei comparou o desempenho decepcionante das equipes argentinas com o sucesso dos clubes brasileiros, que avançaram na competição. Ele argumentou que a falta de investimentos privados nos clubes argentinos está comprometendo a competitividade. A gestão de Milei defende a criação das Sociedades Anônimas Desportivas para atrair capital privado ao futebol, buscando melhorar os resultados e a competitividade dos clubes locais.

No dia 18 de maio de 2025, Buenos Aires sediou uma eleição legislativa crucial, considerada um termômetro para o governo de Javier Milei. Ele busca formar uma maioria na assembleia local, onde 30 das 60 cadeiras estão em disputa. Entretanto, o foco das redes sociais não foi apenas na eleição, mas em um incidente embaraçoso. Ao cumprimentar mesários após votar, Milei foi ignorado por um deles, gerando constrangimento público. Os eleitores, além de escolher representantes, acompanharam bem de perto a atuação de Milei e de seus candidatos em uma disputa política acirrada envolvendo adversários renomados.

O presidente argentino Javier Milei anunciou novas regras para imigrantes, visando restringir o acesso a serviços públicos. As medidas incluem deportação de estrangeiros com condenações criminais e exigência de seguro saúde para entrada no país. Além disso, as universidades poderão cobrar mensalidades de imigrantes temporários, enquanto a educação primária e secundária continuará gratuita. Milei justifica as mudanças como uma forma de proteger os recursos dos cidadãos argentinos, e cerca de 1,7 milhão de imigrantes irregulares entraram na Argentina nos últimos 20 anos. As medidas podem impactar significativamente a comunidade brasileira no país.

O governo argentino de Javier Milei lançou um decreto que endurece as regras de imigração, afetando diretamente os brasileiros. Com mais de 90 mil brasileiros residindo na Argentina, eles e os turistas agora precisam apresentar um seguro saúde para entrar no país, como já ocorre na Europa. Residentes permanentes deverão arcar com os custos do sistema público de saúde e cumprir novas exigências, incluindo a comprovação de meios financeiros e a ausência de antecedentes criminais. Essas medidas visam assegurar que os recursos públicos atendam prioritariamente aos cidadãos argentinos, dificultando a imigração irregular geral.

O Papa Francisco, ao longo de seu papado de doze anos, nunca retornou à Argentina, seu país natal, gerando indagações sobre sua ausência. Embora tenha visitado nações vizinhas, seu retorno ao país que o viu crescer permaneceu em suspenso. Amigo próximo do pontífice afirmou que Francisco teme que sua visita possa ser manipulada politicamente, especialmente em um contexto tenso entre facções políticas argentinas. A desconexão do papa com sua terra natal aumentou, refletindo uma relação complexa onde muitos o veem como uma figura controversa, apesar da admiração que ainda recebe de muitos argentinos.

Na Argentina, o juiz Manuel García-Mansilla, indicado por Javier Milei para a Suprema Corte, renunciou ao cargo após suas nomeações serem reprovadas pelo Senado. Essa situação marca um ponto histórico, pois é a primeira vez desde a redemocratização, em 1983, que um presidente vê suas indicações rejeitadas. A votação no Senado resultou em 51 votos contra García-Mansilla e 43 contra Ariel Lijo, outro indicado que também não foi aceito. O governo de Milei criticou a decisão, alegando que foi motivada por interferências políticas e não por questões de idoneidade dos juízes propostos.