curta.news

Notícias em 1 parágrafo!

A verdadeira força do Brics: dependência de China e Índia revelada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a relevância do BRICS durante a cúpula internacional, enfatizando que o bloco representa quase metade da população global e 40% da riqueza do planeta. No entanto, dados indicam que, sem China e Índia, o BRICS se tornaria insignificante, com apenas 8% do PIB global e 13% da população mundial. Lula lembrou que o grupo é herdeiro do Movimento Não-Alinhado e que sua independência e influência estão ameaçadas pelo ataque ao multilateralismo, ressaltando a dependência do bloco em relação aos dois gigantes asiáticos em suas aspirações globais.

Comentários (0)

Nenhum comentário ainda. Seja o primeiro a comentar!

Deixe seu comentário


Lula planeja discutir tarifaço de Trump com BRICS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que discutirá com líderes do Brics uma resposta ao tarifaço imposto por Donald Trump. Em entrevista, Lula destacou a importância de conversar com Narendra Modi e Xi Jinping sobre as implicações das tarifas norte-americanas, que entraram em vigor recentemente. Embora não haja articulação formal com o bloco, Lula planeja realizar essas conversas para entender a situação de cada país. Ele enfatizou que o Brics representa uma unidade em meio a desafios, instando a necessidade de diálogo sobre a postura anti-multilateralista dos Estados Unidos e suas consequências reais.

Trump ameaça o Brics com tarifas e prevê fim do bloco

O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o grupo Brics poderia acabar rapidamente se ameaçasse a soberania do dólar. Em comentários feitos em 18 de julho, Trump ressaltou que aplicaria uma tarifa de 10% sobre países do bloco que adotassem políticas antiamericanas. Ele criticou a reunião do Brics, alegando que poucos países compareceram e que o grupo estava em declínio. Trump enfatizou que qualquer tentativa de dominar o dólar resultaria em tarifas, reafirmando sua posição hostil em relação ao Brics e às suas aspirações de criar uma moeda própria para o comércio.

Lula desafia hegemonia do dólar em declaração após cúpula do Brics

Durante a cúpula do Brics, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não existe uma determinação de que o dólar seja a moeda padrão internacional. Ele questionou o fórum que teria estabelecido essa regra e ressaltou a importância de discutir alternativas com os demais Bancos Centrais. Lula defendeu a ideia de que as transações comerciais não precisam sempre passar pelo dólar, citando a possibilidade de negociações diretas em moeda local entre países do bloco, como Argentina, China e Índia. Ele também comentou sobre a resistência ao uso de uma moeda do Brics entre seus membros.

Trump impõe tarifa de 10% contra países do BRICS

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que irá impor uma tarifa adicional de 10% sobre qualquer país que adote políticas relacionadas ao BRICS, em um posicionamento que visa restringir ações consideradas antiamericanas. A declaração, feita através de sua rede social Truth Social, gerou incertezas sobre quais países serão alvo dessa taxa. Trump enfatizou que não haverá exceções a essa política, embora não tenha detalhado mais sobre quais nações ser veriam afetadas. A medida surge em meio à recente declaração do BRICS em defesa do multilateralismo e contra as tarifas unilaterais que afetam o comércio global.

Putin se ausenta da cúpula dos Brics por mandado de prisão do TPI

Vladimir Putin não compareceu à cúpula dos Brics no Rio de Janeiro devido a um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) por suspeitas de deportação ilegal de crianças ucranianas. O Brasil, sendo membro do TPI, teria a obrigação de cumprir a ordem de prisão. Embora o Kremlin tenha anunciado que Putin não viajaria por dificuldades relacionadas ao TPI, ele enviou um vídeo ressaltando a importância do bloco emergente, que se consolidou como uma força significativa no cenário internacional, abordando temas como economia e saúde, mas a reunião teve ausências notáveis de lideranças importantes.

Lula recebe Brics esvaziado em cúpula marcada por ausências e tensões globais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o anfitrião da 66ª Cúpula do Brics, marcada para os dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, que enfrenta um cenário complicado devido às ausências significativas de líderes, como os presidentes da Rússia e China, diminuindo sua relevância. A reunião terá foco na defesa do multilateralismo e na discussão de alternativas ao dólar no comércio. Problemas geopoliticamente significativos também emergem com a tensão entre Israel e Irã, além das críticas à governança global da ONU, propondo reflexões profundas para o futuro do grupo.

Cessar-fogo de Israel: um desespero estratégico em meio ao colapso econômico

O cessar-fogo entre Israel e Irã foi resultado de pressões desesperadas de Tel Aviv, conforme analisa Pepe Escobar. A decisão foi precipitada pela resposta iraniana a ataques dos EUA contra suas instalações nucleares, que comprometeram a segurança israelense. Escobar revela que Israel temia um colapso econômico e militar, já que os mísseis iranianos miraram alvos críticos em sua economia. Essa mudança de postura estratégica do Irã, que agora adota uma abordagem ofensiva, coloca em risco a estabilidade regional, enquanto o Brasil observa atentamente o papel emergente dos BRICS nesse novo contexto geopolítico.