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Neste sábado (18), a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) divulgou um vídeo em suas redes sociais para defender a intensificação da fiscalização sobre o Pix, como uma resposta ao colega Nikolas Ferreira (PL-MG), que havia criticado normas do governo federal. Com um fundo cinza e vestindo uma roupa branca, o vídeo da deputada, com mais de 24 milhões de visualizações, destacou que Lula nunca defendeu a taxação do Pix. Ela criticou as preocupações levantadas pela extrema-direita e destacou que o governo federal apenas buscava mudar a forma como as movimentações financeiras são reportadas à Receita Federal.

Na noite de 17 de janeiro de 2025, o deputado Nikolas Ferreira desafiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a comprovar que teve ajuda de Jair Bolsonaro e do marqueteiro Duda Lima na produção de um vídeo anti-fiscalização do Pix, que se tornou viral com mais de 315 milhões de visualizações. Nikolas prometeu pagar R$ 1 milhão se Haddad provasse sua acusação. O ministro afirmou que a criação do vídeo poderia estar ligada aos interesses de Bolsonaro, que estaria insatisfeito com a fiscalização da Receita Federal. A discussão se intensificou nas redes sociais entre os parlamentares.

O governo federal revogou a norma da Receita Federal que monitorava movimentações financeiras, incluindo o Pix, após a repercussão negativa gerada por fake news. O secretário da Receita, Robison Barreirinhas, confirmou a decisão, ressaltando que a medida foi tomada em resposta ao pânico causado por informações distorcidas. Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo divulgará uma medida provisória para assegurar que o Pix não será taxado. A expectativa é de que essa ação traga clareza e reforce a gratuidade e o sigilo do sistema de pagamentos digitais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma doação de R$ 1.013 para a vaquinha destinada a quitar a dívida da Arena Corinthians, usando a ação como estratégia para combater fake news. Informações falsas circulam nas redes sociais dizendo que o governo taxaria transações via Pix, o que Lula desmentiu em um vídeo postado em sua conta. O presidente destacou a doação como uma forma de esclarecer a população sobre a posição do governo, que não pretende criar novas taxas. A arrecadação da campanha já alcançou mais de R$ 34 milhões até o momento.

O governo federal lançou uma campanha para desmentir boatos sobre novos impostos sobre o Pix. Na noite de 9 de janeiro de 2025, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que não haverá tributação sobre o Pix, destacando que a Constituição proíbe tal imposição. A Receita Federal alertou também sobre golpistas que estão utilizando desinformação para extorquir taxas relacionadas a esse meio de pagamento. Com a nova regulamentação em vigor, a Receita terá acesso a novos dados financeiros, permitindo um monitoramento mais eficaz das transações acima de determinados valores, combate à evasão fiscal, e maior transparência financeira.

O estudante universitário Genésio Alves de Araújo Júnior, de 25 anos, recebeu um PIX de R$ 100 mil por engano em São Carlos e devolveu o valor no dia seguinte a um homem desconhecido. O valor foi transferido sem querer e bloqueado pelo banco por medida de segurança, levando Júnior a esperar até o dia seguinte para resolver a situação com o gerente. Apesar do prejuízo de ter que gastar com um carro de aplicativo para ir até o banco, Júnior considerou a devolução como uma atitude natural e recebeu elogios dos amigos.

A Polícia Civil de Goiás investiga um jovem influencer de 24 anos que ridiculariza sua própria filha de dois anos com paralisia cerebral nas redes sociais, com o intuito de angariar doações. Igor de Oliveira Viana, acusado de explorar a criança, também insultou doadores de Pix. O caso chocante envolve a mãe da menina, Ana Vitória Alves do Santos, e ambos são investigados por viverem das doações. A criança foi retirada temporariamente do pai e a mãe também pode enfrentar consequências legais por omissão. As declarações repugnantes de Igor geraram revolta online e a família está sob escrutínio público.