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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, comentou que o ex-presidente Jair Bolsonaro pode ser absolvido de suas acusações, mas isso não significa que ele conseguirá reverter sua inelegibilidade. Moraes destacou que o julgamento de Bolsonaro está apenas começando e, embora haja apelações em andamento no Supremo Tribunal Federal, as chances de reversão são mínimas. Ele mencionou também que familiares de Bolsonaro, como sua esposa e filhos, possuem a oportunidade de concorrer à presidência, mas enfatizou que não possuem a mesma relação que o ex-presidente tinha com as Forças Armadas.

A Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou Juscelino Filho, ministro das Comunicações, por corrupção relacionada ao desvio de emendas parlamentares como deputado federal. A acusação refere-se a crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, com investigações da Polícia Federal indicando que o ministro estaria envolvido em um esquema de desvio em 2022. Apesar da defesa afirmar sua inocência, a situação preocupa o governo Lula, que pode perder apoio popular. A denúncia foi encaminhada ao STF, que decidirá sobre a abertura de processo contra o ministro em sigilo.

Eduardo Paes, atual prefeito do Rio de Janeiro, é o forte candidato para o governo do estado em 2026, segundo pesquisa do Paraná Pesquisas. Ele venceria em primeiro turno com uma ampla vantagem de mais de 40 pontos percentuais em relação a adversários desconhecidos. Em dois cenários, Paes obteve 48,9% e 49,9% das intenções de voto. O bolsonarismo está em busca de um nome, mas Flávio Bolsonaro, também em destaque, lidera a disputa para o Senado. O levantamento foi realizado entre 31 de março e 4 de abril e ouviu 1.680 eleitores em 60 municípios fluminenses.

Após uma manifestação em apoio à anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, adversários de Jair Bolsonaro afirmam que as críticas direcionadas ao presidente da Câmara, Hugo Motta, podem enterrar o projeto. O líder do PT, Lindbergh Farias, destacou que essas críticas isolam ainda mais os apoiadores de Bolsonaro no Congresso, tornando improvável a pauta do projeto. Segundo ele, Motta não seguirá com a tramitação devido à pressão. A manifestação reuniu menos pessoas do que o esperado, e pesquisa mostrou que a maioria dos brasileiros se opõe à anistia.

Neste domingo, 6 de abril de 2025, Jair Bolsonaro realizará um ato na avenida Paulista, em São Paulo, clamando por anistia para os presos do dia 8 de janeiro. O evento contará com a presença de aliados, governadores e congressistas, incluindo Michelle Bolsonaro, que terá um esquema de segurança especial devido a uma recente cirurgia. Lula, o atual presidente, também está na cidade, visitando compromissos pessoais. A expectativa é que 500 mil apoiadores compareçam, embora os números sejam incertos, se considerando mobilizações anteriores. A anistia é um tema central da manifestação, atraindo atenção política.

Uma nova pesquisa do Datafolha revelou que o ex-presidente Lula, do PT, teria vantagem significativa em um eventual segundo turno de 2026 contra Jair Bolsonaro e outros candidatos bolsonaristas, incluindo Tarcísio de Freitas, Eduardo Bolsonaro e Michelle Bolsonaro. Os dados foram obtidos entre 1 e 3 de abril, com mais de três mil entrevistados. No cenário mais favorável, Lula alcançou 51% dos votos, enquanto seus adversários não ultrapassaram 40%. Além disso, Fernando Haddad também se mostrou forte em cenários sem Lula, superando os candidatos de direita, mostrando o cenário favorável ao PT nas futuras eleições.

A pesquisa Datafolha, divulgada em 5 de abril de 2025, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de voto para as eleições presidenciais de 2026, com 36%. O ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível, aparece em segundo lugar, com 30%. Ciro Gomes e Pablo Marçal seguem com 12% e 7%, respectivamente. Em cenários sem Bolsonaro, Lula amplia sua vantagem. Em simulações adicionais, Lula mantém a liderança contra outros candidatos, confirmando sua força política, mesmo em um cenário disputado, à frente de seus potenciais rivais nas próximas eleições.