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Fenômenos Lunares Transitórios (TLPs) estão intrigando a comunidade científica com suas luzes misteriosas que aparecem na superfície lunar. Observações de flashes enigmáticos, documentados há séculos, levam a teorias como impactos de meteoroides e liberação de gases, sugerindo que a Lua ainda apresenta atividade geológica. Embora mais de três mil ocorrências tenham sido catalogadas, as causas exatas dos clarões permanecem um mistério. Avanços tecnológicos buscam registrar esses fenômenos em tempo real, com a esperança de desvendar os segredos que a Lua ainda esconde, ampliando nosso entendimento sobre a história e composição de nosso satélite natural.

Um estudo recente revelou que o calor interno da Terra está provocando a separação das placas tectônicas na Junção Tripla de Afar, na Etiópia, criando gigantescas rachaduras que podem formar um novo oceano em milhões de anos. Essa atividade geológica, observável por satélite, envolve três grandes riftings e um padrão cíclico de atividade vulcânica. Os pesquisadores notaram que as assinaturas geoquímicas são semelhantes entre os riftes, sugerindo uma corrente única de material quente. Com impactos esperados nos padrões climáticos e na biodiversidade, a pesquisa também investiga as áreas de risco para futuras erupções e fissuras.

Um estudo revela que pulsos de rocha derretida estão surgindo sob o leste africano, sugerindo a formação de um novo oceano em milhões de anos. Pesquisadores da Universidade de Southampton identificaram que a crosta terrestre está sendo progressivamente enfraquecida por esses pulsos rítmicos. A região de Afar, na Etiópia, é uma área geologicamente instável, onde três falhas tectônicas se encontram. À medida que as placas tectônicas se afastam, a crosta se afina, preparando o terreno para o surgimento de uma nova bacia oceânica, semelhante à formação do Atlântico, que ocorreu há milhões de anos.

O Monte Olimpo, localizado em Marte, é o maior vulcão do Sistema Solar, com mais de 20 quilômetros de altura e uma base de aproximadamente 600 quilômetros. Seu imenso tamanho despertou o interesse da comunidade científica, que busca entender sua formação e os processos geológicos do planeta vermelho. A falta de placas tectônicas e a baixa gravidade de Marte possibilitaram que o vulcão crescesse sem limites, resultando nesta imponente estrutura. Estudos apontam que o Monte Olimpo pode ser essencial para compreender a história da água e da atividade vulcânica em Marte, além de sua potencial habitabilidade.

Um meteoro que atingiu o telhado de uma residência na Geórgia, EUA, é mais antigo que o próprio planeta Terra, segundo a Universidade da Geórgia. O objeto, que passou pelo céu em plena luz do dia, foi observado por moradores e causou um estrondo ao explodir. Análises indicam que o meteoro, classificado como condrito, se formou há cerca de 4,56 bilhões de anos, 20 milhões de anos antes da formação da Terra. Fragmentos foram coletados para estudo, e o geólogo Scott Harris espera publicar os dados em breve, ajudando na prevenção de futuros impactos.

Vargeão, uma cidade de 3,6 mil habitantes no Oeste de Santa Catarina, abriga uma cratera impressionante com 12 quilômetros de diâmetro, resultado do impacto de um asteroide há 80 milhões de anos. Essa cratera, chamada “Domo de Vargeão”, foi formada por um asteroide de 550 metros de diâmetro e tem grande relevância geológica, atraindo pesquisadores de todo o mundo. Recentemente, uma comitiva de geólogos visitou a cidade para aprofundar estudos sobre suas formações rochosas, que se assemelham às coletadas em missões lunares da NASA. O interesse científico pela cratera continua a crescer.

Cientistas da Universidade de Southampton descobriram que a região de Afar, na África, apresenta movimentações tectônicas notáveis, com pulsos rítmicos de rocha derretida emergindo do manto terrestre. Essa dinâmica está causando rupturas na crosta, levando ao surgimento de uma nova bacia oceânica. Em um estudo detalhado, foram analisadas 130 amostras de rochas vulcânicas, revelando que os padrões geológicos são influenciados por características químicas específicas do manto. Os pesquisadores observaram que o comportamento do manto não é estático e interage significativamente com as placas tectônicas, impactando eventos como terremotos e atividades vulcânicas na superfície.