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Pesquisadores descobrem sedimentos ocultos na Antártida que podem mudar a ciência climática

Pesquisadores dos Estados Unidos, liderados pela National Science Foundation, descobriram uma camada profunda de sedimentos sob a geleira Domo A, na Antártida Oriental. Segundo um estudo publicado na revista Geophysical Research Letters, essa 'unidade basal' pode fornecer insights cruciais sobre a história climática da Terra. A equipe utilizou radar de penetração profunda para mapear a região, revelando como a interação entre gelo e rochas influencia a preservação de registros climáticos. O estudo enfatiza a necessidade de compreender a geologia do leito para identificar locais adequados para futuras perfurações em busca de núcleos de gelo antigos.

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Asteroide surpreende ao passar a apenas 428 km da Terra

Um asteroide denominado 2025 TF transitou a apenas 428 quilômetros da Terra, sobrevoando a Antártida na última quarta-feira, 1º de outubro. Essa passagem é uma das mais próximas já registradas, comparável à altura da Estação Espacial Internacional (ISS). O objeto, que mede entre um e três metros de diâmetro, não representa um perigo significativo. Embora possa gerar bolas de fogo ao entrar na atmosfera terrestre, sua pequena dimensão limita os riscos associados. O asteroide foi descoberto pelo Catalina Sky Survey, enquanto sua trajetória foi confirmada pelo Escritório de Defesa Planetária da ESA com precisão.

Mistério nas profundezas da Antártida: Sinais de rádio intrigam cientistas

Cientistas estão intrigados com a detecção de sinais de rádio misteriosos que emergem do subsolo da Antártida. O experimento ANITA, instalado em balões para registrar neutrinos, captou ondas inesperadas que desafiavam a física conhecida. Esses sinais, vindo de ângulos inclinados sob o gelo, não se comportavam como previsto, levantando questões sobre novas partículas ou interações. As detecções anteriores, em 2006 e 2014, não foram explicadas por fenômenos conhecidos, levando os pesquisadores a investigar possíveis conexões com a matéria escura. A expectativa está agora em um novo experimento, o PUEO, que promete mais clareza sobre o enigma.

Cientistas descobrem estrela antártica com 20 braços e cores vibrantes

Uma equipe de científicos dos EUA e Austrália anunciou uma descoberta surpreendente nas águas frias da Antártida. Publicada na revista Invertebrate Systematics, a pesquisa revelou várias novas espécies do gênero Promachocrinus, até então considerado monoespecífico. Dentre as novas espécies, destaca-se a Promachocrinus fragarius, conhecida como “estrela antártica de penas de morango”, que possui 20 braços e uma coloração vibrante. Essa descoberta expande o entendimento sobre a biodiversidade marinha na região e demonstra a complexidade dos ecossistemas, ressaltando a importância da pesquisa contínua sobre a vida marinha e suas adaptações a ambientes extremos.

Universidade em Minas Gerais guarda segredos da Antártida

A Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, abriga um dos principais bancos de solos antárticos do mundo, com 3.715 amostras de mais de 650 perfis coletadas ao longo de duas décadas. Essas amostras, coletadas durante expedições na Antártida, possibilitam a análise das mudanças climáticas no continente. O banco serve como ferramenta para pesquisas que visam entender as dinâmicas regionais, evitando a necessidade de novas e dispendiosas expedições. Recentemente, um estudo revelou que a crise climática poderá transformar partes da Antártida em sumidouros de carbono, embora não suficiente para compensar outras emissões globais significativas.

Antártida se torna 10 vezes mais verde em menos de 40 anos

Pesquisadores da Universidade de Exeter revelaram que a Antártida passou por um processo significativo de transformação ecológica, ficando 10 vezes mais verde em apenas 35 anos. O estudo, publicado na revista Nature Geoscience, revelou que a área coberta por vegetação aumentou de 0,863 km² em 1986 para 11,947 km² em 2021, coincidentemente com a redução do gelo marinho. A pesquisa, baseada em imagens dos satélites Landsats e processadas via Google Earth Engine, destaca que esta vegetação é principalmente composta por musgos e líquens, que podem mudar o ecossistema da região nos anos seguintes.

Antártida apresenta 'verdejamento' alarmante: entenda o problema

Pesquisadores revelaram que a Antártida está passando por um acelerado processo de 'verdejamento', com um aumento significativo na cobertura vegetal. Através de dados obtidos por satélites da NASA, constatou-se que de 1986 a 2021 a área vegetativa cresceu de 0,863 km² para 11,947 km², impulsionada pelo aquecimento global na região. As temperaturas na Península Antártica subiram a uma taxa alarmante de 0,34°C por década desde os anos 50. Essa mudança, embora pareça positiva, pode ter consequências devastadoras para o ecossistema local e exige atenção e ações imediatas para mitigar seus efeitos.

Expedição brasileira dará a volta na Antártida em busca de respostas climáticas

Um grupo de 61 cientistas de sete países, liderado pelo brasileiro Jefferson Cardia Simões, embarcará em uma expedição de circunavegação na Antártida que durará 60 dias. Com o uso do navio quebra-gelos Akademik Tryoshnikov, a equipe percorrerá mais de 20 mil km, realizando medições e coletando dados sobre o gelo da Antártida e os impactos das mudanças climáticas. O projeto visa responder perguntas sobre a estabilidade do manto de gelo, as mudanças no Oceano Austral e a contaminação por microplásticos derivada de queimadas, unindo a ciência e a diplomacia entre os países participantes.