curta.news

A Microsoft encerrou oficialmente a venda de filmes e séries em suas lojas do Xbox e Windows, a partir de 18 de julho de 2025. Embora a empresa tenha focado em jogos, também oferecia essas outras mídias. Clientes que já adquiriram conteúdos continuarão a acessar sua biblioteca, podendo reproduzir e baixar os vídeos em máxima resolução. A decisão de parar as vendas reflete a popularidade crescente de serviços de streaming como Amazon Prime Video e Apple TV. A venda de filmes pela Microsoft começou em 2006 e, após várias evoluções, finaliza sua trajetória na Microsoft Store.

Lançado em maio de 2024, Senua’s Saga: Hellblade II, da Ninja Theory, apresentou um aumento na receita, essencial para desmentir rumores de fracasso comercial. Embora a Microsoft não tenha divulgado números de vendas, o relatório fiscal de 2024 da Ninja Theory, com um faturamento de £24,5 milhões, mostra um crescimento de 2,1% em relação a 2023. O jogo foi bem recebido pela crítica e pelo público, conquistando prêmios e indicações em diversas premiações. Além das vendas, a companhia também obteve receitas por serviços internos relacionados a outros estúdios dentro do ecossistema da Microsoft.

Forza Horizon 5, o famoso jogo de corrida da Microsoft, alcançou a impressionante marca de 2 milhões de cópias vendidas no PlayStation 5 em apenas um mês após seu lançamento nessa plataforma. Este feito notável foi destacado por Harrison Bolin, ex-designer da Turn 10 Studios, que mencionou como suas contribuições para o design de recursos multiplataforma possibilitaram esse sucesso. Originalmente lançado em 2021, o jogo fez sua estreia no PS5 quatro anos depois, demonstrando a eficácia da nova estratégia da Microsoft de disponibilizar títulos para diferentes consoles e expandir seu público.

A crise da Xbox se intensifica com demissões significativas na Microsoft e o cancelamento de vários jogos. Apesar das preocupações em torno da viabilidade do Xbox Game Pass, fontes internas afirmam que o serviço continua lucrativo, mesmo ao incluir perda de receitas de vendas diretas e microtransações. Títulos como Oblivion Remastered e Forza Horizon 5 tiveram sucesso em outras plataformas, ajudando a compensar as perdas. Entretanto, críticos apontam a insustentabilidade do modelo, citando gastos elevados da Microsoft para incluir jogos de terceiros, o que pode afetar a diversidade e a rentabilidade das produções futuras.

Recentemente, a divisão de jogos do Xbox, da Microsoft, enfrentou demissões de cerca de 9 mil funcionários, resultando no cancelamento de projetos, incluindo o aguardado Perfect Dark. Jez Corden, jornalista do Windows Central, criticou a CFO da Microsoft, Amy Hood, por estabelecer metas financeiras consideradas irreais para a divisão, o que poderá prejudicar ainda mais o setor. Por outro lado, Tom Warren, do The Verge, defende que essas metas refletem a realidade após a aquisição da Activision Blizzard. As pressões estão aumentando, com novos lançamentos escassos e a possibilidade de mais demissões no futuro.

Os últimos dias têm sido desafiadores para os fãs de Xbox após a demissão de mais de 9.100 funcionários pela Microsoft, resultando no fechamento de estúdios e cancelamento de jogos, entre eles o reboot de Perfect Dark. Raphaël Colantonio, fundador da Arkane Studios, atribuiu o fracasso ao modelo do Game Pass, descrevendo-o como 'insustentável'. Apesar das aquisições de grandes publishers, a Microsoft ainda não conseguiu atrair novos consumidores. Colantonio criticou a crença de que o Game Pass não afetava as vendas, reafirmando que ele pode comprometer a concorrência e o futuro da indústria de games.

A Microsoft apresentou um novo sistema de IA chamado MAI-DxO, capaz de solucionar diagnósticos médicos complexos. Em testes com casos reais da revista New England Journal of Medicine, a IA obteve 85% de acerto, enquanto médicos humanos acertaram apenas 20%. Este sistema combina diferentes agentes de IA para emular um painel de especialistas discutindo diagnósticos. Além da precisão, a IA também se destacou na eficiência econômica ao solicitar exames, otimizando os custos. Embora promissor, o projeto ainda é uma pesquisa e demanda testes adicionais para uso clínico. Questões éticas sobre sua implementação também são levantadas.