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Inédito mapeamento do cérebro humano pode revolucionar a neurociência

O BRAIN Initiative Cell Atlas Network (BICAN) lançou um conjunto de dados inédito que visa mapear o cérebro humano. Com perfis celulares de humanos, camundongos e outras dez espécies, esses dados foram coletados de vários laboratórios e prometem acelerar pesquisas em neurociência. O objetivo é entender melhor os tipos de células cerebrais e fomentar colaborações globais. Especialistas afirmam que a disponibilização desses dados permitirá avanços significativos no conhecimento sobre o cérebro, potencializando descobertas de novos tratamentos para doenças neurológicas. O compartilhamento rápido de dados é uma prioridade do projeto BICAN.

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Desmistificando a capacidade de memória do cérebro humano

Neurocientistas desmistificam a crença de que o cérebro humano pode 'lotar' como um dispositivo eletrônico, revelando que sua capacidade de armazenamento é praticamente ilimitada. O verdadeiro desafio para o cérebro reside na seleção e consolidação de memórias, e não na falta de espaço. Em situações de estresse, tende-se a sentir que não há espaço para mais informações. As lembranças são processadas com base em sua relevância adaptativa e distribuídas em diversas áreas do cérebro. Portanto, embora o espaço seja abundante, a memória humana opera de forma seletiva, priorizando experiências significativas.

Ócio criativo: a chave secreta para melhorar sua produtividade e criatividade

Um novo estudo publicado na revista Nature revela que o ócio é fundamental para a criatividade e desempenho mental, desafiando a visão tradicional de produtividade. Pesquisadores do Instituto Médico Howard Hughes descobriram que neurônios do córtex visual continuam a processar informações mesmo quando a mente está distraída. Essa pesquisa fortalece a tese do sociólogo Domenico De Masi sobre o 'ócio criativo', que promove saúde mental e rejuvenescimento cognitivo, permitindo que o cérebro ative sua rede de modo padrão. Além disso, especialistas afirmam que momentos de descanso são necessários para evitar o burnout e favorecer a organização das ideias.

Cogumelo promete regenerar neurônios e melhorar a memória

Recentemente, cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, descobriram que o cogumelo Hericium Erinaceus, conhecido como 'Juba de Leão', possui propriedades regenerativas significativas para neurônios. Estudantes analisaram compostos que podem estimular o crescimento e a ramificação neuronal, resultando em melhorias na memória, especialmente em potenciais tratamentos para doenças como Alzheimer. Testes realizados em ratos indicaram uma melhora de até 400% nas conexões nervosas. Apesar dos resultados promissores, os pesquisadores ressaltam a necessidade de estudos adicionais para confirmar esses achados e explorar o uso desse cogumelo como suplemento neurotrófico eficaz.

Novo modelo científico revela os mistérios das experiências de quase morte

Pesquisadores da Universidade de Liège e outros centros desenvolveram um modelo que explica as experiências de quase morte (NDEs), como visões e sensações relatadas em situações extremas. Chamado Neptune, o estudo, publicado na revista Nature Reviews Neurology, esclarece que eventos neurofisiológicos e psicológicos se interligam durante essas experiências, muitas vezes associadas à falta de oxigênio no cérebro. Os neurotransmissores liberados em situações de perigo iminente podem criar sensações intensas de paz ou despersonalização, levantando questões sobre consciência e evolução, além de auxiliar no entendimento do que ocorre à beira da morte.

Entenda como o vício está ligado a traumas profundos, diz especialista

Gabor Maté, médico especialista em dependência, argumenta que as alterações cerebrais em viciados são sintomas de traumas profundos, e não a causa da dependência. Ele sugere que a busca por alívio da dor leva pacientes a usarem substâncias químicas. Em seu livro, Maté explora como a dependência pode surgir de comportamentos em busca de prazer, como jogos de azar e uso de tecnologia. Ele defende a compreensão dos mecanismos biológicos do vício para melhor tratamento e menciona o uso de terapia com substâncias psicodélicas como uma opção promissora para curar traumas e aliviar a dependência.

Cientistas revelam que neurônios podem mudar de identidade em estudo inovador

Um estudo inovador realizado por Braingeneers, da UC Santa Cruz e UC San Francisco, revela que neurônios inibitórios podem mudar de identidade em organoides 3D, desafiando a noção de que são imutáveis após sua formação. A pesquisa demonstrou que a identidade neuronal é mais flexível, e que as condições ambientais influenciam essa plasticidade. Os cientistas descobriram que neurônios da somatostatina podem se transformar em neurônios PV+, o que sugere que mudanças similares podem ocorrer em células vivas. Essa descoberta abre novas perspectivas para o estudo de doenças neurológicas e terapias de reprogramação celular.

Cientistas realizam mapeamento inovador do cérebro de camundongo

Uma equipe de mais de cem cientistas conseguiu mapear a atividade e estrutura de células em um milímetro cúbico do cérebro de um camundongo, acumulando dados equivalentes a 22 anos de vídeo em alta definição. Esta conquista marca um importante avanço na neurociência, possibilitando o estudo de mais de 200 mil neurônios e suas conexões. O projeto, financiado por meio de uma iniciativa dos Institutos Nacionais de Saúde, busca não apenas entender melhor como funciona o cérebro, mas também desenvolver novas terapias para distúrbios psicológicos. Os pesquisadores estão confiantes em mapear o cérebro completo.