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Descoberta de vespa fóssil intrigante desafia nossa compreensão do Cretáceo

Paleontólogos identificaram uma nova espécie de vespa parasita, Sirenobethylus charybdis, preservada em âmbar e datando de 99 milhões de anos. Este inseto apresenta uma estrutura abdominal peculiar, semelhante a plantas carnívoras, que lhe permitia capturar outros insetos como hospedeiros. As análises de 16 espécimes encontrados em Myanmar revelaram que essa estrutura era móvel, possibilitando a captura de presas. Após a injeção de ovos, as larvas se alimentavam do hospedeiro até consumi-lo. Essa descoberta é significativa para entender a diversidade de insetos no Cretáceo, além de apresentar questões éticas sobre pesquisas em âmbar da região.

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Tempestade pré-histórica revela tragédia de pterossauros bebês

Um novo estudo revelou que dois bebês pterossauros, que morreram há cerca de 150 milhões de anos, foram vítimas de uma violenta tempestade. Os fósseis, chamados Lucky e Lucky II, foram encontrados na Alemanha, e suas fraturas indicam que foram arrastados para uma lagoa. Após ficarem submersos, a lama os preservou de maneira excepcional. Estes fósseis ajudaram a esclarecer o mistério sobre por que pequenos pterossauros são mais encontrados na região em comparação com os adultos. O estudo indica ainda que as tempestades jogavam os pterossauros jovens para dentro das lagoas, resultando em sua rápida fossilização.

Descobertas na China: Ovos de dinossauro de 86 milhões de anos revelam segredos climáticos

Cientistas na China descobriram 28 ovos de dinossauro com cerca de 86 milhões de anos na reserva fóssil de Qinglongshan, utilizando uma técnica de 'relógio atômico' para datá-los. Esse método, conhecido como datação urânio-chumbo, revelou que os ovos pertencem à espécie Placoolithus tumiaolingensis. Os pesquisadores acreditam que a datação pode fornecer informações valiosas sobre como os dinossauros se adaptaram a um clima em resfriamento. Este achado é significativo para a paleontologia, pois marca a primeira datação confiável na reserva e poderá ajudar a entender o comportamento de nidificação dos dinossauros.

Crânio de 300 mil anos na Grécia revela nova verdade sobre a evolução humana

Um crânio com aproximadamente 300.000 anos, encontrado na Caverna de Petralona, na Grécia, teve sua classificação reavaliada. Estudo recente indica que o fóssil não pertence aos humanos modernos ou neandertais, mas a uma população distinta do Homo heidelbergensis. Técnicas de datação por urânio em camadas de calcita, onde o crânio estava incrustado, possibilitaram essa nova estimativa de idade. O paleoantropólogo Chris Stringer confirmou que essa descoberta revela a coexistência de diferentes grupos arcaicos na Europa no final do Pleistoceno Médio, aprimorando nossa compreensão da evolução humana e suas complexas interações.

Cientistas revelam fóssil de baleia que lembra Pokémon e desvenda evolução marinha

Recentemente, paleontólogos identificaram uma nova espécie de ancestral das baleias, o Janjucetus dullardi, encontrada em uma praia na Austrália. Este fóssil, datado de 25 milhões de anos, revela detalhes fascinantes sobre a evolução dos cetáceos. Com um focinho que lembra um tubarão, dentes afiados e olhos grandes, este predador de 3 metros parece uma mistura de baleia, foca e Pokémon. A descoberta, realizada por um caçador de fósseis amador, contribui para a compreensão de como estes antigos cetáceos se adaptaram ao meio ambiente, oferecendo importantes insights sobre a vida marinha e mudanças climáticas.

Descoberta de fóssil revela mamífero da Era dos Dinossauros na Patagônia

Cientistas da Universidade do Chile descobriram um fóssil de um pequeno mamífero chamado Yeutherium pressor, na Patagônia, que viveu há milhões de anos, durante a Era dos Dinossauros. O fóssil, encontrado no vale do Rio de Las Chinas, é considerado o menor desse período encontrado na América do Sul. Pesando entre 30 e 40 gramas, acredita-se que o animal botava ovos ou tinha filhotes como os marsupiais. A descoberta foi descrita em um estudo publicado na revista Proceedings of The Royal Society B, realçando a importância de tal achado na paleontologia sul-americana.

Dinossauros pescoçudos foram dizimados por doença óssea no interior de SP

Pesquisadores descobriram fósseis de saurópodes no município de Ibirá, SP, que evidenciam patologias ósseas, especificamente osteomielite, uma doença que pode ser provocada por organismos infecciosos. Os fósseis, datados de cerca de 80 milhões de anos, revelaram que os dinossauros não apresentavam sinais de regeneração óssea, indicando que faleceram ainda sob a influência da doença. O estudo, que contou com apoio da FAPESP, sugere que as condições ambientais da região favoreciam a infecção, podendo também ter contribuído para a disseminação do patógeno entre muitos indivíduos da fauna daquela era.

Dinossauro com garganta semelhante a pássaro muda percepção sobre vocalizações pré-históricas

Pesquisadores descobriram um dinossauro herbívoro, denominado Pulaosaurus, que viveu há 163 milhões de anos na China, apresentando uma estrutura vocal semelhante à das aves. Esta descoberta pode revolucionar a forma como imaginamos os sons emitidos pelos dinossauros, tradicionalmente retratados como criaturas que rugem como monstros nos filmes. Em vez disso, a pesquisa sugere que os sons dessa espécie eram mais parecidos com o canto dos pássaros. O fóssil é um dos mais completos da época e apresenta características que podem ajudar a compreender as origens das vocalizações nos dinossauros em relação aos pássaros modernos.