curta.news

Entre a noite de 29 e a madrugada de 30 de julho, aproximadamente 800 meteoros foram observados em Santa Catarina, evidenciando o pico da chuva de meteoros Delta Aquáridas do Sul. O fenômeno astronômico, que coincide com a atividade da chuva Alpha Capricornídeas, gerou um alerta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Imagens capturadas em Monte Castelo mostraram intensa atividade celeste, ressaltando a importância da observação astronômica. A Delta Aquáridas, considerada uma das melhores chuvas para observação no Brasil, deve continuar até 23 de agosto com potencial significativo para a visualização nocturna.

Na pequena cidade de Monte Castelo, no Planalto Norte de Santa Catarina, um magnífico espetáculo surpreendeu os moradores: cerca de 800 meteoros da chuva Delta Aquáridas do Sul encantaram o céu nas noites de terça e quarta-feira. O astrônomo amador Jocimar Justino capturou o fenômeno incrível com suas câmeras, registrando o desempenho celestial entre 29 e 30 de julho. Esse evento é um lembrete da beleza do universo e da importância de estudar as chuvas de meteoros, que não apenas proporcionam um espetáculo visual, mas também contribuem para a ciência e a compreensão do Sistema Solar.

Nesta quinta-feira, 30 de julho, o Brasil terá a oportunidade de observar um incrível espetáculo celestial, com a chuva de meteoros Delta Aquáridas atingindo seu pico por volta das 20h. Durante esse evento, estima-se que entre 15 e 25 meteoros, muitas vezes chamados de estrelas cadentes, cruzem o céu próximo à Constelação de Aquário. Esses fenômenos são, na verdade, fragmentos de corpos celestes que entram na atmosfera terrestre. Para os amantes da astronomia e curiosos, esta é uma chance imperdível de testemunhar um dos mais belos eventos da natureza em noites estreladas.

Astrônomos da Universidade de Montreal anunciaram a descoberta de um novo exoplaneta, L 98-59 f, localizado a 35 anos-luz da Terra, em uma revisão dos dados do Observatório Europeu do Sul. Classificado como uma 'super-Terra', o planeta orbita sua estrela em 23 dias, possuindo condições que podem permitir a presença de água em estado líquido, essencial para a vida. Utilizando técnicas aprimoradas de análise, os cientistas puderam medir e caracterizar cinco planetas do sistema. A pesquisa, que será publicada na renomada revista The Astronomical Journal, destaca a importância de estudar mundos potencialmente habitáveis.

Duas chuvas de meteoros prometem iluminar o céu nas noites de quarta e quinta-feira, com o pico da Alpha Capricornídeos ocorrendo na madrugada de 30 a 31 de julho. O Observatório Nacional informou que a Alpha Capricornídeos têm uma taxa de cinco meteoros por hora, conhecidos por seu brilho intenso. Já a Delta Aquáridas do Sul, com uma taxa de 15 a 25 meteoros por hora, terá seu pico na madrugada de 31 de julho. Para mejores observações, recomenda-se locais afastados da poluição luminosa, focando nas constelações de Capricórnio e Aquário.

Na próxima segunda-feira (28), um asteroide de cerca de 67 metros de diâmetro, nomeado 2025 WO, passará a aproximadamente 633 mil quilômetros da Terra. Esta distância, embora considerada próxima no contexto astronômico, não representa riscos de colisão, segundo a NASA. O asteroide possui dimensões semelhantes a um prédio de 20 andares e faz parte de uma série de aproximações de corpos celestes, onde outros quatro asteroides também estarão nas proximidades entre os dias 25 e 28. A NASA assegura que as trajetórias dos asteroides estão seguras, sendo que 2025 WO não é considerado potencialmente perigoso.

Um novo estudo da NASA de observações do exoplaneta K2-18b, que está a 124 anos-luz da Terra, não confirma a presença de uma bioassinatura inicialmente indicada por pesquisadores de Cambridge. A análise mais recente revelou que o planeta contém água, possivelmente em forma de um vasto oceano, mas não encontrou fortes evidências de dimetil sulfeto (DMS), um gás que na Terra é gerado apenas por organismos vivos. Apesar da riqueza em água do exoplaneta, a ausência de resposta conclusiva sobre a existência de DMS sugere que a vida alienígena pode não estar presente nesse mundo distante.