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Um estudo liderado por pesquisadores da Unesp sugere a possível existência do 'Planeta 9' em nosso Sistema Solar, um conceito que se arrasta desde o século 19. A pesquisa, publicada na revista Icarus, examina como tal planeta poderia influenciar a formação e trajetória de cometas observados, especialmente nas áreas do Cinturão de Kuiper e Nuvem de Oort. As simulações mostraram que a introdução do Planeta 9 poderia alinhar objetos transnetunianos e afetar a evolução do Sistema Solar ao longo de bilhões de anos, embora sua detecção permaneça desafiadora devido à sua remota localização.

O cometa C/2024 G3 Atlas, avistado em Patos de Minas, MG, é um fenômeno excepcional, considerado raro por seu intenso brilho. Descoberto em 2024 por um sistema de alerta da Universidade do Havaí, o cometa pode ser visto a olho nu ao longo desta semana, com condições atmosféricas favoráveis, como um céu limpo. Astrônomos afirmam que, apesar de ser um dos mais brilhantes em anos, a melhor fase de observação já passou, pois o cometa perderá visibilidade à medida que se afasta do Sol. Seu brilho impressionante chama a atenção de amantes da astronomia em todo o Brasil.

Renato Poltronieri, um astrônomo amador de Nhandeara, registrou a passagem do cometa C2024 Atlas G3 no último domingo. Este cometa é considerado raro e pode se destacar como o mais brilhante de 2025. Ele começou a ser observado durante o pôr do sol na quinta-feira anterior, dia 16. Poltronieri explicou que é possível vê-lo a olho nu, embora seu brilho esteja diminuindo com o tempo. Além disso, o núcleo do cometa aparenta ter sofrido uma explosão, resultando em uma cauda impressionante. As imagens foram capturadas com dificuldade em meio a nuvens e chuvas.

No domingo (19), Ivan da Silva Mérico, analista de dados, conseguiu registrar a passagem do cometa C/2024 G3 (ATLAS) em Vila Velha. O cometa, possivelmente o mais brilhante de 2025, foi avistado entre 19h10 e 19h30, na direção do pôr do sol. Especialistas afirmam que, ao se afastar do Sol e da Terra, o brilho do cometa diminuirá, podendo ser novamente visível a olho nu apenas em 100 mil anos. No entanto, nesta segunda-feira (20), ele ainda poderá ser observado com binóculos ou telescópios, conforme orientações da equipe do Projeto Exoss.

Entre os dias 13 e 18 de janeiro de 2025, o cometa C/2024 G3 (ATLAS), considerado o mais brilhante do ano, poderá ser observado no Brasil, principalmente no Hemisfério Sul. Descoberto em abril de 2024 pela NASA, o cometa é uma rara oportunidade de visualização, pois levará 160 mil anos para retornar. Para observá-lo, é aconselhável utilizar binóculos ou telescópios, especialmente a partir do pôr do sol, olhando para o Oeste. Locais afastados de grandes centros urbanos e com céu limpo são ideais. O momento mais favorável para a visualização é na terça-feira, 14 de janeiro.

A primeira chuva de meteoros de 2025, conhecida como Quadrântidas, atinge seu pico nesta semana. Começando em 12 de dezembro, o evento vai durar cerca de 30 dias, com seu auge ocorrendo na madrugada de sexta-feira, 3 de janeiro. Durante o pico, estima-se que até 110 meteoros possam ser visíveis por hora no Hemisfério Norte, mas no Hemisfério Sul, como em São Paulo, a visualização será bem menos intensa, com apenas sete meteoros por hora. Os meteoros se originam de fragmentos do cometa 2003 EH1 e entram na atmosfera a 41 km/s.

Pesquisadores da NASA identificaram sete novos objetos, chamada de 'cometas escuros', que se comportam como cometas, mas não possuem cauda visível. O primeiro relato dessa categoria ocorreu há apenas dois anos, e esses corpos celestes apresentam movimentações anômalas que intrigam os cientistas. Inicialmente, a suspeita surgiu do asteroide 2003 RM, que desviou de sua órbita de forma inusitada. Agora, com um total crescente de cometas escuros, os pesquisadores buscam entender se há características distintas entre eles, suas origens e a possibilidade de conter gelo em sua composição.