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Notícias em 1 parágrafo!

Cientistas revelam que neurônios podem mudar de identidade em estudo inovador

Um estudo inovador realizado por Braingeneers, da UC Santa Cruz e UC San Francisco, revela que neurônios inibitórios podem mudar de identidade em organoides 3D, desafiando a noção de que são imutáveis após sua formação. A pesquisa demonstrou que a identidade neuronal é mais flexível, e que as condições ambientais influenciam essa plasticidade. Os cientistas descobriram que neurônios da somatostatina podem se transformar em neurônios PV+, o que sugere que mudanças similares podem ocorrer em células vivas. Essa descoberta abre novas perspectivas para o estudo de doenças neurológicas e terapias de reprogramação celular.

Cientistas realizam mapeamento inovador do cérebro de camundongo

Uma equipe de mais de cem cientistas conseguiu mapear a atividade e estrutura de células em um milímetro cúbico do cérebro de um camundongo, acumulando dados equivalentes a 22 anos de vídeo em alta definição. Esta conquista marca um importante avanço na neurociência, possibilitando o estudo de mais de 200 mil neurônios e suas conexões. O projeto, financiado por meio de uma iniciativa dos Institutos Nacionais de Saúde, busca não apenas entender melhor como funciona o cérebro, mas também desenvolver novas terapias para distúrbios psicológicos. Os pesquisadores estão confiantes em mapear o cérebro completo.

Novo estudo revela como a ilusão do buraco em expansão engana o cérebro

Um estudo recente revela o funcionamento da ilusão do buraco em expansão, um fenômeno que engana a percepção visual. Pesquisadores desenvolveram um modelo computacional que simula a atuação das células da retina ao observar um ponto escuro que parece aumentar. A ilusão ocorre quando células ganglionares da retina enviam mensagens contraditórias ao cérebro, causando confusão sobre o tamanho do buraco. Esse processo dá origem à impressão de movimento, resultando em uma sensação enganosa. Os achados aumentam a compreensão teórica da percepção visual e podem ter implicações importantes para o entendimento da neurociência.

Inovação transforma pensamentos de mulher paralisada em fala quase em tempo real

Pesquisadores da Califórnia revelaram um avanço significativo em implantes cerebrais, permitindo que uma mulher paralisada transforme seus pensamentos em fala quase em tempo real. A tecnologia, que conecta ondas cerebrais a um computador, resultou em um atraso de apenas 80 milissegundos na conversão de ideias em voz, uma melhoria notável em relação ao método anterior que tinha um atraso de oito segundos. Esse progresso oferece esperança a muitos que perderam a capacidade de se comunicar, permitindo uma interação mais fluida. A mulher, Ann, sonha em se tornar conselheira universitária, avançando assim sua qualidade de vida.

Inteligência artificial e o futuro da neurociência no Brasil

A inteligência artificial se mostra promissora na neurociência, segundo Edgard Morya, coordenador do Instituto Santos Dumont. Ele destaca que, apesar de suas capacidades, a IA não pode substituir a complexidade do cérebro humano. Com o avanço da tecnologia, dispositivos inteligentes podem fornecer dados sobre saúde, antecipando possíveis problemas futuros. No entanto, a necessidade de investimentos em educação e desenvolvimento humano é crucial para o Brasil não ficar para trás. Morya salienta que a solução para as questões atuais deve preceder inovações, adiantando a integração da IA com a saúde através da internet das coisas médicas.

Por que robôs ainda não conseguem decifrar charadas

Em Amsterdã, o professor Filip Ilievski investiga as limitações da inteligência artificial (IA) na resolução de charadas e problemas de lógica, destacando a facilidade humana de aplicar o bom senso. Ele explica que, atualmente, a IA carece de uma estrutura de raciocínio temporal adequada, o que dificulta a interpretação de uma questão simples sobre a vida de Mable. Embora a IA seja eficaz no reconhecimento de padrões, sua inabilidade em lidar com raciocínios mais complexos levanta questões sobre como equiparar o funcionamento da mente humana com a lógica das máquinas, revelando um entendimento limitado de ambos os sistemas.

Pesquisadores realizam mapeamento sem precedentes do cérebro da mosca-da-fruta

Um consórcio internacional de cientistas concluiu, pela primeira vez, o mapeamento completo dos 139.255 neurônios de um cérebro adulto da mosca-da-fruta, revelando suas interconexões. O projeto FlyWire, iniciado em 2019 pela Universidade de Princeton, envolveu centenas de pesquisadores e resultou em publicações na revista Nature. Este trabalho é crucial para entender as funções cerebrais e pode ajudar a desvendar doenças mentais no futuro. Os diagramas cerebrais permitirão que neurocientistas explorem como os neurônios interagem, oferecendo um novo paradigma para investigar como nossos cérebros funcionam em saúde e patologia.

Estudo do cérebro da mosca revela segredos sobre o pensamento humano

Cientistas realizaram um estudo inovador sobre o cérebro da mosca, identificando a posição, forma e funções de suas 130 mil células e 50 milhões de conexões. Este trabalho, considerado um avanço significativo, oferece novas percepções sobre o pensamento humano e como a rede celular do cérebro interage conosco e com o ambiente. Os neurocientistas acreditam que esse mapeamento, feito pela primeira vez com tal precisão, pode resultar em melhores entendimentos sobre cérebros saudáveis e anômalos. O chamado conectoma da mosca é um passo importante para futuras pesquisas, incluindo a possibilidade de mapear o cérebro humano.