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Cientistas quebram limites da física ao superaquecem ouro sem derretê-lo

Cientistas desafiaram uma das teorias fundamentais da física ao superaquecem o ouro a temperaturas extremas sem que o metal perdesse sua estrutura sólida. Esse feito contradiz a 'Catástrofe da Entropia', teoria que estabelece limites para a estabilidade dos sólidos ao aumentarem a temperatura. Ao usar lasers ultrarrápidos, a equipe conseguiu aquecer camadas finas de ouro a até 19 mil Kelvin, sem que os átomos se reorganizassem em líquido. Os resultados do estudo, publicados na revista Nature, sugerem que modelos científicos sobre a condição da matéria em alta energia devem ser revisados, abrindo novas possibilidades de pesquisa.

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Nova supernova desafia teorias sobre evolução estelar

Astrônomos descobriram uma nova supernova, denominada SN2021yfj, que desafiou teorias sobre a evolução estelar, revelando uma camada interna de elementos pesados antes de sua explosão. Este fenômeno raro, registrado em setembro de 2021, apresentou características incomuns: a estrela perdeu suas camadas externas de hidrogênio e hélio, deixando expostos componentes como silício e enxofre, que normalmente não são observados em estrelas moribundas. A descoberta fornece evidências diretas sobre a estrutura estelar e sugere que as estrelas podem passar por perdas extremas de massa antes da explosão. Estudos continuam para entender melhor essa nova supernova.

Matemáticos buscam reescrever a relatividade de Einstein com novas ferramentas

Uma equipe de matemáticos da Universidade de Viena, liderada por Clemens Sämann e Michael Kunzinger, desenvolveu novas ferramentas matemáticas para melhorar a Teoria da Relatividade de Einstein, que enfrenta limitações ao descrever o espaço-tempo sob condições não suaves, como buracos negros. Desde sua viagem de volta da Itália, eles buscaram alternativas ao cálculo tradicional e descobriram métodos para estimar a curvatura do espaço-tempo, mesmo em regiões com irregularidades. Essa nova abordagem pode permitir a aplicação dos teoremas relacionados à relatividade em contextos mais realistas, aproximando a teoria da realidade física moderna e desafiando visões estabelecidas.

Mecânica quântica: um século de mistérios e descobertas intrigantes

Cem anos após sua fundação, a mecânica quântica permanece um dos ramos mais complexos da física. Originada com o trabalho de Werner Heisenberg em 1925, a teoria descreve fenômenos subatômicos que desafiam a intuição. A mecânica quântica propõe que partículas não têm posições definidas até serem observadas, apresentando comportamentos probabilísticos. Seu desenvolvimento envolveu contribuições de outros cientistas, como Max Planck e Albert Einstein, que estabeleceram fundamentos cruciais. Apesar de sua complexidade, a teoria é rigorosamente testada e apresenta aplicações revolucionárias, como criptografia avançada e comunicação segura, enquanto suas implicações filosóficas continuam a instigar debates.

Gravidade como prova de que vivemos em uma simulação?

Um estudo recente propõe que a gravidade pode ser uma manifestação de uma simulação computacional criada por civilizações avançadas. Formulada por Nick Bostrom, a hipótese sugere que nossa realidade é uma simulação ultrassofisticada. Melvin Vopson, da Universidade de Portsmouth, argumenta que a gravidade, em vez de ser uma propriedade fundamental do espaço-tempo, pode resultar de operações computacionais visando otimizar a informação. Ele relaciona a gravidade à “pixelização” do espaço-tempo, onde partículas armazenam informações. Se confirmada, essa teoria desafiaria muitos princípios da física moderna, incluindo a termodinâmica.

Fim do universo pode chegar mais cedo do que se pensava

Um novo estudo da Universidade de Radboud indica que o fim do Universo pode ocorrer antes do previsto, com um novo tempo estimado de 10 elevado a 78ª potência de anos. Apesar da perspectiva assustadora, os cientistas garantem que não há motivo para pânico, já que a Terra deve desaparecer muito antes desse evento cósmico. Em um bilhão de anos, as condições no planeta se tornarão inóspitas devido ao aumento do brilho solar, levando à evaporação dos oceanos. Em cerca de 8 bilhões de anos, o Sol poderá engolir a Terra, que já estará estéril e sem vida.

Cientistas realizam transmutação de chumbo em ouro com acelerador de partículas

Cientistas do CERN, na Suíça, alcançaram um feito inédito ao transformar chumbo em ouro utilizando um acelerador de partículas. O processo, que ocorre em frações de segundos e a um custo elevado, consiste em colidir feixes de átomos de chumbo em altas velocidades, resultando na ejeção de prótons. No experimento, medido entre 2015 e 2018, foram gerados cerca de 86 bilhões de núcleos de ouro, mas sua instabilidade impossibilita a utilização prática. Embora não tenham planos de produzir ouro em larga escala, a pesquisa contribui para melhorar a compreensão das interações nucleares no acelerador LHC.

CERN transforma chumbo em ouro em experimento revolucionário

Cientistas do CERN realizaram um experimento no Grande Colisor de Hádrons (LHC) que conseguiu transformar átomos de chumbo em ouro por frações de segundo. Através de colisões de partículas em altíssima energia, os pesquisadores conseguiram remover prótons do núcleo do chumbo, resultando temporariamente na criação de átomos de ouro instáveis. Embora tenham sido gerados cerca de 86 bilhões de núcleos de ouro entre 2015 e 2018, o total é extremamente diminuto, sem valor comercial e durando apenas um microssegundo. O feito, porém, traz avanços significativos no estudo das interações atômicas e partículas de luz.